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Série de podcasts do Festival “Planeta Rock” apresenta mais cinco atrações deste ano

Podcast com os grupos Nid Neime, Rock Ao Cubo, Porta Copos, Vó Tonha e Dhrama será ao vivo nesta sexta-feira (30/06), às 20h

A 9ª edição do festival “Planeta Rock” em Hortolândia terá diferentes estilos tocados com guitarras. Para deixar o público já animado, o evento continua a fazer o “esquenta” com uma série de podcasts ao vivo com as bandas que se apresentarão neste ano. O podcast desta sexta-feira (30/06) contará com as bandas Nid Neime, Rock Ao Cubo, Porta Copos, Vó Tonha e Dhrama. A transmissão será às 20h no canal do YouTube da Secretaria de Cultura.  

No podcast, o público poderá conhecer a história e a carreira de cada um dos grupos. A apresentação será do coordenador do CEM Ronaldo Dias (Centro de Educação Musical Municipal de Hortolândia), Nino Fonseca, e do proprietário da loja Planeta Hippie, Wilson Barlou.

ATRAÇÕES DE RENOME NACIONAL

Neste ano, o festival “Planeta Rock” acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de julho, no Parque Socioambiental Chico Mendes, que fica na região central de Hortolândia. 

A programação terá shows de mais de 20 bandas de Hortolândia e região. A edição deste ano terá três atrações famosas na cena roqueira nacional: o grupo Dead Fish, um dos nomes mais furiosos do hardcore dos anos 1990, os cantores Jimmy London (ex-vocalista da banda Matanza que terminou em 2018) e Wander Wildner, que se destacou como vocalista do grupo gaúcho Os Replicantes, nos anos 1980, e hoje segue em carreira solo com seu som punk brega.

Na edição do ano passado, o festival registrou público de 10.000 pessoas. O evento é promovido em parceria pela Prefeitura de Hortolândia, OSC (Organização da Sociedade Civil) Central do Rock e loja Planeta Hippie.

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Festival “Planeta Rock” continua com podcasts para apresentar atrações deste ano

Podcast desta sexta-feira (23/06), às 20h, será com as bandas Suzy Kill, The Noite, Hangover, Gulvvi e Levante Contra

Continua o “esquenta” para a 9ª edição do festival “Planeta Rock” em Hortolândia. O evento segue com uma programação de podcasts para apresentar as atrações deste ano. Nesta sexta-feira (23/06), o podcast será com as bandas Suzy Kill, The Noite, Hangover, Gulvvi e Levante Contra. A transmissão será ao vivo, às 20h, no canal do YouTube da Secretaria de Cultura. 

No podcast, o público poderá conhecer um pouco mais sobre a história e a carreira de cada um dos grupos. A apresentação será do coordenador do CEM Ronaldo Dias (Centro de Educação Musical Municipal de Hortolândia), Nino Fonseca, e do proprietário da loja Planeta Hippie, Wilson Barlou.

ATRAÇÕES DE RENOME NACIONAL

Neste ano, o festival “Planeta Rock” será nos dias 14, 15 e 16 de julho, no Parque Socioambiental Chico Mendes, localizado na região central. 

A programação terá shows de mais de 20 bandas de Hortolândia e outras cidades. A edição deste ano terá três atrações de renome nacional: o grupo Dead Fish, um dos nomes mais furiosos da cena de hardcore dos anos 1990, os cantores Jimmy London (ex-vocalista da extinta banda Matanza) e Wander Wildner, um dos grandes nomes do punk rock nacional que se destacou nos anos 1980 como vocalista do grupo gaúcho Os Replicantes. 

Na edição do ano passado, o festival registrou público de 10.000 pessoas. O evento é promovido em parceria pela Prefeitura de Hortolândia, OSC (Organização da Sociedade Civil) Central do Rock e loja Planeta Hippie.

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Com o tema “Solidariedade e Cooperação”, chega ao fim a primeira temporada da série de podcasts que estuda memórias de idosos de Hortolândia

Projeto Articuladas é fruto de pesquisa feita por extensionistas da PUC Campinas em parceria com a Prefeitura

Após quatro meses de publicações periódicas, chega ao fim, nesta terça-feira (21/12), com a postagem do sétimo episódio, a primeira temporada da série “Sísifo e o cuidado”. Os áudios abordam temas sociais relevantes e variados, que surgem a partir dos relatos das memórias de idosas e idosos integrantes do Grupo da Melhor Idade do CCS (Centro de Convivência Social) do Jardim Rosolém, em Hortolândia. Desta vez, o debate aborda algo cada vez mais necessário na atual sociedade brasileira e mundial: “Solidariedade e Cooperação”.

O episódio já está disponível na plataforma digital Spotify e pode ser ouvido, clicando neste link: https://open.spotify.com/episode/3JTkzxyw9X4UzI3b8oewfy?si=vc3pbbZIQxiAvkK-a3DfHA&nd=1. Participam do debate a primeira-dama de Hortolândia e presidente do Fundo Social de Solidariedade do município, Maria dos Anjos Assis Barros, e a coordenadora do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Jardim Novo Ângulo, Eliane Silva.

No Spotify, também é possível ouvir os outros seis episódios publicados anteriormente, que enfocam: Cuidado e Proteção Social, Migrações e Território, Trabalho e Economia Nacional, Envelhecimento e Vulnerabilidade Social, Seguridade Social e Direitos Humanos e, por fim, Saúde Mental e Integralidade.

Para quem acompanhou de perto cada abordagem, a boa notícia é que a segunda temporada está prevista para acontecer em 2022. A ideia é que seja ampliada, envolvendo novos grupos vinculados ao CRAS Novo Ângulo, e possa render também um ebook. Para Eliane Silva, o saldo da temporada inicial é “muito positivo, pois o projeto do podcast alcançou o seu objetivo. Eternizou a história dos nossos usuários e trouxe um olhar moderno ao nosso trabalho”, avalia.

“Esse tema [do cuidado] é transversal, integra muitas outras problemáticas sociais, como as migrações, o mercado de trabalho, a família e o envelhecimento, a cidadania e os direitos humanos, a saúde e a solidariedade. Com as idosas e idosos eu descobri também que ‘cuidado’ é um termo de muitas definições. Achei muito rico perceber que para elas, ‘cuidado’ tem a ver sobretudo com escuta e atenção às necessidades do outro, mas que também percebem ‘cuidado’ como um trabalho, um trabalho amoroso e exigente. O podcast aproximou várias instituições e atores: o Grupo da Melhor Idade do CCS do Jardim Rosolem/CRAS Novo Ângulo, a equipe de gestores da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, o Fundo Social de Solidariedade e a PUCC, através dos projetos de extensão de outros colegas. O Projeto Articuladas vai continuar atento e participativo na escuta, para continuar costurando, em diálogo com Hortolândia, novas ações que fortaleçam as mulheres e aqueles grupos ainda invisibilizados”, afirma a Prof.ª Dr.ª Stela Cristina de Godoi, da Faculdade de Ciências Sociais e também extensionista da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da PUC Campinas, que está à frente do projeto.

Sobre a série

A série de podcasts, lançada em setembro deste ano, resgata as memórias de idosas e idosos moradores da região do Jardim Rosolém, em Hortolândia. O produto técnico-cultural é fruto do Projeto de Extensão “ARTiculadas”, desenvolvido por extensionistas da PUC Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas). O projeto acontece em parceria com a Prefeitura de Hortolândia, por meio do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Jd. Novo Ângulo, órgão da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social.

Após contatos travados ainda em 2019, os relatos de vida foram coletados em plena pandemia do Coronavírus, no segundo semestre de 2020, depois que os pesquisadores começaram a acompanhar as atividades socioeducativas realizadas de maneira remota com os grupos de idosos vinculados ao CCS (Centro de Convivência Social) do Jardim Rosolém. O contato foi fundamental para que fosse identificado o perfil sociocultural do grupo.

Sobre o mito de Sísifo:

Na mitologia grega, Sísifo era um homem que ousou desafiar os deuses. Capturado, sofreu punição severa. Para toda eternidade, teria de empurrar uma pesada pedra da base até o topo de uma montanha; a pedra rolaria para baixo e ele teria que começar tudo novamente, a cada dia. Para o filósofo Albert Camus, que trouxe às gerações atuais importantes reflexões sobre este mito, ele enfoca um ser que, mesmo condenado a uma tarefa sem sentido, vive a vida ao máximo, lutando contra a morte. Mesmo reconhecendo a falta de sentido no que faz, Sísifo continua executando sua tarefa diária. 

Confira a descrição do 7° Episódio:

A solidariedade é a ligação entre os vínculos sociais cotidianos e a organização política. A cooperação face a face, por sua vez, é a maneira prática de gerar solidariedade. Todavia, os contextos de crise social como a que estamos vivendo hoje tendem a esgarçar as redes sociais que sustentam as coletividades, comprometendo o espírito cooperativo do qual depende tanto a solidariedade humana. A pandemia do Covid-19 mostrou como a solidariedade é importante e se expressa nos nossos atos mais cotidianos de cuidado com o outro. Usar máscara, não colocar o outro em risco de contágio, participar de ações sociais, escutar e acolher, defender os direitos do mais vulneráveis, dividir as tarefas domésticas com as mulheres- Sísifo de suas vidas, se indignar com o racismo, o machismo e qualquer outra forma de preconceito, todos esses exemplos são disposições de quem coopera e quer construir um mundo melhor, mais justo e menos violento.

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“Saúde mental e integralidade” é o tema do 6º episódio de podcast criado a partir de memórias de idosos de Hortolândia

Série de podcasts resulta de projeto feito por extensionistas da PUC Campinas em parceria com a Prefeitura

No 6º episódio do podcast “Sísifo e o cuidado”, o debate gira agora em torno de mais um tema essencial, sobretudo em tempos de pandemia do Coronavírus: “saúde mental e integralidade”. Idosas de Hortolândia, integrantes do Grupo da Melhor Idade do CCS (Centro de Convivência Social) do Jardim Rosolém, relembram as agruras da falta de oferta de cuidados de saúde no Brasil, e de atendimento ao adoecimento mental, antes da criação do SUS (Sistema Único de Saúde), no final dos anos de 1980. Eis o tema de mais um capítulo da série, que já está disponível nas plataformas digitais.Para ouvir basta clicar nos links: Spotify (https://open.spotify.com/episode/6Uv59JPQRXryDDRYHR122j?si=5ca0f8431d4e4824) e Âncora (https://anchor.fm/stela-godoi/episodes/Sade-Mental-e-Integralidade-e1ak50m).

A série de podcasts, lançada em setembro deste ano, resgata as memórias de idosas e idosos moradores da região do Jardim Rosolém, em Hortolândia. O produto técnico-cultural é fruto do Projeto de Extensão “ARTiculadas”, desenvolvido por extensionistas da PUC Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas). O projeto acontece em parceria com a Prefeitura de Hortolândia, por meio do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Jd. Novo Ângulo, órgão da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social.

No 6º episódio, após o relato das memórias de quatro idosas, a Prof.ª Dr.ª Stela Cristina de Godoi conduz um bate-papo com dois convidados: o enfermeiro Marlos Aparecido Olivino, especialista em Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental do CAPS III Vida, de Hortolândia, e a professora doutora Tatiana Slonczewski, docente Extensionista da PUC-Campinas, responsável pelo Projeto Girassóis, que promove ações de conscientização comunitária sobre a importância da promoção da saúde mental e da prevenção do comportamento suicida e violências.

“A pandemia da Covid-19 revelou a urgência da atenção em saúde mental das pessoas, pois as situações de sofrimento psíquico foram agravadas nesse contexto. Como o trabalho do CRAS é o auxílio no desenvolvimento da família e no fortalecimento de vínculos, a saúde mental é um assunto sempre presente nas discussões de equipe”, afirma a coordenadora do CRAS Jd. Novo Ângulo, Eliane Silva. 

Sobre o projeto:

Após contatos travados ainda em 2019, os relatos de vida foram coletados em plena pandemia do Coronavírus, no segundo semestre de 2020, depois que os pesquisadores começaram a acompanhar as atividades socioeducativas realizadas de maneira remota com os grupos de idosos vinculados ao CCS (Centro de Convivência Social) do Jardim Rosolém. O contato foi fundamental para que fosse identificado o perfil sociocultural do grupo.

“Tratava-se de um grupo majoritariamente formado por mulheres acima de 60 anos, migrantes estabelecidas na região desde a emancipação de Hortolândia e que haviam tido uma trajetória de vida marcada pelo trabalho do cuidado: o cuidado direto e indireto das pessoas da família e as ações voluntárias de cuidado do outro no âmbito das pastorais católicas, organizações da sociedade civil e comunidades do bairro. Em 2021, passamos a realizar a coleta dessas memórias do cuidado, por meio da aplicação da metodologia da História Oral, com vistas a produção de materiais socioeducativos que promovessem a sensibilização da sociedade para a importância do trabalho cuidado para a reprodução social, valorizando, ao mesmo tempo, as histórias de vida das mulheres idosas do CCS do Jardim Rosolém de Hortolândia e fortalecendo o Grupo da Melhor Idade do qual fazem parte. O resultado principal dessa ação tem sido o retorno positivo da própria população ouvida pela equipe de alunos voluntários de extensão, sobre o sentimento de valorização que o contato com o projeto tem trazido. Consideramos que esses relatos de alegria e satisfação de contar sua história de vida são importantes indicadores de que a valorização da pessoa idosa e de sua contribuição para a reprodução social de sua família e comunidade, são mecanismos sociais fundamentais para a garantia dos direitos humanos e sociais da pessoa idosa”, ressalta a Prof.ª Dr.ª Stela Cristina de Godoi, da Faculdade de Ciências Sociais e também extensionista da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da PUC Campinas, que está à frente do projeto.

Sobre o mito de Sísifo:

Na mitologia grega, Sísifo era um homem que ousou desafiar os deuses. Capturado, sofreu punição severa. Para toda eternidade, teria de empurrar uma pesada pedra da base até o topo de uma montanha; a pedra rolaria para baixo e ele teria que começar tudo novamente, a cada dia. Para o filósofo Albert Camus, que trouxe às gerações atuais importantes reflexões sobre este mito, ele enfoca um ser que, mesmo condenado a uma tarefa sem sentido, vive a vida ao máximo, lutando contra a morte. Mesmo reconhecendo a falta de sentido no que faz, Sísifo continua executando sua tarefa diária. 

Confira a descrição do 6o. Episódio:

Ao longo de muitos anos a população brasileira sofreu sem a oferta de cuidados de saúde pública. Com a Reforma Sanitária, a Reforma Psiquiátrica e a redemocratização do país, a partir da década de 1980, a saúde foi considerada direito de todos os cidadãos. No âmbito da saúde mental, a luta coletiva de profissionais da saúde em conjunto com as pessoas em sofrimento psíquico e seus familiares, construiu denúncias e críticas sobre o modelo manicomial em prática, no qual prevalecia a opressão e a contenção de uma população indesejada pela sociedade. Portanto, a construção de um modelo de saúde pública e de saúde mental mais digno foi resultado da luta pelos direitos das categorias sociais em sofrimento, que resultou na constituição do SUS e dos seus equipamentos de atenção. Nesse episódio vamos narrar as histórias de vida da Emília, Alice, Marillene e Terezinha, participantes do Grupo da Melhor Idade do Centro de Convivência Social (CCS) do Jardim Rosolem, do município de Hortolândia-SP.

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5º episódio de podcast criado a partir de memórias de idosos do Jd. Rosolém aborda os temas seguridade social e direitos humanos

Podcast é resultado de projeto feito por extensionistas da PUC Campinas em parceria com a Prefeitura

O grande desafio para o país é oferecer justiça social para os cidadãos. Em linhas gerais, o conceito de justiça social se refere à igualdade de oportunidades, participação e liberdade para as pessoas. Dois itens fundamentais dentro desse conceito são seguridade social e direitos humanos. Os dois itens são os temas do 5º episódio do podcast “Sísifo e o cuidado”. O episódio já está disponível nas plataformas digitais Spotify (CLIQUE AQUI) e Anchor (CLIQUE AQUI).

O podcast, que resgata as memórias de idosas e idosos moradores da região do Jardim Rosolém, em Hortolândia, é resultado do Projeto de Extensão “ARTiculadas”, responsável por transformar pesquisa em produto técnico-cultural. O projeto é desenvolvido por extensionistas da PUC Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas), em parceria com a Prefeitura de Hortolândia, por meio do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Novo Ângulo, órgão da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social.

O 5º episódio está dividido em três partes. Na primeira, a Prof.ª Dr.ª Stela Cristina de Godoi, que está à frente do projeto, fará uma introdução sobre os temas. Na segunda parte, serão apresentados depoimentos de três idosas participantes do projeto que relatam experiências positivas e dificuldades relacionadas aos dois temas que elas vivenciaram. Por fim, na terceira parte haverá um bate-papo com a Prof.ª Dr.ª Stela Cristina de Godoi e os convidados Jesus José Ribeiro da Costa, gerente da Proteção Social Básica da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social e Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Hortolândia (CMASH), e com a professora Camilla Marcondes Massaro, cientista social e coordenadora do Projeto Vínculos da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da PUC Campinas.

Sobre o projeto:

Após contatos travados ainda em 2019, os relatos de vida foram coletados em plena pandemia do Coronavírus, no segundo semestre de 2020, depois que os pesquisadores começaram a acompanhar as atividades socioeducativas realizadas de maneira remota com os grupos de idosos vinculados ao CCS (Centro de Convivência Social) do Jardim Rosolém. O contato foi fundamental para que fosse identificado o perfil sociocultural do grupo.

“Tratava-se de um grupo majoritariamente formado por mulheres acima de 60 anos, migrantes estabelecidas na região desde a emancipação de Hortolândia e que haviam tido uma trajetória de vida marcada pelo trabalho do cuidado: o cuidado direto e indireto das pessoas da família e as ações voluntárias de cuidado do outro no âmbito das pastorais católicas, organizações da sociedade civil e comunidades do bairro. Em 2021, passamos a realizar a coleta dessas memórias do cuidado, por meio da aplicação da metodologia da História Oral, com vistas a produção de materiais socioeducativos que promovessem a sensibilização da sociedade para a importância do trabalho cuidado para a reprodução social, valorizando, ao mesmo tempo, as histórias de vida das mulheres idosas do CCS do Jardim Rosolém de Hortolândia e fortalecendo o Grupo da Melhor Idade do qual fazem parte. O resultado principal dessa ação tem sido o retorno positivo da própria população ouvida pela equipe de alunos voluntários de extensão, sobre o sentimento de valorização que o contato com o projeto tem trazido. Consideramos que esses relatos de alegria e satisfação de contar sua história de vida são importantes indicadores de que a valorização da pessoa idosa e de sua contribuição para a reprodução social de sua família e comunidade, são mecanismos sociais fundamentais para a garantia dos direitos humanos e sociais da pessoa idosa”, ressalta a Prof.ª Dr.ª Stela Cristina de Godoi, da Faculdade de Ciências Sociais e também extensionista da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da PUC Campinas, que está à frente do projeto.

Sobre o mito de Sísifo:

Na mitologia grega, Sísifo era um homem que ousou desafiar os deuses. Capturado, sofreu punição severa. Para toda eternidade, teria de empurrar uma pesada pedra da base até o topo de uma montanha; a pedra rolaria para baixo e ele teria que começar tudo novamente, a cada dia. Para o filósofo Albert Camus, que trouxe às gerações atuais importantes reflexões sobre este mito, ele enfoca um ser que, mesmo condenado a uma tarefa sem sentido, vive a vida ao máximo, lutando contra a morte. Mesmo reconhecendo a falta de sentido no que faz, Sísifo continua executando sua tarefa diária.

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Quarto podcast criado a partir de memórias de idosos de Hortolândia-SP enfoca “envelhecimento e vulnerabilidade social”

Série “Sísifo e o cuidado” é um projeto de Extensão da PUC de Campinas, que conta com o apoio da Prefeitura

“Envelhecimento e vulnerabilidade” é o tema do quarto podcast da série “Sísifo e o cuidado”, que resgata as memórias de idosas e idosos moradores da Região do Jd. Rosolém, em Hortolândia. Ouvintes que acompanham os episódios semanais já podem acessar gratuitamente a mais nova edição na internet, em sistemas de “streaming” (veja abaixo). Para ouvir o episódio quatro, clique aqui: https://open.spotify.com/episode/4ahcjkqBuogzsj7HKXRfJv?si=-eekUXS9RJCtcJXtTkUm5w&utm_source=whatsapp&dl_branch=1&nd=1

Fruto do Projeto de Extensão “ARTiculadas”, responsável por transformar pesquisa em produto técnico-cultural, a série poderá ser ouvida também na plataforma Anchor. O projeto é desenvolvido por extensionistas da PUC Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas), em parceria com a Prefeitura de Hortolândia, por meio do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Novo Ângulo, órgão da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. 

Desta vez, para refletir sobre conquistas, direitos e desafios ligados ao envelhecer e à vulnerabilidade, em tempos de pandemia, foram convidados o professor extensionista do Observatório da PUC Campinas, Cristiano Monteiro Silva, e o chefe de gabinete da Prefeitura de Hortolândia, Claudinei Prazeres. Segundo dados apresentados no episódio, coletados junto ao Cadastro Único, o município conta com uma população idosa de baixa renda (isto é, com uma renda per capita de até meio salário mínimo) de quase 10 mil idosos, atualmente.

“Durante a pandemia e no pós-pandemia, o município tem tido um olhar muito especial à pessoa idosa. O objetivo da Administração é garantir emprego e comida na mesa das pessoas, das famílias. Hortolândia se mobilizou e o programa Viva Mais tem como objetivo principal promover a melhoria, a elevação da qualidade de vida e a longevidade da nossa população”, afirma Prazeres.

“O podcast ‘Sísifo e o Cuidado’ vem de um projeto de ampla escuta dos nossos idosos do CRAS Novo Ângulo, mais especificamente do CCS Jardim Rosolém. Essa escuta é de suma importância para o desenvolvimento de tudo o que acontece dentro do equipamento CRAS, mas ela serve como valorização dos nossos munícipes, pois eles trazem a sua historicidade, a sua bagagem, pois nos ajudaram a construir a nossa cidade”, afirma o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Francisco Raimundo da Silva.

Sobre o projeto

Após contatos travados ainda em 2019, os relatos de vida foram coletados em plena pandemia do Coronavírus, no segundo semestre de 2020, depois que os pesquisadores começaram a acompanhar as atividades socioeducativas realizadas de maneira remota com os grupos de idosos vinculados ao CCS (Centro de Convivência Social) do Jardim Rosolém. O contato foi fundamental para que fosse identificado o perfil sociocultural do grupo.

“Tratava-se de um grupo majoritariamente formado por mulheres acima de 60 anos, migrantes estabelecidas na região desde a emancipação de Hortolândia e que haviam tido uma trajetória de vida marcada pelo trabalho do cuidado: o cuidado direto e indireto das pessoas da família e as ações voluntárias de cuidado do outro no âmbito das pastorais católicas, organizações da sociedade civil e comunidades do bairro. Em 2021, passamos a realizar a coleta dessas memórias do cuidado, por meio da aplicação da metodologia da História Oral, com vistas a produção de materiais socioeducativos que promovessem a sensibilização da sociedade para a importância do trabalho cuidado para a reprodução social, valorizando, ao mesmo tempo, as histórias de vida das mulheres idosas do CCS do Jardim Rosolém de Hortolândia e fortalecendo o Grupo da Melhor Idade do qual fazem parte. O resultado principal dessa ação tem sido o retorno positivo da própria população ouvida pela equipe de alunos voluntários de extensão, sobre o sentimento de valorização que o contato com o projeto tem trazido. Consideramos que esses relatos de alegria e satisfação de contar sua história de vida são importantes indicadores de que a valorização da pessoa idosa e de sua contribuição para a reprodução social de sua família e comunidade, são mecanismos sociais fundamentais para a garantia dos direitos humanos e sociais da pessoa idosa”, ressalta a Prof.ª Dr.ª Stela Cristina de Godoi, da Faculdade de Ciências Sociais e também extensionista da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da PUC Campinas, que está à frente do projeto.

Sobre o mito de Sísifo

Na mitologa grega, Sísifo era um homem que ousou desafiar os deuses. Capturado, sofreu punição severa. Para toda eternidade, teria de empurrar uma pesada pedra da base até o topo de uma montanha; a pedra rolaria para baixo e ele teria que começar tudo novamente, a cada dia. Para o filósofo Albert Camus, que trouxe às gerações atuais importantes reflexões sobre este mito, ele enfoca um ser que, mesmo condenado a uma tarefa sem sentido, vive a vida ao máximo, lutando contra a morte. Mesmo reconhecendo a falta de sentido no que faz, Sísifo continua executando sua tarefa diária.

Confira a descrição do podcast no Spotify 

Envelhecimento é um processo natural, um caminho entre a vida e a morte que todos desejamos atravessar. Mas como a vida transcorre e quais oportunidades sociais acessamos ao longo dela nada tem a ver com as forças da natureza, com o destino, nossa sorte ou azar. Viver é perigoso, mas o risco de vulnerabilidade social não se distribui igualmente entre todas as pessoas e grupos sociais. A pandemia do coronavírus mostrou que, se estamos todos no mesmo barco, quando o barco afunda só alguns conseguem um lugar no bote salva vidas. Ou seja, para corrigir essas desigualdades de oportunidades, enfrentar e prevenir o risco social, é fundamental a ampliação das políticas de proteção social.

Links de acesso:

ANCHOR

https://anchor.fm/stela-godoi/episodes/Envelhecimento-e-Vulnerabilidade-Social-e18d493

SPOTIFY

https://open.spotify.com/episode/4ahcjkqBuogzsj7HKXRfJv?si=ZKxKngt3QrCvHKp7evowDw&dl_branch=1

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