Estacas são armadas e concretadas em obra do novo Paço Municipal de Hortolândia
Empresa contratada pela Prefeitura executa fundações do prédio, no Jardim Novo Ângulo
A obra de construção do Novo Paço Municipal de Hortolândia avança um pouco mais, nesta semana. Além de perfurar o terreno com máquina perfuratriz, a empresa contratada pela Prefeitura realiza também a colocação de ferragens (armaduras) nos pontos pré marcados e já furados e concreta as estacas. Esta fase de execução da fundação, que marca a primeira etapa de realização de uma obra, se estenderá por mais um mês, aproximadamente, de acordo com a Secretaria de Obras.
O novo Centro Administrativo do Município de Hortolândia é construído em terreno de 60 mil metros quadrados, que fica no Jardim Novo Ângulo, nas imediações da Ponte da Esperança e do Corredor Metropolitano. A Ordem de Serviços para o início da construção foi assinada em 29 de junho. A terraplenagem começou no princípio de julho. Depois disso, foi feita a demarcação do local exato onde o prédio será erguido e a Prefeitura passou a receber as ferragens agora utilizadas nas fundações.
Segundo a Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, a nova sede do Poder Executivo abrigará todas as secretarias e órgãos municipais de atendimento ao público que atualmente ocupam imóveis alugados. Um dos objetivos da ação é reduzir custos fixos da Prefeitura com a infraestrutura necessária ao seu funcionamento.
O prédio será construído com estruturas pré-fabricadas, o que, ainda segundo a Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, garantirá maior confiabilidade no cumprimento do cronograma. “Com essa estratégia, pretendemos reduzir e eliminar custos indiretos, desperdício de material e ociosidade de pessoal. Em resumo, a obra fica mais rápida e sem surpresas no orçamento final”, esclarece o secretário da Pasta, Carlos Roberto Prataviera Júnior.
O imóvel terá aproximadamente 10 mil metros quadrados de área construída e, no espaço remanescente, haverá jardins e estacionamento. O projeto prevê ainda que o prédio tenha cisternas para armazenamento de águas da chuva, que serão utilizadas tanto na manutenção dos jardins quando na limpeza do próprio Paço.
Além disso, a nova sede do Executivo terá uma usina própria de energia solar (fotovoltaica), com placas de captação instaladas como uma cobertura para o estacionamento. De acordo com Prataviera, a ideia é que esta usina produza energia suficiente para abastecer todo o edifício e o excedente seja transmitido à rede elétrica da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para compensações futuras. Isso permitirá a redução da conta de energia do Paço, otimizando recursos naturais abundantes na cidade durante o ano inteiro. A construção da usina será feita com recursos da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), afirma o secretário.
Para realizar a obra, a Administração Municipal investe R$ 55 milhões. Os recursos foram captados junto à Caixa Econômica Federal, via Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento).