Proibição inclui bois, vacas, cavalos, burros, porcos, cabras, cabritos, entre outros

Por mais que as pessoas gostem de ter animais, é importante que elas também se conscientizem que há algumas espécies que não podem viver no ambiente das cidades. É por esse motivo que a Prefeitura de Hortolândia reforça para a população que é proibido criar e manter animais com casco (ou ungulados), em áreas urbanas. Dentre os animais com casco estão bois, vacas, cavalos, burros, cabras, cabritos, dentre outros.

O DPBEA (Departamento de Proteção e Bem Estar Animal), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável reforça a orientação em virtude da grande quantidade desses animais soltos que tem sido constatada em ruas, áreas públicas e particulares do município.

O diretor do órgão, Vanderlei Fernando de Azevedo, salienta que a circulação desses animais em vias da cidade com fluxo intenso de veículos podem provocar acidentes de trânsito que podem ser fatais. 

Outro risco apontado pelo diretor é de âmbito sanitário. Ao estarem soltos em vias e áreas da cidade, esses animais soltos podem ser hospedeiros de carrapatos, transmissores de doenças, como a Febre Maculosa, que afeta o ser humano e pode causar a morte. 

O tutor que deixar animal solto em vias públicas está sujeito à notificação e multa. A população pode fazer denúncias sobre animais soltos em vias e áreas públicas ou particulares da cidade podem ser feitas ao DPBEA pelo telefone (19) 3897-3312. O denunciante não precisa se identificar. 

Após receber a denúncia, a equipe do órgão vai até o local onde foi informada a presença do animal solto. Caso o tutor não seja encontrado, o DPBEA recolhe e abriga o animal até que o tutor entre em contato com o órgão. O DPBEA está localizado na rua Athanázio Gigo, 60, Chácaras Recreio 2000.

Trabalhos incluem ampliação do gatil, readequação do canil e construção de espaço de maternidade para cadelas e seus filhotes

Hortolândia investe em melhorias para garantir melhor acolhimento para cães e gatos. A Prefeitura realiza obras de remodelação de espaços do DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal). 

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, estão sendo executados trabalhos de remodelação dos canis e de ampliação do gatil e de espaços coletivos para os animais. Um dos trabalhos já concluído foi a implantação de uma área de lazer com grama para cães, equipada com estruturas e obstáculos de madeira, pneu e tubos de concreto.

As obras também incluem a construção de uma maternidade para cadelas e seus filhotes. Ainda estão sendo construídas duas salas de quarentena para cães e gatos. Esses espaços são para abrigar animais recolhidos em vias ou áreas públicas pelo órgão que precisam ficar em observação e isolados dos demais animais. Ainda de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, as obras foram iniciadas em novembro do ano passado e estão previstas para serem concluídas até o fim deste mês. As obras atendem uma ação impetrada pelo Ministério Público Federal.

“A Administração Municipal tem se empenhado em implementar políticas públicas relacionadas à causa animal. Dentre as principais metas está a readequação da estrutura do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA). A reforma visa proporcionar bem-estar aos animais abrigados, bem como espaços devidamente adequados em conformidade com as normas vigentes”, salienta a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Eliane Nascimento Oliveira.

A Prefeitura reforça para a população que maus-tratos a animais é crime ambiental, sujeito à penalidades. A população pode fazer denúncias por meio do aplicativo Agenda Verde, que pode ser baixado nas plataformas Google Play ou App Store pelo celular da pessoa. A identidade do denunciante é mantida em sigilo. Ou ainda pelo telefone do DPBEA, que é (19) 3897-3312.

Ação do Núcleo de Educação Ambiental da Prefeitura conscientizou tutores sobre importância de cuidados com os pets

Quem tem pet sabe que o animalzinho merece ser bem cuidado. Durante a campanha de castração da Prefeitura de Hortolândia, encerrada nesta quarta-feira (13/04), o Núcleo de Educação Ambiental, órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realizou um trabalho de conscientização com os tutores enquanto eles aguardavam o atendimento.

Os agentes do núcleo deram orientações sobre os temas guarda responsável e abandono de animais. “Durante essa conversa com os tutores, reforçamos muito a questão que ao serem abandonados, os animais ficam expostos e podem passar por muitos sofrimentos”, salienta o coordenador do núcleo, Ricardo Zanoni. A Prefeitura reforça ainda que abandono de animais é considerado crime. 

DESCARTE CORRETO

Em paralelo ao trabalho na campanha de castração, o Núcleo de Educação Ambiental realizou palestra para alunos dos 4º e 5º anos do SESI (Serviço Social da Indústria) de Hortolândia, na manhã desta terça-feira (12/04), na Câmara Municipal. Na atividade, os agentes deram orientações aos alunos sobre o descarte correto de resíduos.

O núcleo ainda continua com o trabalho de conscientização com servidores municipais sobre uso racional de água e energia elétrica. Nas próximas semanas, os agentes farão a ação na Biblioteca Municipal Terezinha França de Mendonça Duarte, Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Junior e Centro de Educação Musical Municipal de Hortolândia (CEMMH) Maestro Ronaldo Dias de Almeida, órgãos da Secretaria de Cultura.

Tutores deverão fazer inscrição no site da Prefeitura a partir desta quinta-feira (07/04), às 8h30

Quem tem cão ou gato considera seu animalzinho um membro da família. Afinal, ele é o companheiro que está sempre ao seu lado, por isso merece ser bem cuidado. Uma medida benéfica para a saúde dos pets é fazer a castração. Para estimular tutores a praticarem a guarda responsável de animais, a Prefeitura de Hortolândia promove mais uma campanha de castração para cães e gatos. Os tutores deverão fazer inscrição no site da Prefeitura (CLIQUE AQUI), nesta quinta-feira (07/04), a partir das 8h30. 

Para fazer a inscrição, os tutores devem morar na cidade e ter o Cartão Cidadão. De acordo com o DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, serão castrados 823 animais. Assim que esse número for atingido, as inscrições serão encerradas. O atendimento nos dias da campanha será feito por ordem de chegada. 

A campanha começará neste domingo (10/04) na EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Jardim Boa Esperança. O órgão informa que as inscrições para esse dia já estão fechadas, uma vez que o órgão realizou ação casa a casa com tutores de animais que moram na região.

Depois, a campanha acontecerá na próxima segunda-feira (11/04), das 8h às 15h, no Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang. Os tutores deverão entrar no local pela rua Antonio Camilo, s/nº. A campanha prosseguirá nas próximas terça e quarta-feira (12 e 13/04), também das 8h às 15h, na sede do DPBEA, localizada na rua Athanásio Gigo, 60, Chácara Recreio 2000. 

Também durante a campanha, o Núcleo de Educação Ambiental, órgão também da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, fará ação de orientação com os tutores sobre os temas guarda responsável e abandono de animais. 

O diretor do órgão, Vanderlei Fernando de Azevedo, orienta os tutores que, para a castração, os animais deverão estar de quatro a oito horas em jejum de água e alimento. O diretor explica que os felinos serão os primeiros a serem castrados por terem um temperamento mais sensível. “Em razão dos animais estarem em jejum para a operação de castração, os gatos são mais sensíveis. Por isso, eles são castrados primeiro. Já os cães, por serem mais resistentes, são castrados depois”, ressalta Azevedo. 

O diretor salienta que a castração é uma importante medida preventiva para a saúde dos pets, pois evita que eles tenham doenças. A castração também evita que o animal tenha crias que, porventura, o tutor não possa cuidar, evitando assim o abandono de animais. O diretor lembra que o abandono de animais é considerado crime.

Acessórios devem ser adotados em atendimento às legislações federal e estadual

Assim como os seres humanos, os animais domésticos também precisam sair de casa para passear. Fazer uma caminhada é benéfica para a saúde dos pets. Mas para que o passeio não se transforme em transtorno, a Prefeitura de Hortolândia orienta os tutores sobre como evitar acidentes com pessoas e outros animais.  

De acordo com o diretor do DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Vanderlei Fernando de Azevedo, a principal medida que os tutores devem adotar quando forem passear com seus animais em praças, parques e vias públicas, é colocar acessórios de segurança, como coleira, focinheira e/ou guia. 

“É importante o uso desses acessórios nos animais, principalmente nos de grande porte, para evitar que eles causem incidentes com pessoas e outros animais. Outra medida importante é não deixá-los soltos”, alerta Azevedo. O diretor ainda salienta que os tutores que não seguirem tais medidas estão sujeitos a penalidades, conforme legislações federal e estadual.   

Outra medida importante destacada pelo veterinário da UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, Evandro Alves Cardoso, é que os tutores devem estar atentos com a vacina antirrábica em seus animais de estimação. “É importante que os tutores levem seus animais para serem vacinados uma vez por ano”, salienta Cardoso.

A Prefeitura de Hortolândia oferece gratuitamente a vacina antirrábica na UVZ. A vacinação é realizada de terça à sexta-feira, das 8h às 16h, no próprio órgão, que fica na rua Atanázio Gigo, 60, Chacáras de Recreio 2000. O veterinário solicita para que os tutores entrem em contato com a UVZ pelos telefones (19) 3897-3312 ou (19) 3897-5974 para agendar o dia e horário da vacinação.

Atividade integra curso de qualificação que os guardas são obrigados a fazer para obter o porte de arma

A preservação da fauna é uma das prioridades da Prefeitura de Hortolândia na área ambiental. Para capacitar a Guarda Municipal no atendimento de ocorrências relacionadas com animais silvestres, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promoveu uma palestra sobre o tema na sede da corporação, nesta segunda-feira (22/11). A atividade integra o curso de qualificação que os guardas municipais são obrigados a fazer para obter o porte de arma. O curso acontecerá nesta semana e abordará temas variados, com palestras ministradas por outras secretarias municipais. 

Na palestra desta segunda-feira, os guardas receberam informações para saber identificar quais as espécies de animais da região e sobre legislação ambiental. “Abordamos os animais antropizados, que são aqueles que estão adaptados ao ambiente urbano, e as espécies em risco de extinção na nossa região”, destaca o médico veterinário da divisão de Fauna Silvestre da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Mancuso, um dos palestrantes. Dentre as espécies encontradas na região apontadas pelo veterinário estão maritaca, ouriço, gambá, urubu, gavião e lagarto. Já dentre as espécies em risco de extinção está o gato-mourisco. 

Os guardas municipais ainda foram orientados que em caso de ocorrências com animais silvestres, eles devem acionar o DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. De acordo com o médico veterinário Paulo Mancuso, o órgão atende, em média, por ano cerca de 200 ocorrências relacionadas a animais silvestres. 

O especialista salienta ainda que a população também pode acionar o órgão caso encontre alguma espécie de animal silvestre em casa ou na região onde mora. No entanto, o órgão deve ser acionado somente em caso do animal estar com algum ferimento ou se for necessário que seja feito o resgate. “Caso seja um animal que aparente ser dócil ou não estar bravo ou sob stress, solicitamos a compreensão das pessoas para que esperem até que o animal vá embora e evitem ter contato com ele. Conforme já ressaltamos, algumas dessas espécies já estão adaptadas ao ambiente urbano”, salienta o especialista. Em caso de ser um animal peçonhento, o DPBEA recomenda para que a população acione o Corpo de Bombeiros, por meio do telefone 193. A corporação fará o trabalho de resgate do animal. O órgão reforça a orientação para que as pessoas também evitem ter contato com animais peçonhentos para evitar acidentes com mordedura.