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Prefeitura mobiliza cerca de 3,5 mil pessoas em debate sobre Direitos Humanos

Prefeitura mobiliza cerca de 3,5 mil pessoas em debate sobre Direitos Humanos

Balanço da programação foi divulgado, nesta terça (18/12), pelo Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo

 

Rodas de conversa, seminários, simpósio, palestras, campanhas, mobilização face a face, um sem números de ações para debater os Direitos Humanos em Hortolândia. A proposta da Prefeitura mobilizou diretamente quase 3.500 pessoas ao longo de mais de 30 dias de atividades contínuas, entre os dias cinco de novembro e dez de dezembro deste ano. Os dados são do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo, que divulgou, nesta terça-feira (18/12), balanço sobre a programação do evento “Direitos Humanos em Debate”.

Entre as ações promovidas no evento estão a agenda dos “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”; a “Campanha do Laço Branco: homens pelo fim da violência contra a mulher”; a Blitz da campanha “Não é Não”, de enfrentamento ao assédio sexual; e palestras sobre a “Lei Maria da Penha” e a solidariedade entre mulheres.

“Nossa avaliação é muito satisfatória, uma vez que atingimos diretamente 3.423 pessoas, um público qualificado com quem queríamos falar. São números reais. Neste público-alvo há servidores públicos que lidam com situações de violência, mulheres potencialmente vítimas de violência, homens potencialmente envolvidos em situações de violência, pessoas em vulnerabilidade social e agentes públicos, como os motoristas, que trabalham em locais onde diversos tipos de violência podem acontecer”, afirma Amarantino Jesus de Oliveira, o Tino Sampaio, diretor do Departamento de Diretos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres. 

O diretor aposta no efeito multiplicador das pessoas atingidas, seja por meio de falas, seja por meio de ações. “Estas pessoas são formadoras de opinião, promovem o debate público nos locais onde trabalham. Acreditamos que, na verdade, não se conscientiza ninguém. Mostramos às pessoas outros pontos de vista, provocamos o debate e reflexões, sensibilizamos. O poder de conscientização é da própria pessoa. Mas elas podem ser informadas e mudar de visão, de comportamento”, analisa o gestor.

Além de promover o debate e estimular a mudança de atitudes dentro do município, a programação aponta para desdobramentos futuros. Um deles é na esfera da saúde pública, onde já está sendo montada uma comissão para estudar e promover a saúde da população negra em Hortolândia. Outra é na área da Educação, onde há o compromisso de montar uma comissão de diversidades para estudar e debater com gestores da pasta diversos recortes sociais dentro da educação. Por fim, há também a intenção de criar, em parceria com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o Observatório Municipal de Direitos Humanos, vinculado ao Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo e à Escola de Gestão da Secretaria de Administração.

 

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