Reforma do CRAM avança para aprimorar atendimento
Obra na unidade celebrará dois anos de existência do órgão
A reforma no prédio que abriga o CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência Doméstica “Débora Regina Leme dos Santos”), órgão da Secretaria de Governo, avança. As benfeitorias no prédio marcam os dois anos de criação do espaço e serão entregues em ação comemorativa que integra a programação especial criada pela Prefeitura de Hortolândia para o Mês da Mulher. O evento, inicialmente marcado para esta terça-feira (19/03), será reagendado para outra data, possivelmente no final deste mês, quando as intervenções estarão concluídas. A informação é do Departamento de Diretos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres.
Etapas como ampliação do estacionamento, paisagismo e pintura na área externa e interna, iniciadas na semana passada, já foram concluídas. Ainda falta terminar a colocação do piso, instalar quatro aparelhos de ar condicionado e colocar a nova mobília.
A obra do espaço, localizado no Jardim das Paineiras, inclui ainda ampliação da sala de atendimento psicológico, bem como implantação de uma sala de reuniões, com projetor e telão, onde se possa fazer treinamento de equipe e capacitações. Uma novidade importante é que o espaço, antes compartilhado com órgãos da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, passará a ser utilizado exclusivamente pelo CRAM.
De acordo com o Departamento de Diretos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, o objetivo da obra de reforma e ampliação é aprimorar o atendimento às mulheres vitimadas por violência doméstica. “As benfeitorias visam a acolher a mulher de modo ainda mais qualificado, criando um espaço de acolhimento, com sala de estar”, afirma o diretor do Departamento, Amarantino Jesus de Oliveira, o Tino Sampaio.
Segundo ele, é importante ressaltar políticas públicas efetivas no enfrentamento à violência contra a mulher. “Criado em 2017, o CRAM é uma política pública efetiva para combater o feminicídio. As ações desenvolvidas pelo serviço são preventivas, uma vez que as mulheres vítimas de violência doméstica, ao serem atendidas, contam com orientação jurídica, acompanhamento psicológico e monitoramento, o que inibe as possibilidades de o agressor consolidar o ato de violência que leve a um final trágico”, afirma Tino.