Obras do Corredor Metropolitano reiniciam em julho, afirma EMTU
Trecho remanescente do Corredor prevê traçado que inclui Ponte Estaiada
Durante a Audiência Pública que discutiu as obras do Corredor Metropolitano Noroeste, realizada nesta sexta-feira (23/05), em Hortolândia, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Metropolitano) afirmou que a retomada das obras remanescentes acontece em julho, com a emissão da ordem de serviço para a empresa vencedora da licitação em andamento. O trecho restante para a conclusão do Corredor inclui a ligação da avenida Rebouças, em Sumaré, ao Terminal Metropolitano de Hortolândia e o prosseguimento do traçado a partir da avenida Olívio Franceschini, sentido Campinas. O presidente da EMTU, Joaquim Lopes, participou do debate promovido pela Prefeitura de Hortolândia.
O prefeito Antonio Meira destacou a importância da continuidade das obras para desafogar o tráfego nas rodovias da região. “As obras do Corredor Metropolitano já realizadas nas demais cidades colaboraram muito para o desenvolvimento de cada município. Mas os trechos, por si só, não têm significado. O maior objetivo do Corredor é interligar as cidades, de Americana até Campinas. Com a continuidade das obras, acreditamos que os moradores de toda a região terão a oportunidade de serem beneficiados com um trânsito mais rápido e eficiente”, ressaltou.
Um das preocupações de Meira é quanto à agilidade na execução dos serviços remanescentes, já que a maior parte de trecho a ser executado fica em território hortolandense. “Nossa população está ansiosa para que os trabalhos prossigam e resultem em melhores condições viárias. A Prefeitura tem feito sua parte. As desapropriações e obras que eram de nossa responsabilidade já estão praticamente concluídas. A implantação do Corredor Metropolitano vem ao encontro do que planejamos para Hortolândia: melhorar a mobilidade urbana e garantir o ir e vir das pessoas. Mas precisamos que isso aconteça o quanto antes”, citou o prefeito.
Meira lembrou das intervenções realizadas pela Administração Municipal para colaborar na agilidade dos trabalhos. “Quando o traçado do Corredor Metropolitano ainda previa a passagem da via pela avenida da Emancipação, a Prefeitura, para agilizar a obra, assumiu um trabalho que não era dela: a duplicação da Emancipação. Fizemos a desapropriação e duplicamos a avenida. Depois, o projeto foi alterado, incluindo um traçado com sobreposição da linha férrea, no Jardim Santa Rita de Cássia. O município não tinha recursos financeiros, mas buscamos financiamento e construímos a Ponte Estaiada. Estamos com este compromisso 99% executado. Agora, cabe ao estado fazer o acabamento, a pavimentação da ponte e a continuidade deste viário”, reiterou o prefeito.
O prefeito mencionou, ainda, que as obras do Corredor devem levar em conta o atual fluxo de veículos na cidade, cuja frota é de 75 mil automóveis, de acordo com levantamento de veículos emplacados no município. “Temos um ponto de conflito que é o cruzamento da avenida Olívio Franceschini com a avenida da Emancipação. Imaginem que todo o tráfego da região de Americana, no sentido Campinas, passará por este trecho de tráfego urbano. Por isso, gostaria de conhecer da EMTU a proposta para este conflito”, sugeriu Meira.
Um das saídas para resolver o entroncamento das avenidas é a construção de um viaduto no trecho, situação que não foi descartada pela EMTU. De acordo com Lopes, há a possibilidade de construir uma ligação da avenida Olívio Franceschini, sobrepondo a avenida da Emancipação, e fazendo encontro com a Ponte Estaiada pelo Jardim Santa Rita de Cássia. No entanto, conforme Lopes, esta obra deve esperar um pouco mais por falta de recursos.
Obras Remanescentes
O traçado do Corredor Metropolitano segue desde Americana até Campinas. No trajeto de Hortolândia, a parte que deve ser finalizada inclui a ligação do Terminal Metropolitano, no Jardim Amanda, até Sumaré, pela avenida Rebouças, além das obras a partir da avenida Olívio Franceschini, no sentido Campinas. Nesta última etapa, o Corredor será interligado à Ponte Estaiada por meio de um cruzamento na altura da avenida da Emancipação.
Da ponte, o trajeto prossegue pela rua Antônio Costa dos Santos, no Jardim Nova América, até o entroncamento com a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre de Proença (SP-101), na altura do Jardim Nossa Senhora de Fátima. A partir daí, a proposta é que a concessionária Rodovias do Tietê crie um dispositivo de acesso à Rodovia.
O projeto básico deste traçado foi elaborado pela Prefeitura, que encaminhou a documentação para análise da EMTU, responsável por licitar a obra. O Estado informou que já realizou a pré-qualificação para escolha da empresa responsável pela continuidade do Corredor Metropolitano.
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