Equipe técnica da Prefeitura acompanhou vistoria feita pelo órgão estadual no local 

A Prefeitura de Hortolândia trabalha para garantir a coleta e o tratamento de água para a população. Mas, infelizmente, ainda tem gente que insiste com a prática do despejo irregular de resíduos domésticos em manaciais da cidade. A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável solicitou vistoria da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) nas águas da lagoa do Observatório Ambiental Parque Escola (antigo Creape), localizado no Jardim Santa Claro do Lago, nesta segunda-feira (30/05). A solicitação foi feita em razão de possível despejo irregular no leito do manancial, que recebe água do córrego Santa Clara. A ação foi acompanhada pela equipe técnica da secretaria.

De acordo com o órgão estadual, a vistoria detectou matéria orgânica proveniente de esgoto sanitário na lagoa. Os detritos formaram um “lençol” de cor esverdeada sobre a superfície da água. A Prefeitura coletou amostras do material presente nas águas para análise. A ação é para verificar o nível de contaminação das águas da lagoa.

Coleta de esgoto

A Prefeitura de Hortolândia tem constatado o despejo irregular de esgoto em córregos, lagoas e ribeirões do município. Em março deste ano, a Prefeitura acionou a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para verificar a presença de lodo na lagoa do Observatório (foto). A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Eliane Nascimento Oliveira, alerta sobre os malefícios provocados pelo despejo irregular. 

A secretária ainda reforça para que os moradores façam a ligação de esgoto em suas casas, caso ainda não tenham feito isso. Essa atitude colabora para a limpeza da cidade e também a saúde de toda a população. “A colaboração dos moradores é fundamental para impedir o despejo irregular em mananciais da cidade e, também, o descarte de lixo e restos de construção que vão parar nas águas dos córregos e lagoas”, alerta Eliane. 

Atualmente, Hortolândia coleta 98% do esgoto gerado em seu território, sendo tratado 100% do material coletado.

Aplicativo Agenda Verde

A secretária salienta que o despejo irregular de resíduos domésticos em áreas públicas da cidade é crime ambiental. A população pode denunciar tais crimes por meio do aplicativo Agenda Verde, que auxilia na identificação de pessoas e veículos que praticam a irregularidade. “Para baixar o aplicativo, basta fazer o download gratuito nas plataformas Google Play ou App Store do celular. A identidade dos denunciantes é mantida em sigilo”, reforça Eliane. 

O denunciante pode enviar fotos e textos para o aplicativo, o que facilitará o trabalho dos agentes de fiscalização ambiental. Com isso, a população ajuda a evitar o descarte irregular de resíduos e materiais que vão parar em rios, lagos, lagoas e mananciais do município, causando poluição, mau cheiro, o surgimento de plantas aguapés na superfície da água, dentre outros problemas.

Equipe de fiscalização avaliou a presença de lodo no local na tarde dessa sexta-feira (25/03)   

Técnicos da Prefeitura de Hortolândia estiveram no Observatório Ambiental Parque Escola (antigo Creape) para investigar a presença de lodo na lagoa do local, na tarde dessa sexta-feira (25/03). De acordo com a fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, apesar de apresentar aspecto viscoso, o material não provocou mortandade de peixes que habitam a lagoa. A equipe de fiscalização verificou a movimentação de alevinos entre as algas que flutuavam na superfície da água. 

Ainda de acordo com a equipe de fiscalização, a suspeita inicial é de que o material visível na superfície da água tenha origem de despejos irregulares ocorridos já há algum tempo no manancial.

A equipe de fiscalização da Prefeitura acionou a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Os técnicos da companhia estiveram no local na tarde dessa sexta-feira para verificar a origem do material. Os técnicos também coletaram amostras de algas que surgiram junto com o lodo e de água para realizar análises para verificar se o material orgânico contaminou a água da lagoa. Durante a coleta, os técnicos descartaram que o material seja esgoto doméstico.

“A Sabesp vai nos fornecer o PH e o OD, que são unidades de medidas utilizadas para medir a quantidade de oxigênio e a presença de algum elemento químico na água”, explica a diretora de fiscalização ambiental, Elaine Sousa, que acompanhou o trabalho. 

Logo após o trabalho de verificação e coleta das amostras, a equipe de manutenção do Observatório realizou a retirada do material orgânico da lagoa.

A lagoa do Santa Clara, como o local é mais conhecido, é um dos principais parque socioambientais do município. Recentemente, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável mudou sua sede para o local. O observatório está localizado na rua Bolívia, 290, na região do Jardim Santa Clara do Lago.

Ação da Prefeitura de Hortolândia é para evitar despejos irregulares de líquidos que contaminem a lagoa 

A lagoa do Observatório Ambiental Parque Escola está mais protegida. A Prefeitura de Hortolândia implanta duas barreiras de contenção no local. A ação é para manter a qualidade da água, condição essencial para preservar a vida aquática existente na lagoa. O observatório (antigo Creape) é uma das principais áreas de lazer da cidade, localizada na rua Bolívia, 290, na região do Jardim Santa Clara do Lago.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, as barreiras são equipamentos que servem para impedir que substâncias líquidas poluentes se espalhem e provoquem a contaminação da lagoa. Os equipamentos são formados por uma série de boias interligadas. Cada barreira tem 15 metros de extensão. As barreiras facilitam o recolhimento de substâncias líquidas poluentes. Os equipamentos foram doados à Prefeitura por uma empresa da cidade.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável salienta que foram registradas ocorrências de despejo irregular que chegaram até a lagoa, no ano passado. Em virtude disso, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável tem intensificado a fiscalização com o objetivo de impedir e/ou autuar possíveis infrações ambientais. Em paralelo, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável tem realizado ações para preservar a lagoa.

“A utilização desses equipamentos vai ajudar na melhoria das condições do observatório, que é um dos locais mais bonitos da cidade. O principal parceiro da Prefeitura é a população, que pode nos ajudar a manter o espaço, ao denunciar possíveis despejos irregulares, e ao frequentar o local. A presença do público dá ainda mais vida ao observatório”, destaca a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Eliane Nascimento Oliveira.

FISCALIZAÇÃO

A Prefeitura de Hortolândia realiza constantemente ações de fiscalização ambiental e de limpeza e retirada das plantas aguapés do espelho d’água nas lagoas existentes na cidade. Além disso, o entorno das lagoas também recebe ações de zeladoria, como poda do mato e limpeza. 

Essas ações são importantes para manter o embelezamento das lagoas, mas a Prefeitura salienta que é necessária a colaboração dos moradores para que não realizem ligações irregulares nas redes de esgotos. Essa atitude faz com que dejetos domésticos sejam despejados nas lagoas, causando a proliferação destas plantas, bem como a contaminação das águas, o que pode causar a morte de animais aquáticos. 

Já para manter o entorno das lagoas limpos, é importante que a população faça o descarte de lixo e resíduos nos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária de entulho e outros materiais recicláveis) da cidade. Atualmente, Hortolândia conta com 13 PEVs, sendo que os dois mais recentes foram inaugurados no fim do ano passado, localizados no Jardim São Sebastião e no Jardim Nova Alvorada. A população pode consultar qual é o PEV mais perto de onde mora no site da Prefeitura, por meio deste LINK.    

O descarte irregular de lixo em vias e áreas públicas está sujeito à multa. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, quem quiser ajudar na identificação de pessoas e/ou veículos que praticam crime ambiental, podem fazer denúncias e enviar fotos e informações pelo aplicativo do Programa Agenda Verde. Para baixá-lo, basta fazer o download gratuito nas plataformas Google Play ou App Store do seu smartphone. A identidade do denunciante é mantida em sigilo.

O parque, no Jardim Santa Clara do Lago II, funciona de segunda-feira a domingo, das 8h às 18h 

Muita gente aproveita as férias para começar a cuidar melhor da saúde. Se este é o seu caso, Hortolândia tem uma boa opção de espaço público para a prática de atividades físicas seja sozinho, com amigos ou em família. É o Observatório Ambiental Parque Escola, órgão da Prefeitura, localizado na rua Bolívia, 290, Jardim Santa Clara do Lago II. O parque está aberto de segunda-feira a domingo, das 8h às 18h.

O parque, antes denominado Creape (Centro de Referência em Educação Parque Escola), foi inaugurado em 1998. Atualmente, a gestão do local é compartilhada pelas Secretarias de Educação, Ciência e Tecnologia, de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Serviços Urbanos. 

Com área de mais de 56.000 m2, o parque foi reaberto em setembro do ano passado para o público. Durante o tempo que ficou fechado, em virtude da pandemia do Coronavírus, a Prefeitura realizou ações de revitalização, zeladoria e manutenção no parque. Uma das melhorias implantadas é a nova ciclovia (foto), sinalizada, que circunda a lagoa existente dentro do parque. De acordo com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, a ciclovia tem cerca de 900 metros de extensão. 

Além de andar de bicicleta, quem quiser se exercitar ainda mais, o parque tem uma academia equipada com vários aparelhos. Já para quem quer fazer um passeio com crianças, o parque oferece uma área com areia, onde os pequeninos podem brincar cercados de muito verde com plantas e árvores. 

Para tornar o parque mais aprazível, a Prefeitura também realizou trabalhos de recuperação e instalação de mesas e bancos. Foram recuperados 26 bancos, quatro quiosques e instaladas 16 lixeiras e oito floreiras feitas de pneus e troncos de árvores. Também foram feitos 22 jogos de bancos com quatro banquinhos cada e dois bancos com restos de madeira, material recolhido nos serviços de poda e corte de árvore feitos no município pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. 

ILUMINAÇÃO EM LED

Para reforçar a segurança no parque à noite, a Prefeitura implantou no parque um novo sistema de iluminação em LED. De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, o parque recebeu 85 postes ornamentais. O projeto de modernização do sistema de iluminação pública na cidade foi realizado pela Prefeitura por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada), que resultou na contratação de um consórcio para realizar a troca das antigas lâmpadas de vapor de sódio por modernas luminárias de LED. A troca proporciona maior economia ao município e segurança para a população. Com a modernização do sistema de iluminação pública, Hortolândia caminha para se consolidar como uma cidade inteligente e sustentável.

O parque tem ainda dois prédios, que foram reformados pela Prefeitura. Durante o ano, os prédios são utilizados para atividades pedagógicas de educação ambiental, realizadas pelas secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Educação, Ciência e Tecnologia.

Locais estarão fechados nos dias 31 de dezembro de 2021 e 1º de janeiro de 2022

Quer curtir um momento de lazer em Hortolândia? Então, confira como será o funcionamento dos parques do município neste feriado prolongado de Ano Novo. O Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang, localizado na rua Manoel Antônio da Silva, 415, Jardim Nossa Senhora de Fátima, fechará nesta sexta-feira (31/12) e neste sábado (01/01). O parque reabrirá no domingo (02/01). O público poderá conferir no local a decoração do 5º “Natal Sustentável”, organizado pela Prefeitura. O horário de visitação é das 8h às 18h. A decoração natalina ficará exposta até o dia 08/01.

O Observatório Ambiental Parque Escola (antigo Creape), que fica dentro do Parque Ecológico Oscar Ghiraldelli, localizado na rua Bolívia, 290, Jardim Santa Clara do Lago II, também estará fechado nesta sexta-feira e neste sábado. O parque reabre neste domingo, com horário de funcionamento das 8h às 18h.

Projeto Acolhida leva informações às escolas municipais de Hortolândia e convida estudantes e professores a visitar o espaço

O Observatório Parque Escola, antigo Creape, órgão da Prefeitura de Hortolândia localizado no Jd. Santa Clara do Lago, retomou as atividades presenciais de educação ambiental. Neste momento de retomada, a equipe da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia dedica-se ao “Projeto Acolhida”, visitando escolas da rede municipal do entorno e propondo atividades voltadas à questão ambiental. A ideia é, futuramente, visitar também unidades mais afastadas e convidá-las a conhecer o Parque Escola, que acaba de passar por revitalização, feita pela Administração Municipal. Atualmente o espaço é gerido em parceria com duas outras secretarias municipais: a de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a de Serviços Urbanos.

O agendamento de visitas ao parque ou de atividades ambientais nas próprias escolas pode ser feito pelo telefone (19) 3809-0019. O Parque Escola, localizado na rua Bolívia, 290, no Jardim Santa Clara do Lago II, funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, e aos finais de semana, das 8h às 17h. As atividades pedagógicas acontecem de segunda a sexta-feira.

Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, a programação da visita será elaborada a partir da modalidade de ensino, levando em conta ainda o ciclo de aprendizado dos alunos. A proposta é trabalhar de maneira lúdica, aconchegante e prazerosa. Quando feita no próprio Observatório Parque Escola, as crianças podem conhecer a horta ou caminhar pelo ambiente, momento em que os profissionais estimulam o contato com a fauna e a flora lá existentes, falam sobre as curiosidades e contam histórias. Ao final da visita, os estudantes podem, inclusive, fazer um piquenique, em meio às árvores. Quando o projeto é levado para as escolas, as atividades acontecem em sala de aula. Lá, aprendem sobre o que é o Observatório, a fauna e flora do local e também ouvem contação de histórias, sempre envolvendo o tema da educação ambiental. 

“Eu acho que é errado jogar lixo no chão. Quando eu estava chegando na escola, andando em uma calçada de grama, vi um monte de copo descartável e lixo de comida jogado no chão. Isso não é legal. Às vezes, quando vou brincar com a minha amiga no parquinho perto da minha casa, tem gente que joga o lixo no chão e gente que não joga, mas eu vou lá e coloco no lixo”, afirma Déborah Dias Barbosa, de 7 anos, aluna do 1o. ano da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Viva Mais, que participou das atividades ambientais.

O colega de escola, também do 1o ano, Davi Lucas Gomes de Milton, contou que gostou de conhecer o Observatório e de ser um dos escolhidos para participar da brincadeira usando brinquedo feito com material reaproveitado. Quando chegou em casa, contou sobre a experiência à família e confeccionou outro brinquedo, um carrinho, com ajuda dos familiares. “Eu até coletei e fiz um carrinho. Usei tampinhas para serem as rodas e uma garrafa de refrigerante”, afirmou o menino.

“É uma experiência rica, que vem ao encontro do que a gente trabalha na escola, como o projeto Meio Ambiente, por exemplo. Mas a visita com as atividades de reciclagem e histórias é mais lúdica e mais palpável para as crianças que adoraram receber a visita”, comenta a professora da Emef Viva Mais, Paula Cristiane Coelho Lousada Ferraz.

Além de fazer as visitas externas, a equipe manteve no espaço os principais projetos, dentre eles a catalogação da fauna e flora do espaço, a visitação às áreas verdes, a horta e a confecção de brinquedos com materiais recicláveis. Outros projetos, no entanto, terão retorno no próximo ano. Durante o período mais crítico da pandemia, em que o espaço esteve fechado e em reforma, a equipe de educadores realizava o trabalho de modo remoto, fazendo postagens no Portal Território dos Saberes, da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, com informações, curiosidades e conteúdos relacionados à identidade do parque, ressaltando flora e fauna do espaço.

“Um local como Observatório Ambiental Parque Escola é de suma importância para a cidade e para as crianças, pois validamos, através de ações, a aprendizagem significativa no que tange à educação ambiental. Além de ser um espaço atrativo e de lazer, é onde podemos realizar projetos pedagógicos para além da sala de aula”, ressalta a professora Patrícia Emertice, integrante do Observatório Parque Escola.