Prefeitura de Hortolândia orienta população sobre como proceder ao encontrar animais silvestres na cidade
Ao se deparar com animais silvestres não peçonhentos, população deve acionar o DPBEA, órgão da Prefeitura
Imagine a seguinte cena: você está em casa, e ao sair no quintal se depara com um animal silvestre como, por exemplo, uma onça. Além de levar um susto daqueles, o que se deve fazer nessa situação? Em casos assim, a Prefeitura de Hortolândia orienta a população a acionar o DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O contato é pelo telefone (19) 3897-3312. O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. Dentre as espécies de animais já resgatados pelo órgão estão coruja (foto), gambá, gavião, lagarto, cobras não peçonhentas, entre outros.
O diretor do órgão, Vanderlei Fernando de Azevedo, orienta que a população não deve ter contato com o animal por motivo de segurança, a fim de evitar acidentes, uma vez que se o animal estiver ferido, pode se sentir ameaçado ou acuado.
Ao ser acionada, a equipe do DPBEA vai até o local e faz o resgate do animal. “Nós o levamos para nossa sede. Lá, fazemos uma análise e uma avaliação do estado do animal. Caso esteja ferido, fazemos curativo e o colocamos em observação. Depois, fazemos os encaminhamentos necessários para providenciar a soltura do animal de volta à natureza”, explica o diretor.
A engenheira agrônoma da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alynne Danielle Sant’Anna, salienta ainda que a população deve evitar ter contato com animais silvestres por motivo de saúde, uma vez que eles podem transmitir doenças aos seres humanos.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Já no caso da população se deparar com animais silvestres peçonhentos, em especial cobras, em casa ou na região onde mora, o diretor do DPBEA orienta que a população deve acionar o Bombeiros, por meio do telefone 193. A corporação fará o trabalho de resgate do animal. O diretor reforça a orientação para que as pessoas também evitem ter contato com animais peçonhentos para evitar acidentes com mordedura.
A presença de animais silvestres no ambiente urbano tem se tornado um fato frequente na região. De acordo com a engenheira agrônoma Alynne Danielle Sant’Anna, um dos motivos para isso acontecer é o avanço do processo de urbanização em ambientes naturais onde originalmente os animais silvestres circulam e vivem. “O processo de urbanização acaba ocupando essas áreas onde os animais silvestres vivem, se acasalam ou caçam outras espécies para se alimentar. Essas áreas também servem de acesso para os animais silvestres irem para outras áreas”, explica a engenheira agrônoma.
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