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Prefeitura inaugura espaço para fomentar afroempreendedorismo

Inauguração será nessa terça-feira (29/03), às 19h, no Shopping Hortolândia

Os afroempreendedores de Hortolândia passam a contar com um apoio importante para desenvolver seus negócios. A Prefeitura inaugura o Espaço Afroempresarial, nessa terça-feira (29/03), às 19h. O espaço fica dentro do Shopping Hortolândia, localizado na rua José Camilo de Camargo, 5, região central.

Gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, em parceria com a associação REAFRO (Rede Brasil Afroempreendedor), o espaço tem a proposta de ser um local colaborativo para fomentar o afroempreendedorismo. 

O objetivo é proporcionar um espaço para que afroempreendedores possam realizar reuniões de negócio e eventos. “Queremos ainda oferecer cursos e oficinas de formação e capacitação para afroempreendedores, por meio de parcerias com o Sebrae e o Banco do Povo”, explica o coordenador do espaço, Edson Ferraz.

O espaço irá disponibilizar ainda infraestrutura, ferramentas e acesso à internet para que os afroempreendedores realizem eventos on-line. “A ideia é disponibilizar o espaço também como um local de exposição. Onde os afroempreenderores poderão mostrar ou promover a degustação de seus produtos e serviços”, explica o co-coordenador do espaço, Marlon Rodrigo Malachias.

PROGRAMA

O Espaço Afroempresarial integra o programa “Afroempreendedor”, instituído pela Prefeitura de Hortolândia por meio da lei municipal 3.702, de 19 de novembro de 2019.

Em virtude da pandemia do Coronavírus, a comissão do programa, formada por representantes da sociedade civil e do poder público, realizou reuniões on-line e elaborou um questionário para mapear e formar uma rede de afroempreendedores do município. Inicialmente, a rede foi formada por 20 afroempreendedores. De acordo com o coordenador Edson Ferraz, atualmente a rede já conta com mais de 80 afroempreendedores, que atuam nos segmentos de estética, vestuário, gastronomia, música, tecnologia, comunicação visual, propaganda, entre outros. 

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, João Pereira da Silva, ressalta que o programa e a inauguração do Espaço Afroempresarial vão ajudar a impulsionar o afroempreendedorismo na cidade. “A população afro é maioria no Brasil. Suas tradições ancestrais influenciaram vários aspectos da cultura brasileira. Portanto, nada mais natural que a Prefeitura apoiar os afroempreendedores do município. Com a inauguração do espaço, a Prefeitura visa fomentar o afroempreendedorismo e mostrar sua importância para a economia da cidade. Com base em suas raízes culturais, os afroempreendedores produzem uma grande variedade de produtos e serviços que ajudam no desenvolvimento do município”, destaca Silva.

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Hortolândia cria comissão para mapear afroempreendedores do município

Hortolândia tem agora uma comissão para mapear os afroempreendedores do município. A novidade foi apresentada pela Prefeitura no lançamento dos programas “Afroempreendedorismo” e “SOS Racismo”, nesta quinta-feira (02/07). Em razão da pandemia do Coronavírus, para evitar aglomeração, o evento foi on-line, com a participação de 80 pessoas, dentre elas, o prefeito Angelo Perugini. 

Também participaram do lançamento a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, Monique Freschet; o diretor do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, órgão da Secretaria de Governo, Amarantino Jesus de Oliveira, o Tino Sampaio; o vereador Paulo Pereira Filho, o Paulão; o coordenador Estadual da Reafro (Rede Brasil Afroempreendedor), Rafael Pinto; e o professor extensionista e economista do Observatório da PUC (Pontifícia Universidade Católica) Campinas, Paulo Oliveira. 

O prefeito destacou que o município nasceu para dar oportunidade às pessoas que não eram vistas. “Esta terra é de todos. No espírito da emancipação da cidade, queremos que o empreendedor negro também tenha sua emancipação econômica e seu espaço garantido, na colheita dos frutos deste trabalho. A riqueza do nosso país nunca foi compartilhada de forma justa. Por isso, ainda há um longo caminho a ser percorrido de reparações históricas. A Prefeitura quer dar a sua contribuição para que esta jornada seja menos penosa e mais curta para o afroempreendedor de nossa cidade. A política pública deve servir para construir pontes e derrubar muros. Nós colocaremos muito esforço nesta iniciativa para reconhecer a grande contribuição que o afroempreendedorismo já dá para a nossa cidade”, destacou Perugini. 

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, Monique Freschet, a comissão terá o objetivo de mapear afroempreeendedores em atividade no município. Também caberá ao grupo o papel de receber e discutir demandas de afroempreendedores da cidade. A comissão é formada por seis representantes do poder público e seis representantes da sociedade civil. 

“O Programa Afroempreendedor é muito importante para nosso município. Visa derrubar muros e construir pontes para a liberdade econômica e o empoderamento do empreendedor negro e da empreendedora negra, capacitar, gerar novos negócios, melhorar o ambiente de negócios, dar acesso ao crédito, divulgar marcas desse segmento, garantindo autonomia ao afroempreendedor. O Governo Angelo Perugini, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação tem a oportunidade de fomentar essa discussão junto à sociedade, em parceria com a Reafro e a Puccamp. Esta data fica registrada como um marco na cidade de Hortolândia, que lança o projeto por meio de uma plataforma online e, mesmo na pandemia, conseguimos atingir 80 participantes de diferentes segmentos do nosso município”, destacou a secretária. 

Para um dos integrantes da comissão, o músico Marcel Rogério Campos da Silva, o programa é o pontapé inicial para fomentar o afroempreendedorismo na cidade. “O evento de lançamento foi produtivo e teve presença expressiva de pessoas. A ideia do programa está sendo bem aceita, porque estimula o afroempreendedorismo e, com isso, reverte em benefício para a própria cidade. A partir de agora, é trabalhar para que ele se desenvolva”, destacou o empreendedor. 

“SOS RACISMO”

O evento também marcou o lançamento do programa “SOS Racismo”, do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, órgão da Secretaria de Governo. Por meio do programa, a Prefeitura busca garantir maior eficácia no atendimento e no encaminhamento para a eliminação de ações discriminatórias por motivo de cor, religião ou etnia. 

O programa contará com apoio técnico e administrativo do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, em parceria com o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Hortolândia, e será estruturado na Casa Quilombola (foto), localizada na rua Benedito Francisco de Faria, 467, no Remanso Campineiro. O atendimento poderá ser realizado presencialmente ou por telefone (19) 3897-1126, das 9h às 15h. 

O diretor do órgão, Amarantino Jesus de Oliveira, destacou que o evento foi muito proveitoso por ter contado com a participação de um público qualificado. “Antes de ser um espaço para receber denúncias, o objetivo maior do programa é ser um espaço de acolhimento e foi isso que trabalhamos no evento. A cidade está bem avançada em suas políticas públicas e serviços oferecidos. Trabalhamos em um contexto bem ampliado, com um viés da economia, da cultura afirmativa, na autoestima, no social, na identidade e com envolvimento de outras secretarias municipais para realizar um atendimento multidisciplinar. Por meio do programa, estamos construindo uma política pública muito estruturada que vai proporcionar resultados sólidos e palpáveis para o município”, salientou Amaratino. 

Para a presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Mãe Eleonora Alves, o programa representa um ganho para o município. “Mais do que propor uma discussão, o ‘SOS Racismo’ é uma ação efetiva e de mudança que irá atuar pela população preta que não tem representatividade e voz. O racismo é um problema sério. Ele mata, exclui”, destacou Mãe Eleonora.

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Prefeitura de Hortolândia lança os programas “Afroempreendedorismo” e “SOS Racismo”, nesta quinta-feira (02/07)

A partir de agora, a população afrodescendente terá maior participação na economia do município. Nesta quinta-feira (02/07), a Prefeitura de Hortolândia lança o programa “Afroempreendedorismo”. O evento será on-line, às 19h, aberto ao público, que poderá acompanhar pelo aplicativo Zoom, por meio do link https://zoom.us/j/96298193518. O ID do evento é 962 9819 3518. O lançamento contará com as participações do coordenador Estadual da Reafro (Rede Brasil Afroempreendedor), Rafael Pinto, e do professor extensionista e economista do Observatório da PUC (Pontifícia Universidade Católica) Campinas, Paulo Oliveira.    

O programa foi instituído pela lei municipal 3.702, de 19 de novembro de 2019. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, Monique Freschet, o objetivo é fomentar o afroempreendedorismo e mostrar sua importância para a economia do município. Por meio do programa, a Prefeitura já montou uma rede com 20 afroempreendedores da cidade. Dentre as ações previstas estão atividades de capacitação para o segmento. No evento de lançamento, também será apresentada uma comissão do programa, formada por seis representantes do poder público e seis representantes da sociedade civil. 

“Por meio do programa, a questão do afroempreendedorismo passa a ter mais amplitude e força, a dialogar em outro patamar. Esta é a contribuição que a Prefeitura pretende dar ao tema. Colocar à disposição dos afroempreendedores do município o braço de apoio econômico da Prefeitura para que seus negócios sejam impulsionados com as melhores práticas e no melhor ambiente de negócios. Com isso, vamos garantir mais autonomia ao afroempreendedor, aproximando-o das políticas de empregabilidade e qualificação empresarial, acesso ao crédito e preservando sua identidade, sua luta e seu lugar na sociedade. Sabemos do desafio de desconstruir séculos de prejuízos econômicos derivados de um racismo endêmico do país. Porém, a Prefeitura está pronta para fazer este debate”, destaca Monique. 

SOS RACISMO 

Durante o evento também será lançado o programa “SOS Racismo”, do Departamento de Direitos Humanos, órgão vinculado à Secretaria de Governo. O objetivo é garantir maior eficácia no atendimento e encaminhamento para a eliminação de ações discriminatórias por motivo de cor, religião ou etnia. 

O programa contará com apoio técnico e administrativo do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, em parceria com o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Hortolândia, e será estruturado na Casa Quilombola, localizada na rua Benedito Francisco de Faria, 467, no Remanso Campineiro. O atendimento poderá ser realizado presencialmente ou por telefone (19) 3897-1126, das 9h às 15h. 

A partir do lançamento, o trabalho será realizado por um núcleo com uma equipe multidisciplinar composta por advogados da Prefeitura e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e assistentes sociais, que realizarão o acolhimento e atendimento e, se necessário, o encaminhamento para acompanhamento psicológico na rede municipal de saúde.  

No atendimento, a pessoa vítima de discriminação preenche um formulário com os dados pessoais e do fato ocorrido, que é encaminhado ao núcleo do programa e ao conselho, que farão análise e discussão do melhor caminho para solução e, após isso, é chamado para orientação. Durante todo o processo ela receberá atendimento e aconselhamento. Caso haja necessidade de um advogado, a pessoa será orientada a contratar um profissional ou a procurar a defensoria pública, por meio da OAB. 

A proposta foi trazida ao município pelo coordenador Estadual da Reafro (Rede Brasil Afroempreendedor), Rafael Pinto. Ao apresentar a experiência do SOS Racismo, que já é realizado desde 2005 pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, os resultados obtidos em outras cidades estimularam a Prefeitura a implantar o programa na cidade.  

“Queremos que a pessoa que sofre a violência, principalmente, se sinta acolhida. Que ela entenda que não está sozinha e possa falar abertamente sobre o que está acontecendo, sem nenhum tipo de julgamento. Estaremos disponíveis para acompanhar e orientar para a resolução do problema”, explica o diretor do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, Amarantino Jesus de Oliveira, o Tino Sampaio.

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