Prefeitura reforma CRAM para aprimorar atendimento à vítima de violência
Evento de comemoração pelos dois anos do órgão será no dia 19 deste mês, dentro da programação oficial para o Mês da Mulher no município
No Mês da Mulher, a Prefeitura de Hortolândia tem o que comemorar. O CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência Doméstica “Débora Regina Leme dos Santos”), órgão da Secretaria de Governo, passa por obra de reforma e ampliação para aprimorar o atendimento às mulheres vitimadas, no município. Em fase avançada, a obra marca os dois anos de criação do espaço e será entregue em evento comemorativo no dia 19 deste mês. A ação integra a programação especial criada para o Mês da Mulher, que envolve várias secretarias e órgãos municipais, a fim de marcar a data internacionalmente celebrada nesta sexta-feira (08/03).
A obra de reforma e adequação do espaço, localizado no Jardim das Paineiras, inclui troca de piso, pintura, instalação de quatro aparelhos de ar condicionado, aquisição de mobiliário novo, jardinagem externa, ampliação do espaço do estacionamento e da sala de atendimento psicológico, bem como implantação de uma sala de reuniões, com projetor e telão, onde se possa fazer treinamento de equipe e capacitações. Outra mudança importante é que o espaço, antes compartilhado com órgãos da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, passará a ser utilizado exclusivamente pelo CRAM. “As benfeitorias visam a acolher a mulher de modo ainda mais qualificado, criando um espaço de acolhimento, com sala de estar”, afirma o diretor do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres Amarantino Jesus de Oliveira, o Tino Sampaio.
Segundo ele, neste momento, é importante ressaltar políticas públicas efetivas no enfrentamento à violência contra a mulher. “Criado em 2017, o CRAM é uma política pública efetiva para combater o feminicídio. As ações desenvolvidas pelo serviço são preventivas, uma vez que as mulheres vítimas de violência doméstica, ao serem atendidas, contam com orientação jurídica, acompanhamento psicológico e monitoramento, o que inibe as possibilidades de o agressor consolidar o ato de violência que leve a um final trágico”, afirma Tino.