Prefeito pede rotatórias no Corredor Metropolitano
Solicitação foi feita ao presidente da EMTU, durante Audiência Pública
Nesta sexta-feira (05/09), autoridades de Hortolândia e Sumaré, além de representantes da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Metropolitano, se reuniram na Câmara Municipal de Hortolândia para apresentação e discussão das obras remanescentes do Corredor Metropolitano, no trecho entre Sumaré e Hortolândia. Na ocasião, o prefeito Antonio Meira pediu ao presidente da EMTU, Joaquim Lopes, a implantação de duas rotatórias ao longo do traçado na cidade, de forma que os veículos que seguem pelo Corredor não causem conflito no viário local.
“A retomada das obras está muito próxima de acontecer, mas duas situações futuras me causam preocupação. O projeto prevê que a continuidade do traçado passe pelo cruzamento viário da avenida Olívio Franceschini com a avenida da Emancipação e pelo cruzamento viário e em nível (com linha férrea) na região do Jardim Sumarezinho, no local conhecido como Estrada Velha de Monte Mor. Por isso, nossa sugestão é que nestes pontos, ao invés de cruzamento simples, sejam construídas duas grandes rotatórias, para que tanto os veículos que seguem pelo Corredor Metropolitano quanto os que estão no trânsito local possam trafegar sem conflitos”, justificou Meira.
Já o presidente da EMTU comentou que a realização da Audiência Pública é uma exigência legal e que a empresa irá avaliar a manifestação das autoridades e do público presente. “Hortolândia é uma cidade parceira e contribui para o andamento deste projeto. Cerca de 75% do tráfego de veículos nas cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) se concentram nos sete municípios integrados por meio desta obra. Por isso, hoje é um dia importante. Vamos apresentar os dados dos projetos e conhecer a manifestação de vocês”, declarou Lopes.
“No passado, este projeto parecia um sonho para muitos. Para nossa felicidade, as obras tiveram início no trecho de Hortolândia, com a construção do Terminal Metropolitano e da avenida Olívio Franceschini. Ainda que a avenida não esteja integrada ao tráfego da região, que é a proposta deste projeto, ela significa muito para o trânsito da nossa cidade. Estamos ansiosos em conhecer o projeto para a retomada das obras e por vê-lo em execução”, concluiu o prefeito.
Obras Remanescentes
O traçado do Corredor Metropolitano segue desde Americana até Campinas.
O projeto básico do trecho remanescente de Hortolândia foi elaborado pela Prefeitura, que encaminhou a documentação para análise da EMTU, responsável por licitar a obra. No primeiro semestre, a Prefeitura realizou audiência sobre o tema, quando foram discutidas algumas propostas de alteração do traçado em Hortolândia, como rotatórias e dispositivos de acesso.
O Estado informou que a obra está em licitação e a ordem de serviço está prevista para outubro. A conclusão do trecho remanescente deve ocorrer no segundo semestre de 2015. Conforme o projeto, a extensão de obras a ser executada na cidade é de 4,7 quilômetros. O projeto prevê a extensão da avenida Olívio Franceschini, nos sentidos Sumaré e Campinas; construção de um Terminal Metropolitano no Jardim Rosolen; construção de duas estações de transferência no Parque dos Pinheiros e Parque Peron.
Traçado
A parte que deve ser finalizada inclui a ligação do Terminal Metropolitano, no Jardim Amanda, até Sumaré, pela avenida Rebouças, além das obras a partir da avenida Olívio Franceschini, no sentido Campinas. Nesta última etapa, o Corredor será interligado à Ponte Estaiada por meio de um cruzamento na altura da avenida da Emancipação.
Da ponte, o trajeto prossegue pela rua Antônio Costa dos Santos, no Jardim Nova América, até o entroncamento com a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre de Proença (SP-101), na altura do Jardim Nossa Senhora de Fátima. A partir daí, a proposta é que a concessionária Rodovias do Tietê crie um dispositivo de acesso à Rodovia.
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