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Programa ‘Ressignifica’ é lançado em Hortolândia

Projeto intersetorial da Prefeitura promove ações para reinserção social de pessoas em situação de rua

A Prefeitura de Hortolândia lançou, nesta terça-feira (05/12), o programa “Ressignifica”. De natureza intersetorial, o projeto visa incentivar a reinserção social de pessoas em situação de ruas por meio de ações implementadas pelas Secretarias de Governo, Inclusão e Desenvolvimento Social, Habitação, Segurança Pública, Educação, Esportes e pela Secretaria de Saúde. A cerimônia de lançamento do programa aconteceu no Centro de Formação Paulo Freire, no Remanso Campineiro.

O programa “Ressignifica” é ancorado nos princípios constitucionais que defendem a dignidade da pessoa humana por meio de direitos sociais diversos. O objetivo do programa é inserir moradores em situação de rua em atividades laborativas nos equipamentos públicos da cidade e promover a inclusão dessas pessoas nas diversas ações promovidas pela Prefeitura de Hortolândia nos âmbitos da saúde, educacional, habitacional, ao promover a reaproximação familiar, a organização da vida cotidiana, o desenvolvimento social e profissional e estimular a autonomia do indivíduo.

Presente na cerimônia de lançamento do programa, o prefeito de Hortolândia, José Nazareno Zezé Gomes, sensibilizou o público a ter empatia com a problemática envolvendo moradores em situação de rua. “Quando discutimos a questão das pessoas em situação de rua, temos que ter em mente que ninguém escolhe morar na rua, dormir embaixo de uma ponte. Por isso, o lançamento desse programa ‘Ressignifica’ é muito significativo, porque resgata a autoestima, o respeito e a dignidade humana. De nada adiantaria construir uma cidade inteligente e sustentável se não pensarmos, primeiro, em cuidar das pessoas. Nesse sentido, é importante unirmos força para fazermos a diferença na vida daqueles que mais precisam”, comenta Zezé Gomes.

Inicialmente, o programa ‘Ressignifica’ atenderá 10 moradores de Hortolândia que se encontram em situação de rua. A partir da avaliação das metas e resultados alcançados nos próximos seis meses, a expectativa do Executivo Municipal é estender o programa a outras pessoas nessa situação. 

Para ser inserido no projeto, a pessoa em situação de rua deverá atender algumas metas estipuladas por órgãos assistenciais da Prefeitura, como o Centro POP, CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), do Acolhimento Institucional para Adultos e famílias e pela Casa de Passagem. Entre as metas, os moradores em situação de rua deverão apresentar assiduidade em atendimentos nos serviços de saúde, aderir aos cursos de capacitação e de empregabilidades promovidos pelo Departamento de Inclusão Produtiva e Geração de Renda, vinculado à Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. Além disso, os participantes terão de participar de oficinas de planejamento e orçamento familiar e atender aos critérios do programa ACERTE. As metas buscam garantir a segurança e desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social entre os moradores em situação de rua.

O secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social de Hortolândia, Francisco Raimundo da Silva, explica o propósito do programa. “‘Ressignifica’ é dar sentido à vida. Em uma sociedade que olha de maneira preconceituosa para os moradores em situação de rua, o compromisso do poder público é de acolher e devolver o propósito de vida daqueles que estão desamparados. Esse processo contempla não apenas os aspectos de crescimento socioeconômico, mas também aumenta o moral, já que promove o desenvolvimento social, psicológico, mental e, até mesmo, espiritual”, avalia Francisco Raimundo. 

Paulo Sérgio começou a morar na rua há três anos, desmotivado pelo desemprego e pela dependência ao álcool. Ele compartilha suas expectativas com o projeto. “Só de estar aqui hoje, já estou com outro pensamento. Dei um passo grande. Eu espero estar bem melhor, pagando um aluguel. Eu nunca mais pensava que voltaria para uma sala de aula e agora não vejo a hora de iniciar o próximo ano estudando. Agora é só avanço, eu não quero mais parar”, revela.

Para o secretário de Governo, Carlos Augusto César, o Cafú, o projeto “Ressignifica” traduz o compromisso da Administração Pública com as pessoas. “O lançamento desse programa é uma representação de um dos principais compromissos do atual governo, que é alinhar o desenvolvimento tecnológico, econômico e urbano à valorização das pessoas. Para que o crescimento de Hortolândia aconteça de maneira eficiente, é importante que as pessoas se desenvolvam junto com a cidade. Esse projeto ‘Ressignifica’, mais do que oferecer capacitação, devolve a esperança, alimenta sonhos e, acima de tudo, garante a dignidade humana”, declarou Cafú.

José Augusto é um dos moradores em situação de rua atendidos pelo CREAS. Foi por meio do órgão vinculado à Secretaria de Inclusão que ele ficou sabendo do programa. “Cheguei aqui na cidade, morando na rua, por conta das drogas. Graças a Deus faz um ano que não uso nenhuma substância, nem bebida. Essa é uma oportunidade muito boa para mim, pois está me dando um novo caminho de sobreviver, me alimentar melhor e me tornar alguém significante para a sociedade. Eu espero estar bem, estabilizado, para ter condições de ajudar outras pessoas”, encerra José Augusto.

 

Perfil dos moradores em situação de Rua de Hortolândia

De acordo com dados da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, Hortolândia possui, atualmente, 199 pessoas em situação de rua. Dessa amostra, um pouco mais de 50% da população em situação de rua possui entre 29 a 48 anos. A maioria são homens, sendo que 10% do público em situação de rua são do sexo feminino. Cerca de 47% dos moradores de rua se autodeclaram brancos, enquanto 32%, pardos e 12%, pretos. O nível de escolaridade predominante é o Ensino Fundamental Incompleto, que representa quase metade dos casos. Dos moradores em situação de rua, 44% encontram-se nessa situação há mais de um ano e 62% recebem algum benefício social, como o Bolsa Família.

O programa “Ressignifica” é regulamentado pelo decreto federal 7.053 de dezembro de 2009 que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

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Hortolândia oferece música e café da manhã para pessoas em situação de rua

Evento da Prefeitura terá apresentação musical com o grupo Quinteto Cultura, nesta sexta-feira (18/08) 

Quem vive em situação de rua enfrenta várias dificuldades, entre elas o preconceito da sociedade. Para levar um pouco de conforto a essas pessoas, a Prefeitura de Hortolândia promove um concerto especial com o grupo Quinteto Cultura, nesta sexta-feira (18/08). A apresentação será, às 7h30, para as cerca de 60 pessoas atendidas pelo Abrigo Institucional, entidade vinculada ao Instituto Esperançar. O evento marca o Dia Nacional da Luta da População em Situação de Rua.

De acordo com a Secretaria de Cultura, o grupo tocará um repertório de música brasileira. O evento também oferecerá um café da manhã e haverá distribuição de kits de higiene pessoal, contendo itens como sabonete, escova e pasta de dente e desodorante. O Quinteto Cultura é um grupo musical integrado por servidores da Secretaria de Cultura. A formação conta com Tim Mendes (guitarras e violões), José Cariri Santos (pianos e teclados), Davi Salgado (contrabaixo), Carlos Henrique (bateria e percussão) e Eder Nunes (voz).

O secretário de Cultura salienta que o evento busca despertar o sentimento de cidadania nas pessoas em situação de rua atendidas pela instituição. “Acreditamos que a cultura é um direito de todos e uma forma de inclusão social. Por isso, queremos proporcionar aos moradores em situação de rua uma experiência artística e cultural, que possa despertar neles sentimentos de autoestima, dignidade e cidadania. Também queremos sensibilizar a sociedade para a realidade dessas pessoas, que muitas vezes são ‘invisíveis’ e discriminadas. Queremos mostrar que eles merecem respeito e oportunidades”, salienta o secretário.

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Saiba como ajudar pessoas em situação de rua nos dias frios

Em Hortolândia, serviços públicos de acolhimento e abrigo provisório são feitos pelo Instituto Esperançar

Nos dias frios do Outono, com temperaturas mínimas variando entre 10 e 12 graus Célsius, atualmente, o que fazer para auxiliar quem vive em situação de rua, em Hortolândia? Além de participar da Campanha do Agasalho, promovida pelo Fundo Social de Solidariedade, doando cobertores, casacos e similares, é possível ligar, pedindo auxílio público para os que estão em condição socialmente mais vulnerável. Os canais de ajuda são: (19) 2210-9144 e (19) 98805-4585. 

Os serviços públicos de acolhimento e abrigo provisório são prestados por uma OSC (Organização da Sociedade Civil), contratada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social: o Instituto Esperançar. “Pelos canais de contato, a população pode acionar o serviço, caso identifique alguém passando frio, dormindo em calçada. Basta entrar em contato. Existe o serviço de plantão e eles podem ir lá para buscar a pessoa e levá-la para o abrigo”, explica o diretor de Inclusão Social, Jesus José Ribeiro da Costa.

O abrigo provisório fica na Rua Francisco Guimarães de Oliveira, 40, no Remanso Campineiro, e disponibiliza ao todo 40 vagas. Existe também a Casa de Passagem, localizada na Rua José Cavalcante, 204, na Vila Real, que conta com 20 vagas. Ela é voltada a pessoas em processo migratório pelo município. Em ambos os espaços, há vagas para homens e mulheres.

A Administração Municipal abriu chamamento público recentemente a fim de ampliar o atendimento a este segmento populacional e deixá-lo conforme o que preconiza o SUAS (Sistema Único de Assistência Social). O processo já está em andamento, com previsão de conclusão em até 45 dias. Com isso, o município criará o Abrigo Institucional para Pessoas em situação de rua, com 30 vagas, e a Casa de Passagem, com 50 vagas. A Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social estima que, atualmente, há 160 pessoas nesta condição na cidade, sendo 150 homens e 10 mulheres.

Desde a última terça-feira (17/05), véspera do dia mais frio do mês, servidores da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, percorrem bairros da cidade, à noite, em busca de pessoas em situação de rua, para convidá-las a se recolherem ao abrigo provisório. Os que não aceitam o convite, recebem cobertores. Até o momento foram entregues cerca de 80 cobertores.

 

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Busca ativa para atender pessoas em situação de rua é intensificada em Hortolândia

Com tempo mais frio, além de oferecer acolhimento provisório, equipes da Prefeitura distribuem cobertores aos que escolhem permanecer na rua

Com a queda brusca nas temperaturas para até seis graus Celsius, prevista para esta terça-feira (17/05), a Prefeitura de Hortolândia intensifica a busca ativa de pessoas em situação de rua. Feita a abordagem, quem aceita ajuda é levado para acolhimento provisório; quem não aceita, recebe cobertores. A Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social estima que, atualmente, há 160 pessoas nesta condição na cidade, sendo 150 homens e 10 mulheres.

O poder público conta com serviços específicos para este público, vinculados à rede de assistência social. Um deles é o abrigo provisório, localizado na Rua Francisco Guimarães de Oliveira, 40, no Remanso Campineiro, onde há 40 vagas disponíveis. Outro é a Casa de Passagem, para pessoas em processo migratório, que fica na Rua José Cavalcante, 204, na Vila Real, que conta com 20 vagas. Em ambos, há vagas para homens e mulheres.

Para ampliar o atendimento a este segmento populacional e deixá-lo conforme o que preconiza o SUAS (Sistema Único de Assistência Social), a Administração Municipal abriu chamamento público. O processo já está em andamento, com previsão de conclusão em até 45 dias. Com isso, o município criará o Abrigo Institucional para Pessoas em situação de rua, com 30 vagas, e a Casa de Passagem, com 50 vagas.

Prefeitura lança nesta quinta-feira (19/05) Campanha do Agasalho

A Campanha do Agasalho 2022 começa oficialmente no dia 19 de maio. Neste ano, o Dia “D” de arrecadação será no dia 28 de maio, das 8h às 17h, na Secretária Municipal de Serviços Urbanos, localizada na rua Capitão Lourival Mey, 869, no Remanso Campineiro.

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Pessoas em situação de rua participam de partida de futebol

Prefeitura realizará a ação quinzenalmente em campo no Remanso Campineiro

Pessoas que estão em situação de rua precisam mais do que somente ajuda financeira e material. Elas também necessitam de acolhimento e apoio para sua reinserção ao convívio social. É por este motivo que a Prefeitura de Hortolândia inicia uma ação para estimular a prática esportiva entre esse público. A Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social promoveu um jogo de futebol com pessoas em situação de rua, na sexta-feira (22/10). A atividade foi realizada no campo de futebol society Cleiton Vieira da Silva, no Remanso Campineiro, localizado ao lado do campo de futebol do bairro. Participaram da atividade 15 pessoas, algumas delas frequentadoras do abrigo que a Prefeitura disponibilizou em julho deste ano, por meio de contrato com o Instituto Esperançar. 

A gerente de Proteção Social Especial, Dusce Oliveira, explica que a ação visa sensibilizar a sociedade sobre o fato que a população de rua também tem o direito de usufruir de espaços públicos da cidade. “O objetivo é promover a reintegração social de pessoas em situação de rua por meio de uma atividade de lazer, que no caso foi um jogo de futebol, a pedido dos próprios participantes”, destaca Dusce. A ação contou com a parceria da Secretaria de Esporte e Lazer, responsável pelo espaço esportivo e pela bola utilizada no jogo. O Instituto Esperançar disponibilizou os uniformes e coletes utilizados pelos participantes na atividade. Ainda de acordo com a gerente, a ação será realizada quinzenalmente no local.

ACOLHIMENTO

A Prefeitura de Hortolândia oferece acolhimento e apoio à população em situação de rua por meio do CREAS (Centro de Referência em Assistência Social), órgão da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, localizado na rua Francisco Castilho, 298, Remanso Campineiro. O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. 

De acordo com a psicóloga Mariana de Faria Calefi, o órgão realiza o acompanhamento das pessoas em situação de rua que procuram o órgão. “O CREAS também as ajuda no encaminhamento de serviços oferecidos pela Prefeitura, e de benefícios sociais, por meio do Cadastro Único, do governo federal. O órgão também as auxilia no processo de obtenção ou regularização de documentos pessoais. Também fazemos trabalho para a retomada dos vínculos das pessoas em situação de rua com suas famílias e parentes”, destaca Mariana. De acordo com a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, o órgão atende por dia, em média, 25 pessoas em situação de rua. Existem no município, ainda segundo dados da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, 148 pessoas em situação de rua. A população também pode entrar em contato com o CREAS para informar a localização de pessoas em situação de rua pelos telefones (19) 3897-4083, (19) 3909-4546 e (19) 3949-4653.

 Além disso, a Prefeitura de Hortolândia oferece um abrigo onde pessoas em situação de rua podem fazer o pernoite. O espaço, que conta com 40 vagas, funciona diariamente a partir das 18h, e está localizado na rua Francisco Guimarães de Oliveira, 40, Remanso Campineiro. O abrigo foi inaugurado em julho deste ano, disponibilizado por meio de termo de contratação firmado com o Instituto Esperançar. 

A Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social ainda oferece um outro espaço, chamado Casa de Passagem, com 20 vagas, onde pessoas em situação de rua podem morar temporariamente até que consigam se reintegrar à sociedade.

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Ação social, com lanche, dança e roda de conversa, busca levar esperança a pessoas em situação de rua acolhidas pela Prefeitura

Pessoas em situação de rua, acolhidas pela Prefeitura de Hortolândia, participaram, na manhã desta sexta-feira (20/08), de uma série de atividades relativas ao Mês de Luta da População em Situação de Rua. Logo cedo, após um café da manhã especial, houve apresentação de Hip Hop e roda de conversa com agentes do Serviço Especializado em Abordagem Social e População de Rua, do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e membros do Instituto Esperançar, responsável pela casa de passagem e abrigo provisório do município. Em breve, o grupo terá a chance de assistir a um filme de sua escolha. A programação foi indicada pelos próprios acolhidos.

Para a diretora de Inclusão Social, Edineia Prado da Costa, a ação marca “a importância do fortalecimento de vínculos interpessoais, buscando a construção de novos projetos de vida, assim, é possível entender de quais maneiras podemos, de forma cada vez mais efetiva, possibilitar e acelerar uma transformação positiva na vida dessas pessoas”, comenta ela.

“Esses encontros são momentos de extrema importância para que essas pessoas, muitas vezes ‘invisíveis’ na sociedade, possam ser ouvidas e expressar necessidades e interesses, construir projetos sociais e desenvolver a autoestima. Somente através disto conseguiremos construir políticas públicas voltadas para essa população”, ressalta a coordenadora do CREAS, Karina Conrado.

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