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Servidores públicos e atletas de Hortolândia participam das Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016

Servidores públicos e atletas de Hortolândia participam das Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016

Município será representado por dois servidores e dois atletas que atuarão como condutores da tocha olímpica e voluntários

Hortolândia estará nas Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016. O município será representado por dois servidores públicos da Prefeitura e por dois atletas. A participação hortolandense começará no revezamento da Tocha Olímpica. A missão de conduzir a chama olímpica pelo País está nas mãos de 12 mil pessoas. A tocha deverá passar pela RMC (Região Metropolitana de Campinas) no dia 20 de julho, começando por Americana. Um dos condutores será o servidor municipal Reinaldo Naia Cavazani.

Desde 1994 Cavazani atua na Secretaria de Esporte e Recreação como professor de judô nas escolinhas esportivas da Prefeitura no Ginásio Victor Savala. Sua indicação foi feita pela filha Gabriela, que destacou a dedicação do pai às crianças e aos esportes. “Estou muito contente por ter sido escolhido. É uma sequência de coisas boas nesses 22 anos de trabalho, e o resultado foi ganhar esse prêmio da vida. As coisas acontecem, basta acreditar e trabalhar. Isso é o que procuro ensinar às crianças”, diz. “Mas não estou sozinho nisso. Agradeço à Prefeitura, que sempre apoiou nosso trabalho e nos oferece boas condições para realizá-lo”, acrescenta. O professor trabalha diariamente com cerca de 200 crianças. “Eu encaminho alunos que se destacam para o professor Sérgio Matos, que coordena a equipe de treinamento de judô de Hortolândia. Temos atletas muito bons que já são campeões paulistas”, destaca.

No dia seguinte, 21 de julho, a tocha olímpica passará por Itu, e dentre os condutores também haverá um representante de Hortolândia. Será a atleta de taekwondo Stephanie Gavioli Forcin, de 18 anos. Desde 2012, ela compete pelo município, tendo já conquistado mais de 100 medalhas em competições regionais, estaduais e nacionais.

Neste ano, Stephanie disputou as classificatórias para os Jogos Olímpicos do Rio, mas não conseguiu vaga. Quando soube que ia ser uma das condutoras da tocha, a atleta diz que não acreditava. “Foi uma sensação maravilhosa! Senti muito orgulho por ter sido escolhida. Mas, queria mesmo disputar as Olimpíadas”, diz, acrescentando que segue forte na busca do objetivo, agora visando os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio (Japão). “Meu sonho é representar o País nas Olimpíadas”, afirma enfática. Stephanie luta taekwondo desde os 7 anos de idade, e começou a competir aos 9. Atualmente, ela compete nas categorias Sub-21 até 53kg e Adulto Feminino até 53 kg.

Voluntárias

Hortolândia também terá uma representante durante todo o período dos Jogos Olímpicos, de 5 a 21 de agosto. É a professora de pilates Tathyana Preyer. Ela será uma das 40 mil pessoas do Brasil e de outros países que estarão nas Olimpíadas como voluntárias. Tathyana atuará como assistente do Centro de Comunicação das Arenas Cariocas 1, 2 e 3.

Após fazer inscrição via internet, Tathyana foi chamada para uma entrevista, além de ter respondido a um extenso questionário. “Fiz um treinamento online e outro presencial, em julho último, em São Paulo. Depois, teremos mais um treinamento no Rio, às vésperas da abertura das Olimpíadas”, conta a professora, acrescentando que o treinamento ainda inclui curso de inglês online.

Formada em Educação Física, Tathyana é servidora municipal da Secretaria de Esporte e Recreação desde 2002. Como professora de pilates, ela atende 24 turmas, que somam cerca de 600 alunos acima de 15 anos. De acordo com ela, a procura pela atividade tem sido grande. “As pessoas já veem a ginástica como uma necessidade. Quem sofre de problemas de coluna diz que, ao começarem a fazer as aulas, já não sentem mais tanta dor”, relata.

Apesar de também ter experiência na área de organização de eventos, a professora conta que está na expectativa pelo início dos Jogos Olimpícos. “Atuar em um megaevento como as Olimpíadas será um grande aprendizado, pois as Olimpíadas são o ápice para todo atleta”, destaca, acrescentando que também já atuou como atleta de vôlei e handebol. Após as Olimpíadas, Tathyana também será voluntária nas Paralimpíadas, que acontecerão de 7 a 18 de setembro. Ela atuará na mesma função no Centro Olímpico de Tênis, que abrigará as competições da modalidade tênis em cadeira de rodas.

Por falar em Paralimpíadas, Hortolândia também deverá marcar presença na modalidade luta de braço com o atleta cadeirante Valdomiro Pereira Souza. Nas Paralimpíadas, a luta de braço entrará como modalidade de exibição, sem medalhas em disputa. A expectativa é que a modalidade se torne esporte paralímpico nos Jogos de 2020 em Tóquio, no Japão.

Por já ter sido campeão mundial da modalidade, Souza foi convidado para participar das Paralimpíadas, no entanto, ele ainda aguarda a formalização do convite oficial por parte da entidade internacional da modalidade que fica na Romênia.

Morador do bairro Recanto do Sol, Valdomiro tem 30 anos de carreira e já foi oito vezes campeão mundial da modalidade. Além disso, ele teve a iniciativa pioneira, com apoio da Confederação Brasileira de Luta de Braço, em sugerir a criação internacional da categoria luta de braço para deficientes. O primeiro campeonato mundial para deficientes aconteceu em 1997 na cidade de Guwahati, na Índia, e Souza foi o campeão. Além de luta de braço, o atleta também já ganhou medalhas em competições regionais de atletismo para pessoas com deficiência também por Hortolândia, e conta com apoio da Prefeitura, que oferece Bolsa-Atleta e custeio de despesas com competições.

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