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Prefeitura estreia 2º episódio de série com relatos de moradores sobre a cidade

Exibição será nesta quinta-feira (27/10), às 9h, no canal do YouTube da Secretaria de Cultura

O simpático casal Joel e Nancy são os protagonistas do segundo episódio da série “Histórias de nossa gente: memórias afetivas sobre a cidade”, que a Prefeitura de Hortolândia estreia, nesta quinta-feira (27/10). A exibição será, às 9h, no canal do YouTube da Secretaria de Cultura. O trailer do episódio está disponível por meio deste LINK.

A série de três episódios, produzida pela Secretaria de Cultura, busca valorizar a memória de Hortolândia a partir das histórias de pessoas que ajudaram a construir a cidade. Em seus relatos, os moradores recordam seus afetos e ofícios que se refletem no desenvolvimento do município.  

Joel Soares de Carvalho e Nancy Onória de Carvalho moram na Vila Real. A gravação do depoimento do casal foi feita na residência deles, em 2017, numa sala cheia de memórias, violas, chapéus, fotos e muita poesia. Joel foi violeiro, catireiro, radialista e jogador de futebol. Nancy foi uma dedicada dona de casa que, junto com o marido, criou um casal de filhos. Na época, Joel estava com 83 anos e Nancy com 73 anos.

De acordo com a Secretaria de Cultura, o depoimento do casal foi registrado pelo projeto “Aqui somos todos migrantes”, contemplado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural), do governo do Estado, em 2017. Posteriormente, o material foi doado ao Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Junior, órgão da Prefeitura de Hortolândia. A história do casal inspirou a peça teatral “Andêmos”, do grupo Gato Coletivo Artístico, encenada em 2018, e que circulou pelo estado e foi apresentada no México.

O secretário de Cultura, Régis Athanázio Bueno, destaca a importância da série para preservar a história e a cultura do município. “As riquezas do nosso povo são suas histórias e memórias vividas nesta terra composta por pessoas de todas as partes do Brasil. Hortolândia exalta seu povo e cultiva os saberes ancestrais que seus moradores carregam, e essa série é um fragmento desse precioso propósito”, enaltece o secretário.

Moradores podem colaborar com a história da cidade

Em razão da série, a Prefeitura reforça que os moradores podem colaborar com a preservação da história da cidade. Quem quiser registrar sua história com a cidade pode entrar em contato com o Centro de Memória, por meio do telefone (19) 3865-2678, que se encarregará em fazer o registro em vídeo do depoimento da pessoa. O material irá compor o acervo do centro. O interessado deve autorizar o uso da imagem e voz pela Prefeitura para que o material possa ser utilizado posteriormente para fins institucionais do município.

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Centro de Memória de Hortolândia recebe visita do Estado para se tornar museu em breve

Agentes estaduais colheram informações e imagens para atualização de dados do espaço durante visita na sexta-feira (21/10)

O Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Junior, órgão da Prefeitura de Hortolândia, pode se tornar um museu em breve. Para isso, o espaço recebeu a visita do SISEM (Sistema Estadual de Museus), vinculado ao governo do Estado, na sexta-feira (21/10). As agentes estaduais foram recebidas pelo secretário adjunto de Cultura, Claudinei Prazeres de Barros, e pela equipe do centro. 

A visita integra o trabalho de avaliação e atualização de cadastro realizado pelo órgão estadual. As agentes técnicas Ana Carolina Xavier Ávila, do SISEM, e Carolina Rocha Teixeira, da ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), organização social parceira do governo estadual, colheram informações e registraram imagens do espaço. A partir dos dados obtidos, será feito um relatório com indicações de adequações e critérios para que o Centro de Memória busque atingir padrões internacionais de preservação e exposição do acervo. A visita faz parte do Mapeamento Estadual de Museus, Centro de Memórias e Casas de Cultura do SISEM.

De acordo com a Secretaria de Cultura, ao estar cadastrado no SISEM, o Centro de Memória está apto a receber orientação técnica gratuita para melhorar e adequar cuidados com a manutenção do acervo e tratamento técnico de dados. O trabalho de orientação inclui, ainda, capacitação para a equipe que atua no espaço. 

Com o cadastro no SISEM, o Centro de Memória também dá mais um importante passo para se tornar, em breve, o primeiro museu do município. Ao atingir esse status, o centro poderá receber recursos e apoios institucionais do poder público e da iniciativa privada para consolidação e ampliação de suas atividades e projetos.

“Acompanhamos essa importante visita, e entendemos que é um passo importante para garantir a relevância que Hortolândia merece na preservação da memória do município. Queremos ser reconhecidos como uma cidade que respeita e resguarda a história do seu povo para as gerações do presente e do futuro”, destaca o secretário adjunto de Cultura, Claudinei Prazeres de Barros. 

Antiga Estação Jacuba

O Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Júnior fica na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. O espaço funciona de terça à sexta-feira, das 9h às 16h. O local também abre no último fim de semana de cada mês para visitação. 

O centro é uma viagem no tempo que o público pode conhecer a história do município. O espaço ocupa o prédio da antiga estação ferroviária Jacuba, que foi restaurado pela Prefeitura e inaugurado em 2014. O espaço guarda parte importante da história da cidade, com um acervo de objetos, fotos e materiais antigos.

Exposição sobre Mestre Chiquinho

Atualmente, o centro está com a exposição “Chiquinho: trajetória e legado do mestre do mundo”, em homenagem a Mestre Chiquinho, morador ilustre da cidade. 

A exposição, inaugurada em dezembro de 2021, reúne cerca de 100 objetos, dentre fotos, vestimentas, fantasias e outros itens, que fazem parte dos acervos pessoal de Mestre Chiquinho e do próprio centro. Um dos itens de destaque é uma foto antiga do avô de Mestre Chiquinho, que de acordo com ele, tem mais de 100 anos. “É a foto mais antiga da exposição”, conta o homenageado.

Durante a visita ao centro, que fica ao lado da via férrea, o público poderá ainda ter a sorte de ver o trem passar. Por motivo de segurança, o centro reforça a orientação para os visitantes que queiram tirar fotos ou fazer vídeos da passagem do trem para que permaneçam na área externa cercada com grade. 

Após o passeio, o público pode ainda descansar e usufruir a área externa do centro, onde há árvores frutíferas (duas mangueiras e uma caramboleira) que oferecem sombras acolhedoras, principalmente nos dias de sol forte. Outra atração verde do centro é o exemplar de uma espécie arbórea popularmente chamada “árvore-do-viajante”, que foi plantada na época da restauração do prédio. A espécie, originária de Madagascar, tem principal característica a copa em forma de leque. Suas folhas são grandes, parecidas com as da bananeira. Em razão disso, a planta acumula água, que servia para matar a sede dos viajantes, motivo pelo qual recebeu o nome popular.

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Sarau “Parada Poética” da Prefeitura de Hortolândia terá convidada especial: Dona Edite

Evento será na segunda-feira (03/10), às 19h, no Centro de Memória

A poesia tem o poder de iluminar a vida das pessoas. Que o diga Dona Edite (foto). A intrépida senhora de 80 anos é a convidada especial do sarau “Parada Poética”, que a Prefeitura de Hortolândia realiza na segunda-feira (03/10). O evento será, às 19h, no Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Junior, localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. 

Mineira da pacata cidade de Pirapora, Edite Marques da Silva, mais conhecida como Dona Edite, teve uma vida atribulada. Após o falecimento da irmã mais velha, Edite se mudou para São Paulo, onde trabalhou para sustentar a família. Nos anos de 1980, aposentou-se em razão de uma doença que a fez perder a visão. Com coragem e muito amor pela poesia, nos anos 2000, Edite começou a frequentar o conhecido sarau da Cooperifa, na periferia da cidade de São Paulo, onde hoje é uma das participantes mais queridas e estimadas. Com a ajuda do sarau, Dona Edite lançou um CD em que declama poesias.   

Declamar poesias

Além de se encantar com a presença de Dona Edite, o público poderá soltar a voz para declamar poesias ou textos literários de autoria própria ou de autores conhecidos no sarau “Parada Poética”. 

Para participar, é só comparecer no dia do evento. A curadoria é do músico, escritor e mestre de cerimônia Renan Inquérito, criador do sarau. O evento terá ainda as intervenções musicais do DJ Viny e seus toca-discos. O sarau tem classificação indicativa para pessoas com idade a partir de 16 anos. Além disso, o evento terá área de alimentação com food trucks.

Parada Poética

O sarau foi criado pelo poeta e rapper Renan Inquérito, em 2013, e desde então já se tornou um evento de referência na região. O poeta já é conhecido em Hortolândia. Em 2019 e 2020, em parceria com a Prefeitura, Renan realizou o sarau “Aqui Trem Poesia”. Já em 2021, em virtude da pandemia, o evento teve edições on-line ao vivo. 

A primeira edição do sarau aconteceu em março deste ano, com a participação de Fernando Anitelli, líder do grupo Teatro Mágico. As demais edições já tiveram os rappers Gog e Fabio Brazza, a cantora Ellen Oléria e o poeta Sergio Vaz, o rapper RAPadura Xique-Chico, o músico Enok Virgulino e o rapper Rashid.

Crédito da foto: Site do Museu da Pessoa

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Centro de Memória de Hortolândia comemora 8 anos com uma visita especial

Espaço da Prefeitura recebeu a visita de dona Anna Camargo, de 90 anos, uma das moradoras mais antigas da cidade, nesta quarta-feira (28/09)  

O Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Júnior, órgão da Prefeitura de Hortolândia, é uma das principais atrações culturais da cidade. O espaço comemorou o aniversário de oito anos com uma visita especial, nesta quarta-feira (28/09). O centro recebeu a moradora Anna Camargo (foto), de 90 anos. Residente da região do Remanso Campineiro, dona Anna é da família Camargo, uma das mais tradicionais da cidade e que tem importância histórica no surgimento e desenvolvimento de Hortolândia. Dona Anna é filha de Sabina Baptista Camargo, que dá nome a uma das principais avenidas do município. 

A ilustre moradora, acompanhada pela sobrinha Maria Luiza França, fez uma visita monitorada com a equipe do centro. Um dos espaços que mais atraiu a atenção de Dona Anna foi a “Sala das Famílias”, que reúne imagens de moradores antigos da cidade. Dona Anna se encantou ao reconhecer fotos antigas de vários parentes e familiares. 

“É a primeira vez que visito o Centro de Memória. Achei um lugar bonito. Gostei muito das fotos antigas, que me trouxeram lembranças boas. Moro em Hortolândia desde que eu nasci. A cidade está bonita hoje. Quando eu era mocinha, não havia nada aqui. Hoje, Hortolândia é um lugar muito bom para morar”, elogiou Dona Anna, esbanjando vivacidade. 

Dona Anna, que já trabalhou como costureira, também é uma das pessoas que participaram dos documentários “Histórias de nossa gente” e “Cem anos de história nos trilhos da Estação Jacuba”, produzidos pela Prefeitura e disponíveis no canal do YouTube da Secretaria de Cultura.

Antiga Estação Jacuba

O Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Júnior fica na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. O espaço funciona de terça à sexta-feira, das 9h às 16h. O local também abre no último fim de semana de cada mês para visitação. 

O centro é uma viagem no tempo que o público pode conhecer a história do município. O espaço ocupa o prédio da antiga estação ferroviária Jacuba, que foi restaurado pela Prefeitura e inaugurado em 2014. O espaço guarda parte importante da história da cidade, com um acervo de objetos, fotos e materiais antigos.

O Centro de Memória oferece dois atrativos tecnológicos para o público. O primeiro é uma câmera de monitoramento de trens que passam na via férrea ao lado do local. A câmera, do modelo 360º, funciona 24 horas. As imagens da câmera são exibidas em tempo real no canal no YouTube do grupo Railcam Brasil. O equipamento foi inaugurado no evento “Café Com Viola”, realizado, em maio deste ano, pela Prefeitura em comemoração ao 31º aniversário de emancipação política de Hortolândia.

O fornecimento e a instalação do equipamento foram feitos pelo grupo Railcam Brasil, que reúne admiradores e fãs de trens e ferrovias do Brasil e de outros países. Hortolândia é o segundo município a receber a câmera. A iniciativa conta com o apoio da empresa Rumo e da Prefeitura. O outro atrativo é Wi-Fi, cujo uso é gratuito somente para visitantes, mediante uso de senha, fornecida pelo centro. O sistema também foi oferecido pelo grupo Railcam Brasil.

Exposição sobre Mestre Chiquinho

Atualmente, o centro está com a exposição “Chiquinho: trajetória e legado do mestre do mundo”, em homenagem a Mestre Chiquinho, morador ilustre da cidade.  

A exposição, inaugurada em dezembro de 2021, reúne cerca de 100 objetos, dentre fotos, vestimentas, fantasias e outros itens, que fazem parte dos acervos pessoal de Mestre Chiquinho e do próprio centro. Um dos itens de destaque é uma foto antiga do avô de Mestre Chiquinho, que de acordo com ele, tem mais de 100 anos. “É a foto mais antiga da exposição”, conta o homenageado.

Durante a visita ao centro, que fica ao lado da via férrea, o público poderá ainda ter a sorte de ver o trem passar. Por motivo de segurança, o centro reforça a orientação para os visitantes que queiram tirar fotos ou fazer vídeos da passagem do trem para que permaneçam na área externa cercada com grade. 

Após o passeio, o público pode ainda descansar e usufruir a área externa do centro, onde há árvores frutíferas (duas mangueiras e uma caramboleira) que oferecem sombras acolhedoras, principalmente nos dias de sol forte. Outra atração verde do centro é o exemplar de uma espécie arbórea popularmente chamada “árvore-do-viajante”, que foi plantada na época da restauração do prédio. De acordo com a engenheira agrônoma da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alynne Sant’Anna, a árvore é de utilização ornamental. 

“É uma espécie que serve mais para uso paisagístico em jardins ou áreas verdes de grande extensão. Ela tem estrutura e tronco parecidos com a da bananeira. Porém, seu fruto não é comestível. Outra característica é a copa em forma de leque. A espécie é originária de Madagascar”, explica Alynne. 

Já de acordo com informações levantadas pela Secretaria de Cultura, o nome científico da espécie é Ravenala madagascariensis. Suas folhas são grandes, também parecidas com as da bananeira. Em razão disso, a planta acumula água, que servia para matar a sede dos viajantes, motivo pelo qual recebeu seu nome popular.

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Árvore-do-viajante dá boas-vindas a visitantes do Centro de Memória de Hortolândia

Espaço cultural da Prefeitura estará aberto neste sábado e domingo (24 e 25/09)

Que tal aproveitar o fim de semana para fazer um programa cultural? A dica da Prefeitura de Hortolândia é visitar o Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Junior. O espaço estará aberto, neste sábado e domingo (23 e 24/09), das 9h às 16h. O centro fica na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. O espaço abre todo último fim de semana de cada mês para visitação. 

O centro é uma viagem no tempo que o público pode conhecer a história do município. O espaço ocupa o prédio da antiga estação ferroviária Jacuba, que foi restaurado pela Prefeitura e inaugurado em 2014. O espaço guarda parte importante da história da cidade, com um acervo de objetos, fotos e materiais antigos.

Já na entrada, os visitantes se deparam com uma atração: um exemplar de uma espécie arbórea popularmente chamada “árvore-do-viajante” (foto), que foi plantada na época da restauração do prédio. De acordo com a engenheira agrônoma da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alynne Sant’Anna, a árvore é de utilização ornamental. 

“É uma espécie que serve mais para uso paisagístico em jardins ou áreas verdes de grande extensão. Ela tem estrutura e tronco parecidos com a da bananeira. Porém, seu fruto não é comestível. Outra característica é a copa em forma de leque. A espécie é originária de Madagascar”, explica Alynne. 

Já de acordo com informações levantadas pela Secretaria de Cultura, o nome científico da espécie é Ravenala madagascariensis. Suas folhas são grandes, também parecidas com as da bananeira. Em razão disso, a planta acumula água, que servia para matar a sede dos viajantes, motivo pelo qual recebeu seu nome popular.

Atrativos tecnológicos

O Centro de Memória oferece dois atrativos tecnológicos para o público. O primeiro é uma câmera de monitoramento de trens que passam na via férrea ao lado do local. A câmera, do modelo 360º, funciona 24 horas. As imagens da câmera são exibidas em tempo real no canal no YouTube do grupo Railcam Brasil. O equipamento foi inaugurado no evento “Café Com Viola”, realizado, em maio deste ano, pela Prefeitura em comemoração ao 31º aniversário de emancipação política de Hortolândia.

O fornecimento e a instalação do equipamento foram feitos pelo grupo Railcam Brasil, que reúne admiradores e fãs de trens e ferrovias do Brasil e de outros países. Hortolândia é o segundo município a receber a câmera. A iniciativa conta com o apoio da empresa Rumo e da Prefeitura. O outro atrativo é Wi-Fi, cujo uso é gratuito somente para visitantes, mediante uso de senha, fornecida pelo centro. O sistema também foi oferecido pelo grupo Railcam Brasil.

Exposição sobre Mestre Chiquinho

Atualmente, o centro está com a exposição “Chiquinho: trajetória e legado do mestre do mundo”, em homenagem a Mestre Chiquinho, morador ilustre da cidade.  

A exposição, inaugurada em dezembro de 2021, reúne cerca de 100 objetos, dentre fotos, vestimentas, fantasias e outros itens, que fazem parte dos acervos pessoal de Mestre Chiquinho e do próprio centro. Um dos itens de destaque é uma foto antiga do avô de Mestre Chiquinho, que de acordo com ele, tem mais de 100 anos. “É a foto mais antiga da exposição”, conta o homenageado. 

Nascido em Arealva (SP), Mestre Chiquinho, cujo verdadeiro nome é Francisco Aparecido Borges de Almeida, mora em Hortolândia desde 1976. Ele é conhecido por seu trabalho de preservar tradições culturais populares na cidade. Nos anos 1980, ele ajudou a criar a Companhia de Santos Reis “Rosa dos Anjos”, que mantém viva a tradição da Folia de Reis. 

Mestre Chiquinho é também um dos criadores do grupo Pioneiros do Catira, em 2006, que faz apresentações de catira, estilo de dança popular cujo ritmo é conduzido pelas batidas dos pés e das mãos dos dançarinos. Ele ainda é um dos idealizadores da Orquestra de Viola de Hortolândia, criada em 2009, e que inicialmente chamava-se Orquestra de Viola Comitiva da Esperança. Mais recentemente, Mestre Chiquinho criou o grupo Rainhas do Catira, formado por mulheres. Desde 2006, em parceria com a Prefeitura, Mestre Chiquinho coordena e ministra aulas de violão e viola caipira.

Na exposição, os visitantes podem ainda conferir o documentário “Ao Mestre Chiquinho Com Carinho”. Com 30 minutos de duração, o documentário conta a vida do homenageado. O documentário apresenta entrevistas e depoimentos do próprio Mestre Chiquinho e de seus amigos, parentes, familiares e integrantes dos grupos coordenados por ele. 

O documentário foi realizado pela Secretaria de Cultura em parceria com a produtora Rumo Audiovisual. O município foi selecionado pelo programa “Juntos Pela Cultura”, iniciativa da associação Amigos da Arte em parceria com o governo do Estado, para produzir o documentário. A direção é de Diego Freitas e Julia Rany Campos Uzun. O documentário também está disponível no canal do YouTube da Secretaria de Cultura.

Durante a visita ao centro, que fica ao lado da via férrea, o público poderá ainda ter a sorte de ver o trem passar. Por motivo de segurança, o centro reforça a orientação para os visitantes que queiram tirar fotos ou fazer vídeos da passagem do trem para que permaneçam na área externa cercada com grade. Após o passeio, o público pode ainda descansar e usufruir a área externa do centro, onde há árvores frutíferas (duas mangueiras e uma caramboleira) que oferecem sombras acolhedoras, principalmente nos dias de sol forte.

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Rapper Rashid é atração do sarau Parada Poética

Evento será na segunda-feira (05/09), às 19h, no Centro de Memória

O rap é caracterizado pela poesia falada, que pode ser à capela ou com o acompanhamento de beatbox (percussão vocal) ou de música. Portanto, o rap tem tudo a ver com a arte de declamar versos proposta pelo sarau “Parada Poética”. A Prefeitura de Hortolândia realiza mais uma edição do evento, nesta segunda (05/09). A atração da vez será Rashid (foto), um dos principais artistas da atual cena do rap brasileiro. O sarau será, às 19h, no Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Junior, localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. O evento acontece na primeira segunda-feira de cada mês.

Rashid começou a soltar suas rimas em batalhas de MCs, na zona sul da cidade de São Paulo, em 2008. Desde então, já lançou três EPs (extended plays), três mixtapes e três discos. O poder de suas rimas o fizeram cruzar as fronteiras do Brasil. Em 2014, Rashid se apresentou no festival South by Southwest, no Texas (Estados Unidos), um dos mais importantes eventos de música alternativa do mundo. 

O rapper ampliou seu público com o disco “Tão real”, de 2020, no qual contou com as participações de Emicida e Rincon Sapiência, outros dois nomes fortes do rap brasileiro atual. Rashid também manda bem na arte literária. Em 2018, lançou o livro “Ideias que rimam mais que palavras – Vol.1”, que reúne crônicas que o rapper escreveu a partir das letras de suas músicas. O mais novo trabalho do artista é a música “Pílula vermelha pílula azul”, lançada em abril deste ano.

Declamar poesias

Além de conferir as rimas de Rashid, o público poderá soltar a voz para declamar poesias ou textos literários de autoria própria ou de autores conhecidos no sarau “Parada Poética”. 

Para participar, é só comparecer no dia do evento. A curadoria é do músico, escritor e mestre de cerimônia Renan Inquérito, criador do sarau. O evento terá ainda as intervenções musicais do DJ Viny e seus toca-discos. O sarau tem classificação indicativa para pessoas com idade a partir de 16 anos. Além disso, o evento terá área de alimentação com food trucks.

Novidades tecnológicas e exposição

Entre uma declamação poética e outra, o público poderá ainda conhecer o Centro de Memória. O espaço ocupa o prédio da antiga estação ferroviária Jacuba, que foi restaurado pela Prefeitura e inaugurado em 2014. O espaço guarda parte importante da história do município, com um acervo de objetos, fotos e materiais antigos. 

O Centro de Memória ainda oferece duas novidades tecnológicas para o público. A primeira é a câmera de monitoramento de trens que passam na via férrea ao lado do local. A câmera, do modelo 360º, funciona 24 horas. As imagens da câmera são exibidas em tempo real no canal no YouTube do grupo Railcam Brasil

O equipamento foi inaugurado no evento “Café Com Viola”, realizado, em maio, pela Prefeitura em comemoração ao 31º aniversário de emancipação política de Hortolândia. 

O fornecimento e a instalação do equipamento foram feitos pelo grupo Railcam Brasil, que reúne admiradores e fãs de trens e ferrovias do Brasil e de outros países. Hortolândia é o segundo município a receber a câmera. A iniciativa conta com o apoio da empresa Rumo e da Prefeitura. Além da câmera, o grupo disponibilizou o Wi-Fi gratuito no Centro de Memória, cujo uso é gratuito somente para visitantes, mediante uso de senha, fornecida pelo espaço. 

Outro atrativo do Centro de Memória é a exposição “Chiquinho: trajetória e legado do mestre do mundo”, em homenagem ao Mestre Chiquinho, um dos moradores mais ilustres da cidade. A exposição, inaugurada em dezembro de 2021, reúne cerca de 100 objetos, dentre fotos, vestimentas, fantasias e outros itens, que fazem parte dos acervos pessoal de Mestre Chiquinho e do próprio centro. Um dos itens de destaque é uma foto antiga do avô de Mestre Chiquinho, que de acordo com ele, tem mais de 100 anos. 

Parada Poética

O sarau foi criado pelo poeta e rapper Renan Inquérito, em 2013, e desde então já se tornou um evento de referência na região. O poeta já é conhecido em Hortolândia. Em 2019 e 2020, em parceria com a Prefeitura, Renan realizou o sarau “Aqui Trem Poesia”. Já em 2021, em virtude da pandemia, o evento teve edições on-line ao vivo. 

A primeira edição do sarau aconteceu em março deste ano, com a participação de Fernando Anitelli, líder do grupo Teatro Mágico. As demais edições já tiveram os rappers Gog e Fabio Brazza, a cantora Ellen Oléria e o poeta Sergio Vaz, o rapper RAPadura Xique-Chico e o músico Enok Virgulino.

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