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Prefeitura cria República para abrigar remanescentes do Abrigo Municipal

Prefeitura cria República para abrigar remanescentes do Abrigo Municipal

Prédio, localizado no Jd. Santo André, recebe ajustes para serviço começar a funcionar

Em breve, a Prefeitura de Hortolândia prestará, na área social, um novo serviço gratuito voltado a moradores da cidade, por volta dos 18 anos de idade, que, em razão da maioridade, precisam deixar o Abrigo Municipal. A “República para jovens remanescentes do SAICA (Serviço de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes)”, como está sendo chamado, funcionará no Jd. Santo André e, até agosto, receberá o primeiro morador, após alguns ajustes. O prédio, que acolherá em residências separadas homens e mulheres, está sendo mobiliado e recebe detalhes finais para iniciar as atividades.

No espaço, adolescentes que não foram inseridos em núcleos familiares até alcançarem os 17 anos 11 meses e 29 dias serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogo, coordenador, assistente social e cuidadores diurno e noturno. Lá, os jovens poderão trabalhar, estudar e desfrutar dos serviços oferecidos como uma forma de incentivo nesta idade de transição até a conquista da autonomia pessoal. Em contrapartida, deverão respeitar horários e demais regras de funcionamento, colaborando com a manutenção da casa, realizando tarefas como cozinhar e lavar as próprias roupas, prezando por uma convivência saudável na República.

Segundo a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, a implantação do serviço especializado acontece por meio de edital de chamamento público. A gestão da República será realizada pelo CCSP (Centro Comunitário São Pedro), entidade social parceira da Prefeitura, vencedora do edital, assinado em maio deste ano. O espaço disponibilizará até cinco vagas. 

De acordo com o gerente de Proteção Social Especial do Departamento de Inclusão Social, Átila Paz, a medida atende à normativa do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). “Havia uma lacuna: para onde ir, após deixar o abrigo? O ideal é conseguir para eles uma nova família, mas quando isso não acontece, cabe ao poder público ir preparando este jovem para a autonomia”, explica ele. 

“Nossa missão é proporcionar autonomia aos jovens, oferecendo a eles uma estrutura de qualidade atrelada às políticas públicas municipais. Integrantes da Secretaria de Inclusão Social acompanham todo processo de implantação do espaço, oferecendo o suporte necessário para a gestora da República”, destacou o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Régis Athanázio Bueno.

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