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Prefeitura realiza roda de conversa com mulheres de Hortolândia

Encontro abordou os diferentes tipos de violência contra a mulher

A Prefeitura de Hortolândia realizou, nessa terça-feira (20/06), uma roda de conversa com mulheres da cidade. O encontro, promovido pelo Departamento da Mulher, vinculado à Secretaria de Governo, em parceria com o Instituto Esperançar, reuniu 40 mulheres no Jd. Amanda II.

Durante o bate-papo, as participantes puderam conhecer os diferentes tipos de violência contra a mulher. A diretora do Departamento da Mulher, Josefa Teixeira, expôs as cinco classificações de violência que acometem o universo feminino: a violência física (contra a integridade física ou saúde corporal da mulher), a violência psicológica (prejuízos à saúde psicológica e danos à autodeterminação), violência sexual (qualquer ato sexual sem consentimento da mulher), violência patrimonial (retenção, subtração ou destruição parcial ou total de pertences da mulher) e a violência moral (condutas de calúnia, difamação ou injúria). 

Para a diretora do Departamento da Mulher, Josefa Teixeira, a roda de conversas se soma a outras ações realizadas pela Prefeitura de Hortolândia para o fortalecimento da rede de apoio e atendimento às mulheres da cidade. “É preciso acreditar e ajudar a construir um mundo melhor, um mundo sem violência. Meu convite é para que todas nós mulheres saibamos voar por nós e pelas outras. Os esforços da Prefeitura por meio do Departamento da Mulher, em parceria com as entidades da sociedade civil, têm a finalidade de reforçar esse sentimento de que as mulheres não estão sozinhas, de que há uma rede de apoio com a qual elas possam contar e compartilhar suas experiências”, declara Josefa.

A rede de apoio foi materializada na distribuição de dois folhetos sobre os serviços de proteção e atendimento às mulheres em Hortolândia. No primeiro, foram compartilhados dados de contato do CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher), órgão da Prefeitura especializado no acolhimento de mulheres em situação de violência. Já no segundo, foram compartilhados contatos da rede integrada para atendimento à mulher, com informações sobre atendimento psicossocial, atividades de cultura e esporte, fornecimento de gêneros alimentícios, entre outras ações promovidas pelas diversas secretarias e departamentos da Prefeitura de Hortolândia.

Como forma de oferecer ferramentas que fortaleçam a autoestima, a autodeterminação e favoreçam a emancipação das mulheres, a Secretaria de Governo realiza ações específicas para o público feminino. Neste ano, foram ofertados cursos profissionalizantes na área de empreendedorismo, fabricação de produtos de confeitaria, além do “VOA – Ver, Ouvir e Acolher”, projeto que intensifica a rede de proteção e de atendimento às mulheres do município em situações de vulnerabilidade causadas por dificuldades financeiras, familiares, depressão, isolamento social entre outras questões.

Mulheres que necessitam de ajuda, apoio e proteção podem entrar em contato com o CRAM pelo telefone abaixo:

 

CRAM – Centro de Referência e Atendimento à Mulher

Endereço: Rua Amoreiras, 375, Parque dos Pinheiros (endereço provisório)

Telefone: (19) 3819-6298 e (19) 97171-5655

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Violência Doméstica é tema de palestra realizada em Hortolândia, nesta sexta-feira (26/05)

Palestra será ministrada pela juíza Tatiane Moreira Lima, reconhecida por ações em defesa das mulheres

A Prefeitura de Hortolândia promove, nesta sexta-feira (25/08), palestra sobre violência doméstica com a juíza Tatiane Moreira Lima. O evento, organizado pelo Espaço Viva Mais, departamento vinculado à Secretaria de Governo, será realizado às 14h na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, localizada na Rua Waldiva Duarte Fernandes da Silva, nº 59, no Jd. Sumarezinho. O encontro é aberto ao público.

Debater os variados tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas diariamente no ambiente doméstico e familiar é o cerne da palestra realizada pela juíza Tatiane Moreira Lima, que ganhou projeção nacional pelo engajamento na defesa dos direitos das mulheres. Durante a palestra, a magistrada, que recebeu, em 2020, o Título de Cidadã Honorária de Hortolândia, vai expor casos reais de violência contra a mulher apreciados pelo Poder Judiciário, além de orientar o público sobre formas de identificar, acolher e denunciar ocorrências do tipo.

O gestor do Espaço Viva Mais, Cleuzer Marques de Lima, o “John Lenon”, avalia que a palestra aborda um tema essencial para garantir a qualidade de vida das mulheres. “Nossa premissa no ‘Viva Mais’ é promover condições para que as pessoas tenham mais longevidade, agregando comportamentos que contribuam para uma vida com mais qualidade. Quando falamos especificamente sobre as mulheres, não basta oferecer educação, cultura, trabalho e alimentação de qualidades. É necessário garantir que o ambiente familiar seja saudável, que se construa um espaço de convivência sem violência”, comenta.

A juíza Tatiane Moreira Lima atua na magistratura paulista desde 2007. A magistrada têm experiência em julgamentos no âmbito das Varas de Infância e Juventude e Criminais. Atualmente, trabalha na Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Em Hortolândia, realizou palestras sobre a violência contra a mulher e direitos da criança e adolescente. Estarão presentes na palestra desta sexta-feira autoridades do governo e representantes da sociedade civil. Toda sociedade é convidada a comparecer.

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Agora é possível denunciar via Whatsapp casos de violência contra a mulher

O serviço “Ligue 180”, do Governo Federal, passa a ter canal exclusivo de atendimento por aplicativo

 

Agora está ainda mais fácil denunciar casos de violência contra a mulher no Brasil. Além do serviço telefônico gratuito de orientação e encaminhamento de denúncias deste tipo, o “Ligue 180”, o Governo Federal disponibilizou, a partir da última quarta-feira (04/04), um canal exclusivo de atendimento por WhatsApp. A ação é fruto de parceria entre o Executivo, por meio do Ministério das Mulheres, e a empresa responsável pelo aplicativo.

Para adicionar o “Ligue 180” no WhatsApp, basta enviar mensagem para o número (61) 9610-0180, ou clicar neste link ou ainda mirar a câmera do celular no QR Code em anexo.

Neste canal, o atendimento é feito por uma atendente virtual chamada “Pagu”, nome que homenageia Patrícia Galvão, jornalista, escritora, ativista política, defensora dos direitos femininos e integrante do movimento modernista brasileiro. Segundo o site do Ministério das Mulheres, no primeiro contato, além das opções de ajuda, é possível acionar, a qualquer momento, uma atendente da Central.

Para a coordenadora do “Ligue 180” no Ministério das Mulheres, Ellen Costa, "o novo canal torna o Ligue 180 ainda mais acessível às mulheres, que passam a contar com informações e orientações sobre direitos e serviços, e também com a possibilidade de fazer denúncias, agora por mensagens, além das ligações por telefone. A coleta de dados em um canal específico também vai contribuir para que o governo tenha dimensão mais precisa do cenário”, afirma. 

A assistente social Josefa Teixeira, coordenadora do CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher) “Débora Regina Leme dos Santos”, órgão vinculado ao Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo da Prefeitura de Hortolândia, vê a nova ferramenta como uma conquista importante, tanto para as mulheres que vivenciam situação de violência e relacionamentos abusivos, como para quem, no anonimato, pode usar este serviço para apoiar quem passa por este tipo de situação. 

“É muito importante este canal no WhatsApp. A mulher tem ali, na palma da mão, uma ferramenta não só para pedir ajuda, apoio e orientação, mas também para relatar outros casos de violência, que outra mulher vivencia. É mais um canal de pedido de socorro”, ressalta ela.

Josefa alerta, no entanto, que, em caso de risco iminente de morte, é preciso acionar outros canais, como o 190, da Polícia Militar, ou o 153, da Guarda Municipal. Em Hortolândia, há também o (19) 97171-5655, que funciona 24h para atender as mulheres, com medida protetiva ou não, que buscam informações sobre a Lei Maria da Penha.

SERVIÇO:

“Ligue 180” - Central de Atendimento à Mulher

Seja por telefone ou por WhatsApp, o serviço é gratuito, funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, e pode ser acionado de qualquer lugar do Brasil.

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Prefeitura de Hortolândia lança edição 2021 da Campanha do Laço Branco pelo fim da violência contra a mulher

Ação que começa nesta terça-feira (23/11) visa mobilizar os homens no engajamento da campanha

Na semana que se celebra o Dia Nacional de Combate à Violência contra a Mulher, a Prefeitura de Hortolândia lança a Campanha do Laço Branco, que tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher.
A primeira atividade acontece nesta terça-feira (23/11), às 19h30, na Igreja Assembleia de Deus (rua Almada Negreiros, 1.112, Jardim Amanda), com a realização de palestras sobre a importância dos homens buscarem a sensibilização de outros homens pelo fim da violência contra a mulher e sobre os 16 dias de ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A programação prossegue e, nesta quarta-feira (24/11), às 8h15, acontece mais uma palestra na Unidade de Vigilância e Zoonoses, localizada nas Chácaras Recreio 2000. Na quinta-feira será realizada blitz, a partir das 17h, na região central. Na sexta-feira (26/11), com o fechamento da semana, a EMEF Janilde Flores Gaby do Vale, na Vila Real, recebe a partir das 18h, palestra sobre a campanha Laço Branco e 16 dias de ativismo.
BLITZ
Integrantes do Departamento de Direitos Humanos, do CMDM (Conselho Municipal dos Direitos da Mulher) e da GM (Guarda Municipal) participaram da blitz, marcada para a próxima quinta-feira, às 17h, na região central.
De acordo com a chefe de Setor de Políticas Públicas para Mulheres, Jacyra Souza, o uso da fita branca pelo homem representa um compromisso de nunca cometer ou tolerar a violência contra a mulher. “A iniciativa busca lembrar que a violência não é só física. Pode ser também psicológica, patrimonial ou sexual, por exemplo, e a omissão também dificulta o combate à violência de gênero. Promovendo o engajamento dos homens, a mobilização ainda reforça que essa luta é de todos. Eu sempre acreditei que as pessoas têm o poder de mudar o mundo a sua volta, desde que estejam verdadeiramente engajadas nisso”, afirma Jacyra.
Entre as reflexões propostas na Campanha do Laço Branco, estão as seguintes: O que você, como homem, pode fazer? Questione suas próprias atitudes e comportamentos; Seja respeitoso com as mulheres e meninas; Nunca use força, ameaças ou violência em seus relacionamentos; Seja um bom modelo e compartilhe com as pessoas ao seu redor a importância de respeitar as mulheres; Aprenda sobre o impacto da violência contra as mulheres na sociedade e posicione-se a respeito; Dê apoio a uma possível vítima e ajude-a a buscar auxílio especializado; Reaja ao uso de linguagem ofensiva, piadas sexistas e intimidação; Aceite seu papel para ajudar a acabar com a violência contra as mulheres.
Dados do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo mostram que, somente neste ano, até o momento, 592 mulheres, vítimas de violência, foram atendidas no CRAM. Desde 2017, quando o órgão especializado foi criado, a equipe multiprofissional já realizou mais de 2.100 procedimentos, entre acolhimentos e atendimentos psicossocial; orientação jurídica à vítima; registro de Boletim de Ocorrência Eletrônico; acompanhamento ao IML (Instituto Médico Legal), a hospitais e UPAs-24h (Unidades de Pronto Atendimento); retiradas de pertences com apoio da GM; além de recâmbio para cidades de origem e famílias extensivas.
Lançada no município em 2017, a Campanha do Laço Branco abraça a mobilização mundial em que homens já sensibilizados buscam sensibilizar outros homens para a causa. A mobilização é realizada em parceria com o CMDM.
16 DIAS DE ATIVISMO
Segundo o Departamento de Direitos Humanos, a Campanha dos “16 dias de ativismo” foi lançada em 1991 por 23 mulheres de diferentes países, reunidas no Centro de Liderança Global de Mulheres para promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres. O período engloba datas históricas significativas, marcos de luta das mulheres, iniciando em 25 de novembro, declarado o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, e finalizando em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a Campanha foi antecipada para 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, fazendo o reconhecimento histórico da opressão e discriminação contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras cujas vidas são marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social.  
CRONOGRAMA
23/11, 19h30 - Palestra – Igreja Assembleia de Deus, Jd. Amanda
24/11, 8h15 - Palestra – UVZ, Chácaras Recreio, 2000
25/11, 17h - Blitz na Região Central
26/11, 18h - Palestra – EMEF Janilde Flores Gaby do Vale, Vila Real
29/11, 14h - Palestra – CRAM, Jd. das Paineiras
30/11, 8h - Palestra – Secretaria de Serviços Urbanos, Jd. Santana
01/12, 19h - Laço Branco: não a violência contra a mulher – Webnário Educação
2/12, 9h - Palestra – ETEC Remanso Campineiro
3/12, 9h - Palestra – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Jd. Rosolém
5/12 - Ato pela Paz – Lago da Fé
6/12, 10h - Sensibilização sobre a violência e entrega do Laço Branco – Prefeitura Municipal de Hortolândia
6/12, 14h - Sensibilização sobre a violência Centro de Convivência da Melhor Idade do Remanso Campineiro
7/12, 9h30 - Palestra – Câmara Municipal de Hortolândia
7/12, 17h30 - Palestra para Servidores Municipais, Auditório Paulo Freire

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Departamento de Direitos Humanos realiza entrega de laços na Câmara de Hortolândia

A equipe do Departamento de Direitos Humanos, da Secretaria Municipal de Governo, realizou nesta terça-feira (24/08), no prédio da Câmara Municipal de Hortolândia, a entrega de laços alusivos ao “Agosto Lilás”, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
O movimento "Agosto Lilás" foi criado em referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006 e que, em 2021, completou 15 anos.


O laço, símbolo da conscientização pelo fim da violência contra a mulher, foi distribuído para todos os vereadores e servidores do legislativo hortolandense. “Estamos desenvolvendo a campanha em nossa cidade a partir de várias frentes, como, por exemplo a realização de rodas de conversa destacando os 15 anos da Lei Maria da Penha e da importância de se denunciar qualquer tipo de violência doméstica. Iluminamos a Ponte da Esperança com a cor lilás e estamos distribuindo nas repartições públicas o laço, símbolo deste trabalho de conscientização”, destacou Josefa Teixeira, coordenadora do CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher).

Dentro das atividades organizadas pela Prefeitura de Hortolândia, nesta quarta-feira (25/08), a partir das 14h, o Departamento de Direitos Humanos realiza mais uma “Roda de Conversa”, desta vez a atividade acontece no Rotary Club, localizado na rua José Camargo, 185, Remanso Campineiro.

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CRAM de Hortolândia completa quatro anos de fundação com mais de 1,6 mil atendimentos realizados com foco no combate à violência contra a mulher

No Dia Internacional de Mulher (08/04), Hortolândia tem outra razão para celebrar a data: os quatro anos de existência do CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher) “Debora Regina Leme dos Santos”, órgão da Prefeitura de acolhimento e suporte às vítimas de violência doméstica no município. Neste período, a entidade já realizou mais de 1.600 atendimentos, representando um avanço no tocante à efetivação de políticas públicas para mulheres, na avaliação do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo.

O CRAM atua como articulador de diversos serviços públicos, tendo como objetivo primário acabar com a situação de violência vivenciada pela mulher atendida, sem, no entanto, ferir o seu direito à autodeterminação. Cabe ao órgão promover meios para que ela fortaleça a autoestima e tome decisões, a fim de livrar-se do ciclo de violência que vive.

Desde 2017, quando o órgão especializado foi criado, a equipe multi profissional já socorreu 1.648 mulheres, realizou e intermediou milhares de procedimentos, entre acolhimentos e atendimentos psicossociais; orientação jurídica à vítima; registro de Boletim de Ocorrência Eletrônico; acompanhamento ao IML (Instituto Médico Legal), a hospitais e UPAs-24h (Unidades de Pronto Atendimento); retiradas de pertences com apoio da Guarda Municipal; além de recâmbio para cidades de origem e famílias extensivas. O órgão também monitora casos de medidas protetivas deferidas pelo Judiciário no município. Neste ano, até o momento, o município já conta com 29 mulheres beneficiadas com medidas protetivas.

“O CRAM é uma estrutura essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher, uma vez que visa promover a ruptura de situações de violência e a construção da cidadania, por meio de ações globais e atendimento interdisciplinar (psicológico, social, jurídico e de orientação e informação) à mulher em situação de violência doméstica. Temos como premissa o atendimento humanizado. Procuramos estabelecer vínculos e relação de confiança porque, na maioria das vezes, as mulheres não nos procuram para fazer a denúncia com base na Lei Maria da Penha 11346/2006 e sim, porque necessitam ser ouvidas, desejam espaço para falar e desabafar, buscam alívio e conforto pessoal. Nosso atendimento acolhedor realiza escuta atenta e diferenciada com olhar sensível para as questões humanas e respeitamos a intimidade e as diferenças”, afirma a assistente social e coordenadora do CRAM, Josefa Teixeira.

 

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