Prefeitura retoma curso de Costura Industrial para 60 aprendizes
- Publicado em Inclusão e Desenvolvimento Social
Aula inaugural contou com a participação do prefeito Angelo Perugini
Adquirir novos conhecimentos que ajudarão a transformar ideias, hábitos e a própria vida. Esta foi a tônica da aula inaugural que o prefeito Angelo Perugini ministrou, nesta quinta-feira (09/03), às 60 aprendizes do curso de Costura Industrial, oferecido pelo CQP II (Centro de Qualificação Profissional), órgão da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. A aula foi ministrada no Centro de Formação de Profissionais em Educação (CFPE) “Paulo Freire” II, no Remanso Campineiro.
O prefeito iniciou a aula com uma homenagem especial às aprendizes por ocasião do Dia da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (08/03). “É a data em que relembramos a luta das mulheres americanas por condições de trabalho mais dignas e por melhores salários”, destacou, referindo-se ao incêndio ocorrido em março de 1911, em uma fábrica de Nova Iorque, que vitimou mais de uma centena de trabalhadoras. O fato deu origem à comemoração do Dia Internacional da Mulher.
O prefeito salientou que o curso vai ajudar as aprendizes a desenvolver qualidades que elas têm guardadas dentro de si. “Decidimos dar continuidade ao curso por três razões. A primeira é que queremos que vocês saiam do curso como pessoas melhores. A segunda é que os uniformes que vocês confeccionarem tenham qualidade. Se não ficar, faz de novo até ficar bom. E a terceira é que o curso proporciona economia ao munícipio e geração de renda para vocês”, destacou.
CONTINUIDADE
Oferecido pela secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, em parceria com a associação sem fins lucrativos TECOF (Tecendo e Costurando o Futuro), o curso de Costura Industrial é destinado a pessoas que estejam em condição de vulnerabilidade social. Os interessados têm que preencher uma ficha em um dos quatro CRASs (Centros de Referência de Assistência Social) existentes no município. Um teste é aplicado aos interessados. Os aprovados são chamados para uma entrevista com uma assistente social. Como o curso integra o Programa “Qualifica Cidadão”, as aprendizes recebem Bolsa-Auxílio no valor de R$510 e cesta básica.
O curso tem duração de um ano com duas turmas: matutina (7h às 13h) e vespertina (11h às 17h). As aulas começam nesta sexta-feira (10/03), no CQP II, localizado no Jardim Terras de Santo Antonio. Na quarta-feira (08/03), as aprendizes tiveram uma aula de integração, na qual foram conhecer as instalações do CQP II e receberam informações sobre o curso.
Ao longo do curso, as aprendizes terão aulas téoricas e práticas. A conclusão se dá por meio da confecção de uniformes dos alunos da rede municipal de ensino, proporcionando economia ao município.
De acordo com o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Ananias José Barbosa, as aprendizes confeccionarão cerca de 130 mil peças de uniformes para 25 mil alunos da rede municipal. “Agradeceço ao prefeito Angelo Perugini por sua sensibilidade e por nos ter dado sinal verde para continuarmos esse projeto que é importante para a cidade. As aprendizes vão confeccionar os uniformes escolares dos alunos da rede municipal. Para elas, que são avós, mães, é motivo de orgulho confeccionar o uniforme que o neto, o filho irá usar”, diz.
CASE
Neste ano, o curso de Costura Industrial terá uma novidade, conforme explica o diretor do Departamento de Geração de Renda e Economia Solidária, Marcio Roberto Gomes. “A ideia, agora, é transformar o curso em um case de sucesso. As aprendizes receberão noções sobre metas de produtividade, prazo para que elas estejam prepararadas para lidar com isso quando forem atuar no mercado”, informa o diretor.
O objetivo do curso é proporcionar qualificação profissional e geração de renda para as aprendizes. Uma delas é Maiara Santos de Lima, de 20 anos. “Por estar desempregada, eu queria aprender uma nova profissão. Pretendo atuar nessa área de confecção”, conta. Moradora do Jardim Nova América, Maiara assistiu a aula inaugural acompanhada do marido, Wallace. “Eu vim pra dar uma força pra ela”, diz.
A possibilidade de poder trabalhar por conta própria foi o que atraiu Vanilda Pereira Dias de Melo, 41 anos, moradora do Jardim Amanda. “Desde o ano passado que eu tentava me inscrever no curso. Neste ano consegui. Quero trabalhar numa confecção e, quem sabe, futuramente, abrir meu próprio negócio”, revela.
