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Prefeitura divulga lista de selecionados para cursar Libras em Hortolândia

Aulas da formação presencial começarão na próxima terça (09/04), para profissionais da educação, e na quinta (11/04), para comunidade em geral 

A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia divulgou, na manhã desta quarta-feira (03/04), a lista dos selecionados, dentre os inscritos no grupo do público em geral, para fazer o Curso Básico de Extensão em Libras (Língua Brasileira de Sinais), que será promovida gratuitamente pela Prefeitura de Hortolândia, entre abril e novembro deste ano. Assim como estes futuros cursistas, os selecionados no grupo dos profissionais de educação foram avisados por e-mail e também por meio das próprias escolas onde trabalham.

Para selecionar os cursistas, o CFPE (Centro de Formação dos Profissionais em Educação) adotou critérios como ter 18 anos completos, residir em Hortolândia, ser profissional da área e trabalhar com atendimentos ou em áreas que necessitem da comunicação em Libras, como as da saúde, do comércio e da prestação de serviços. 

Uma das selecionadas na edição deste ano da formação foi a jornalista Paula Vialto, de 42 anos, que atua no Departamento de Comunicação da Câmara Municipal de Hortolândia desde janeiro de 2009. Surpresa ao receber a notícia, Paula afirma que ficou feliz com a possibilidade de participar das aulas. 

“Sou da época da Xuxa e ela sempre usou muito Libras. Eu sabia todo aquele abecedário em Libras. Sempre gostei e pedia ao meu pai para comprar aqueles cartõezinhos de Libras, que vendiam antigamente com bala no semáforo. Mas nunca tive oportunidade e acabei não indo atrás. Vendo o pessoal trabalhar na Câmara com Libras, (serviço) que a gente tem, fico encantada, ainda mais vendo o pessoal fazendo música. Estou apaixonada. Já havia me inscrito outras vezes. Resolvi me inscrever mais uma vez e consegui ser selecionada. Estou muito feliz! Eu tenho uma criança neurodivergente, um filho com autismo. É legal, porque a gente começa a se interessar por outras coisas”, afirma a analista de comunicação, que soube da formação por meio das notícias publicadas no site do Executivo.

"O aprendizado nunca é demais. Fazer o curso de Libras foi uma experiência muito legal. A gente aprende o básico e já é uma grande porta de entrada para compreender mais a linguagem de sinais. Se pudesse, faria novamente o curso”, comenta a recepcionista Cristiane dos Santos Neves, de 48 anos, cursista da edição 2023.

Aulas começam na próxima semana

Segundo o guia curricular do curso, as aulas presenciais começarão na próxima semana, respeitando o seguinte cronograma: encontros semanais, das 18h30 às 20h30, a partir desta terça-feira (09/04), para profissionais da educação, e a partir desta quinta (11/04), no mesmo horário, para a comunidade em geral. Os encontros serão no CFPE, localizado na Rua Euclides Pires de Assis, 205, no Remanso Campineiro. A formação terá duração de 120 horas e oferecerá certificação para aqueles(as) que tiverem mais de 80% de presença ao final do curso. 

Integrar e incluir

De acordo com o CFPE, um dos objetivos de ofertar a formação é proporcionar aos cursistas conhecimento básico sobre a Língua Brasileira de Sinais, de modo a permitir que se comuniquem com pessoas surdas, compreendam suas necessidades, os aspectos sociais, culturais e educacionais envolvidos, permitindo ainda a integração comunicativa e a inclusão escolar e na comunidade.

Outros objetivos são compreender o desenvolvimento histórico e cultural da comunidade surda brasileira e apresentar as características fundamentais da Língua Brasileira de Sinais, bem como utilizar a língua de sinais como meio de comunicação entre surdos e ouvintes, estabelecendo desta forma comunicação fluida entre surdos e ouvintes.

A Língua Brasileira de Sinais foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela Lei de Libras nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Além de favorecer a inclusão social das pessoas surdas, a lei também contribui para garantir os direitos dos surdos como cidadãos brasileiros. 

A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia esclarece que, ao contrário do que muitos imaginam, a língua de sinais não é simplesmente mímica ou gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. É uma língua com estruturas próprias, possui níveis linguísticos: fonológico, morfológico, sintático e semântico.

Confira os selecionados entre o público em geral:

  • Adilene Sousa
  • Aldineia Martins
  • Aleksandra Borges Santos Silveira
  • Aline Suélen Silva do Nascimento
  • Ana Paula de Fátima Ferreira
  • Andreza da Silva
  • Bárbara Rohwedder Bardela
  • Brenda Padovani da Silva
  • Carla Roberta da Silva Oliveira
  • Charlene Thais Maciel
  • Cidnéa Bispo Santos Silva
  • Cristiane Maria Santos de França
  • Daiany Oliveira Alves Doirado
  • Dáina da Silva Ferreira Fermiano
  • Daniela Cristina Terosso
  • Darciana Cristina Corrêa
  • Débora Cristina de Souza
  • Denison de Araújo Sampaio
  • Edinelson Barbosa da Silva
  • Eduarda Regina dos Reis
  • Elaine Teixeira de Castro
  • Eliene Silva Alves
  • Elisabeth Cavalcante Feitoza Ribeiro
  • Elizana Doutor Ougusuko
  • Érika Xavier Neves de Sousa
  • Eusabel Neves dos Santos
  • Fabiana Aparecida Meira
  • Fabiana de Souza Oliveira
  • Fabiana Maciel Nascimento de Oliveira
  • Fábio Leonardo Ramos da Silva
  • Fernanda Batista Baldes
  • Fernanda Russo Aurélio
  • Francielly Oliveira Martiliano Silva
  • Gabriela de Castro Vaz Muykanovic
  • Geovane da Silva Ferreira
  • Helizety Freitas de Almeida
  • Hozana dos Santos Caldas
  • Inês Lídia da Silva Bardela
  • Iraci de Lurdes Faria Teixeira Martins
  • Izabelly Cristina da Silva Pereira
  • Jane Davine Carneiro Silva
  • Janice de Oliveira Jesus
  • Joelma Mayumi Inoue
  • Joice De Jesus
  • Joseane Simões de Lucena Santana
  • Joselia Vargas da Silva
  • Juliana de Jesus Rodrigues
  • Karin de Andrade Barbosa
  • Karina Ayumi Saito
  • Karine Barbosa Soares
  • Karine Freitas
  • Kathelyn Ingryd de oliveira
  • Keitiane Dias de Moura Lemes
  • Kelly Omena de Souza Oliveira
  • Leticia dos Santos Raimundo
  • Liliane Ribeiro de Souza Mattoso
  • Loves Leite Domingues
  • Luisa Barbosa
  • Magda de Cassia Oliveira
  • Marciel Souza Reis
  • Marcos Pszybylski
  • Maria Adriana Pedroza Ribeiro
  • Maria Lucia Delgado
  • Maria Quiteria Dos Santos Benigno
  • Mariana dos Santos Freitas
  • Marina Conceição dos Santos
  • Marisa Gomes de Amorim
  • Marleth Nunes da Costa
  • Mayanne Loren Alves de Azevedo de Almeida
  • Mayara Nascimento Camargo Seloto
  • Mérielen Pateis Gurita
  • Milca Alexandre Da Silva
  • Naila Priscila Santos Viotti de Oliveira Fernandes
  • Nathalia Duarte
  • Nathalie Ferreira Girodo
  • Nausisa Aparecida Preveda Takashi
  • Norma Veríssimo Soares
  • Paula Vialto
  • Raquel Silva
  • Raqueline Brito Timóteo
  • Rayane da Silva Luciano
  • Rayssa Victoria Lima do Nascimento
  • Robson Doirado Silva
  • Rodrigo Fernando Krause
  • Rondineli Mateus Ramos
  • Rosana Aparecida Teixeira Drumond
  • Rosangela Barbosa de Lima
  • Sabrina Gonçalves dos Santos Oliveira
  • Silvania Umbelina de Oliveira
  • Silvia Regina Gonçalves da Silva
  • Tamara Martins Baldibia
  • Tânia Cristina Alves Sartore
  • Tayná Santos
  • Thiago de Oliveira Silva
  • Valdirene Neves de Souza Malta
  • William dos Santos Ferreira
  • Willian Cassiano da Cruz Pinto Oliveira
  • Yago Felipe da Silva Dias
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Escolas municipais celebram o Dia Mundial do Autismo em Hortolândia

Ao longo deste mês, ação da Prefeitura mobilizará toda a comunidade escolar em torno do tema 

Escolas municipais de Hortolândia uniram esforços para celebrar, neste mês, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que acontece nesta terça-feira (02/04). A data foi estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007. O objetivo da ação é promover a conscientização e a inclusão de pessoas diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), combater a discriminação e o preconceito e contribuir para a construção de uma sociedade mais acolhedora e inclusiva.

Na Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) Leni Pereira Prata, no Jd. Novo Ângulo, mais de 100 crianças vestiram camisetas coloridas, nesta terça-feira (02/04), para desfilar formando um arco-íris, representando a diversidade, enquanto um painel sensorial, especialmente montado para a data, trazia informações sobre o autismo. Pais e responsáveis também receberam folhetos informativos no portão da escola. 

Ao longo da semana, estão previstas outras ações temáticas, em diferentes unidades. Nesta terça e quarta-feira (02 e 03/04), na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Fernanda Grazielle Resende Covre, no Jd. Adelaide, os professores do AEE (Atendimento Educacional Especializado) conduzirão diversas atividades em alusão à data. Cartazes sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo serão afixados e laços azuis, símbolo da campanha, distribuídos. Também será exibido um vídeo com mensagens e fotos dos professores e funcionários sobre a conscientização do autismo e cada aluno da unidade receberá uma fita azul para demonstrar seu apoio à causa.

Na Emef Prof.a Patrícia Maria Capelato Basso, no São Sebastião, a programação incluirá um bate-papo no auditório, seguido da exibição de vídeo direcionado a todas as turmas. Cartazes informativos serão fixados pela escola e os professores receberão sugestões de atividades relacionadas à temática para trabalhar em sala, ao longo da semana. Todos os funcionários e professores usarão camisetas azuis como forma de apoio.

Já na Emef Prof.a Helena Futava Takahashi, no Campos Verdes, haverá roda de conversa, nesta quarta-feira (03/04), com três diferentes depoimentos de pessoas da comunidade escolar sobre o autismo. A Emef Renato Costa Lima, no Jd. Amanda, promoverá, nesta quinta (04/04), uma série de atividades especiais, dentre elas apresentações musicais e palestras. Haverá o seminário TEA Mirim, abordando temas correlatos como diagnóstico precoce, acolhimento às famílias atípicas e importância das terapias para pessoas dentro do TEA. Na ocasião, os estudantes terão a oportunidade de compartilhar suas experiências e perspectivas sobre o autismo. As atividades serão encerradas com apresentações musicais dos alunos. Uma delas será o "Hino do Autista", música composta pelo musicista brasileiro Matheus Vasconcelos.

De acordo com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, a rede municipal de ensino possui aproximadamente 800 estudantes dentro do espectro autista. Eles são atendidas pelo professor especialista em educação especial duas horas/aula por semana. Para garantir uma abordagem integrada no desenvolvimento da criança, os profissionais de AEE trabalham em colaboração com outros membros da equipe escolar e profissionais tais como professores regulares, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais.

“Sou professora aqui na rede desde de 2009, mas também sou professora em outro município. Vejo que o nosso principal diferencial em Hortolândia está no diagnóstico precoce. Temos esse cuidado de olhar para aquela criança desde muito cedo e entender as características que podem levar a um potencial diagnóstico de autismo e, a partir daí, conversar com as famílias e encaminhar ela para ter essa certeza do diagnóstico logo na Educação Infantil. Fazemos esse trabalho desde muito cedo para que assim que ela chegue no Ensino Fundamental, já tenha tido todo esse suporte anterior, que vai fazer muito a diferença para ela no futuro”, ressaltou a professora de AEE da Emeief Leni Pereira Prata, Carolina de Almeida Miato Sanches. 

“Todas as nossas unidades escolares têm pelo menos uma criança que está dentro do espectro autista e, em todas as unidades, temos o profissional de educação especial. A rede de educação sempre foi uma rede inclusiva, com salas de recursos para atendimento especializado e profissionais preparados, além de trazer esse olhar de sensibilização também para todos os profissionais que trabalham na escola e as famílias. Mais do que apenas sensibilizar, nosso objetivo é trazer a conscientização para a prática dentro da escola, envolvendo todas as famílias, independentemente de terem ou não uma criança com autismo. Essa é a nossa maior proposta quando falamos de educação especial”, ressalta Milena Oliveira, coordenadora de Educação Especial e Inclusiva do Centro de Formação dos Profissionais em Educação Paulo Freire. 

Dia Mundial do Autismo 

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, foi estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007. A data visa a divulgar informações para combater a discriminação e o preconceito contra pessoas diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista. O autismo é uma condição caracterizada por dificuldades nas habilidades sociais, comportamentos repetitivos, linguagem e comunicação não-verbal.

 

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Transporte Escolar disponibilizado pela Prefeitura é monitorado

Medida garante segurança a mais de mil estudantes municipais de Hortolândia

Com o auxílio da tecnologia, o transporte escolar oferecido pela Prefeitura de Hortolândia leva mais segurança a mais de 1,3 mil crianças, jovens e adultos vinculados à rede municipal de ensino, da Educação Infantil e do Ensino Fundamental até a EJA (Educação de Jovens e Adultos). A empresa especializada em transporte escolar, contratada pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, dispõe de um sistema de monitoramento em tempo real, alimentado por uma plataforma tecnológica avançada, o que permite o acompanhamento preciso dos veículos durante todo o percurso.

Os 51 veículos de transporte escolar, entre vans e ônibus, são monitorados por meio de um sistema de geolocalização via GPS. Este sistema funciona dentro de uma plataforma que contém o registro e dados de todos os veículos da empresa Rosolém Transporte. Através dele, é possível visualizar a localização dos veículos em movimento, em tempo real, o que permite o controle preciso do trajeto e do itinerário, assegurando que cada criança chegue ao seu destino de forma segura e pontual.

Para o Setor de Transporte Escolar, o sistema representa uma evolução significativa em relação aos métodos anteriores, como o uso de tablets para medição de rotas. Na avaliação da equipe, a transição para o monitoramento em tempo real agrega não apenas mais segurança, mas também eficiência operacional ao serviço de transporte escolar.

“O sistema já existia na Secretaria de Educação desde 2015. Só que, na época, não era via plataforma, mas por medição feita com um tablet. Fazia a rota e lançava no computador. Agora, é feita via GPS, via computador em tempo real. Cada dia mais não nos falta dedicação e empenho em trabalhar para sempre, dentro das nossas possibilidades, efetuar o melhor do nosso transporte para nossas crianças”, destacou o chefe do Setor de Serviços responsável pelo Transporte Escolar, Nedinaldo Nogueira Pinto.

De acordo com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, o sistema é monitorado pela equipe de profissionais do Setor de Transporte Escolar e por quatro funcionários da empresa. Além do monitoramento, cada veículo conta com um profissional monitor para melhor garantir a segurança dos estudantes. A equipe responsável pelo transporte escolar, motoristas e monitores, recebem formações regulares, incluindo treinamentos em primeiros socorros e outras capacitações.

“Com as crianças para cuidar, o transporte com certeza me auxilia muito na rotina. Acredito que esse é o setor que mais funciona para as crianças com deficiência e tenho total confiança no serviço e nos profissionais que realizam esse trabalho. Tenho um relacionamento muito bom com todos da equipe e vejo que o acolhimento realmente acontece. Pra mim, é nota dez!”, ressaltou Kátia Cristina Moraes de Souza Oliveira, de 41 anos, moradora do Jd. Amanda 2 e mãe dos alunos Arthur Hugo de Souza Oliveira e Luan Raphael de Souza Oliveira, de 12 anos. 

Karina Aparecida da Silva, de 33 anos, moradora  do Jd. Amanda 1, mãe da aluna Lorenna Vitória Rodrigues da Silva, de 12 anos, também ressalta o cuidado e segurança do transporte escolar. 

“O transporte é muito seguro. Ela utiliza o transporte há 1 ano e 6 meses e tenho total confiança nos funcionários que são muito cuidadosos e responsáveis no que fazem. O transporte é feito com muito amor”, ressaltou ela.

Atualmente, o transporte escolar em Hortolândia atende a mais de 50 escolas, beneficiando mais de 1.350 crianças diariamente. O serviço atende tanto as crianças que moram a distâncias consideráveis das escolas (mais de 2km), quanto aquelas que possuem alguma deficiência ou residem em áreas com obstáculos no caminho ou perigos nas vias. Também beneficia estudantes da EJA, facilitando o transporte de jovens e adultos para cursos profissionalizantes até o câmpus do Instituto Federal, na Vila São Pedro.

Pais e familiares interessados em solicitar o serviço de transporte escolar precisam procurar o Setor de Protocolo Geral da Prefeitura, localizado no subsolo do Paço Municipal, no Remanso Campineiro. É preciso apresentar documentos pessoais, que podem variar conforme o caso. Profissionais do Setor analisarão o pedido e confirmarão se o requerente tem direito ao benefício. Após isso, sendo liberado, o estudante recebe a vaga no transporte escolar.

 

 

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Hortolândia criará Almanaque de Práticas Pedagógicas para uma Educação Antirracista

Iniciativa da Prefeitura, aberta a todos os profissionais da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, busca promover diálogos com estudantes sobre a cultura afro-brasileira

Hortolândia terá, em breve, um Almanaque de Práticas Pedagógicas para uma Educação Antirracista, projeto em desenvolvimento pela Prefeitura e aberto a participação de todos os 2 mil profissionais da educação municipal. Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, o “Projeto Território de Saberes - Ubuntu (Sou Porque Somos)”, como está sendo chamada a iniciativa, representa um importante passo para uma educação mais inclusiva, na cidade. A ideia é reconhecer, valorizar e apreciar práticas pedagógicas de significativa relevância social e educacional, desenvolvidas por professores e educadores, estabelecendo diálogos com as crianças e os demais estudantes sobre a cultura afro-brasileira. 

Para colaborar com a construção do Almanaque, é preciso se inscrever, por meio deste link.Podem participar professores(as) e educadores(as) de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e EJA (Educação de Jovens e Adultos) I e II. O prazo para o envio de práticas pedagógicas encerra-se em dois de agosto. Quem participar do projeto receberá certificados de participação de 30 horas. 

A elaboração coletiva e cooperativa do Almanaque atende aos princípios da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas. A ação, organizada pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, parte do pressuposto da importância de promover a igualdade e equidade no ambiente escolar em torno das questões étnico-raciais, por meio do desenvolvimento de práticas educativas e pedagógicas no combate ao racismo.

De acordo com a Secretaria, depois de organizado, o documento será disponibilizado a toda a rede municipal de ensino, contribuindo para a disseminação do conhecimento já disponível, bem como de ações pedagógicas práticas produzidas pelos profissionais. Deste modo, os ensinamentos reunidos no Almanaque poderão ser aplicados, por meio de atividades práticas, desenvolvidas de acordo com o Currículo Municipal de Educação - Integra Saberes. Assim, busca-se conscientizar e contribuir com a luta antirracista não apenas no ambiente escolar, como também na comunidade e na sociedade em geral.

“As questões raciais ainda são um tema muitas vezes invisibilizado e pouco desenvolvido no ambiente escolar. Deste modo, levando em consideração nosso Currículo Municipal de Educação - Integra Saberes, o desenvolvimento de propostas e vivências pedagógicas junto às crianças, concernentes à lei, é a forma de alterar tal realidade de modo incipiente, mas, com potencial de constante crescimento e ampliação”, ressalta o texto da equipe do CFPE (Centro de Formação dos Profissionais em Educação) “Paulo Freire”, responsável pelo Projeto Ubuntu.

 

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Estudantes municipais de Hortolândia começam a receber uniformes de inverno

Calças e agasalhos chegam às escolas antes da temporada de frio

Estudantes da rede municipal de ensino de Hortolândia começaram a receber, na manhã desta terça-feira (26/03), os kits de uniforme de inverno, confeccionados e distribuídos pela Prefeitura. Cada kit contém um agasalho e uma calça comprida. 

Na tarde de segunda-feira (25/03), o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Moraes, esteve no gabinete do prefeito José Nazareno Zezé Gomes, no Paço Municipal Palácio das Águas, no Remanso Campineiro, para efetuar a entrega simbólica dos itens a duas famílias. 

“Conforme combinado, já estamos entregando os agasalhos, antes do frio. Para agasalhar nossas crianças e, com certeza, cumprir nossa meta, assim como foi determinado no início das entregas. É para todos os papais e mamães ficarem tranquilos de que as crianças vão estar bem agasalhadas na época certa. Nosso objetivo é cuidar das pessoas e de nossas crianças”, afirmou o prefeito. 

“O uniforme é uma importante ferramenta pedagógica e também de segurança para identificar as crianças. Desde o ano passado, viemos nos organizando a pedido do prefeito para que todos os uniformes fossem entregues no tempo certo. Já entregamos os de verão para os nossos 26 mil alunos e agora estamos antecipando a entrega dos de inverno”, complementou Moraes.

Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, cada escola vinculada à rede municipal tem autonomia para se comunicar com pais e responsáveis e definir o cronograma de entrega dos kits, que já iniciou. A ação beneficiará todos os cerca de 26 mil crianças, jovens e adultos matriculados desde a Educação Infantil e do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano) até a EJA (Educação de Jovens e Adultos). 

“Eu gostei muito do uniforme. Ele é quentinho e muito legal. É bonito!”, afirmou a estudante Isabella Rocha Miranda, do Jardim II - F, na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Jd. Santa Clara, uma das unidades escolares que realizaram a entrega, nesta terça. 

Neste ano, os kits de verão, com duas camisetas e uma bermuda, foram entregues em fevereiro. A Prefeitura realizou dez cerimônias oficiais, em unidades escolares das cinco regiões, para simbolizar o início das entregas. Durante estes eventos, Zezé Gomes anunciou que a entrega dos kits de inverno começaria a ser feita ainda em março.

Saiba mais sobre os kits de uniformes

A distribuição de 130 mil peças (78 mil de uniformes de verão e 52 mil de inverno) beneficia estudantes de toda a rede municipal de ensino. Além das vestimentas, cada aluno recebeu também uma mochila completa, contendo diversos materiais escolares adequados a cada modalidade de ensino e faixa etária. Entre os itens entregues estão cadernos, lápis, borracha, apontador, tesoura, cola, lápis de cor, tinta guache e estojo para organização.

A ação busca oferecer educação de qualidade aos alunos municipais, permitindo que todos tenham acesso aos mesmos artigos essenciais utilizados no ambiente escolar, contribuindo para a segurança e a autoestima dos estudantes. A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia ressalta que a entrega do uniforme e material escolar é uma ação que impacta positivamente não apenas na vida escolar das crianças e demais estudantes, mas também proporciona economia às famílias, que não precisam se preocupar com a compra desses itens essenciais.

Confecção de uniformes

A confecção dos uniformes é uma ação da Prefeitura que vai além dos muros escolares. Beneficia também moradores da cidade em busca de qualificação e recolocação profissional. 

Os 130 mil kits de uniformes de verão e de inverno foram feitos por bolsistas do programa Acerte (Ação Cidadã de Requalificação, Trabalho e Educação), da Secretaria de Governo, matriculados no curso Costura & Moda do CQP II (Centro de Qualificação Profissional), órgão vinculado à Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. A costura industrial dos uniformes escolares é uma ação que atende ao Novo PIC (Programa de Incentivo ao Crescimento), em execução pela Administração Municipal.

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Exposição inclusiva celebra Dia Mundial da Síndrome de Down em Hortolândia

Mostra aconteceu na Emef Renato Costa Lima, no Jd. Amanda

Cerca de 600 pessoas visitaram, nesta quinta-feira (21/03), a exposição “Celebrando a vida de pessoas com Síndrome de Down”, que buscou promover a conscientização e o respeito à diversidade. O evento foi realizado na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Renato Costa Lima, no Jardim Amanda I. A ação, em celebração do Dia Mundial da Síndrome de Down (21/03), mobilizou 484 estudantes do 1° ao 5° ano e professores em uma iniciativa singular: uma exposição de cartazes, aberta a toda a comunidade escolar, dedicada a aumentar a conscientização sobre esta condição e promover a inclusão.

A unidade escolar foi palco de uma experiência diferenciada.  Os corredores ganharam cartazes coloridos, cada um transmitindo uma mensagem de aceitação, respeito e inclusão para com as pessoas com Síndrome de Down. Os estudantes, sob a orientação dos professores, criaram cartazes com informações, pesquisas e ilustrações a respeito da data, além de realizarem também apresentação musical. Os visitantes foram incentivados a interagir com os estudantes e professores, trocar ideias e compartilhar experiências.

Cristina Samara Neco, mãe da estudante Nicolly Silva Peixinho do 1° ano D, da Emef Renato Costa Lima, expressou sua gratidão pela dedicação dos estudantes e professores. Ela enfatizou a importância de eventos como esse não apenas para celebrar a diversidade, mas também para educar e sensibilizar a comunidade sobre questões de inclusão.

“Eu saí da exposição muito emocionada. É a primeira vez que participo de algo assim sobre Síndrome de Down nas escolas. Foi lindo ver as crianças, como as crianças são incluídas. Só tenho a agradecer muito pelo trabalho de todos, porque foi perfeito! A Nicolly também adorou. Ela ficava: ‘é pra mim? é pra mim?’, foi muito lindo!”, ressaltou.

Dia Mundial da Síndrome de Down 

O Dia Mundial da Síndrome de Down (21/03) é uma data voltada à conscientização das pessoas a fim de celebrar e promover a igualdade de oportunidades para pessoas com essa condição genética. Foi reconhecida oficialmente pela ONU desde 2012 e é simbolizada pela trissomia do 21º cromossomo, que causa a síndrome.

De acordo com dados do Ministério da Saúde e da FBASD (Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down), estima-se que no Brasil a síndrome ocorra em aproximadamente 1 a cada 700 nascimentos, totalizando cerca de 270 mil pessoas vivendo com essa condição genética no país.

 

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