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Prefeitura inaugura Centro de Memória na Estação Jacuba

Prefeitura inaugura Centro de Memória na Estação Jacuba

Local contará com museu interativo e acervo digitalizado

 

A partir deste mês, a história de Hortolândia ganha vida e espaço próprio para ser apreciada. Neste domingo (28/09), às 9h30, o prefeito Antonio Meira inaugura o Centro de Memória de Hortolândia “Professor Leovigildo Duarte Júnior”, órgão da Prefeitura, administrado pela Secretaria de Cultura. A sede fica na Estação Ferroviária Jacuba, o prédio mais antigo da cidade, tombado pelo patrimônio cultural. A Estação Jacuba está localizada na Rua Rosa Maestrello, nº 2, Vila São Francisco de Assis, região central.

O espaço, que abrigará documentos e objetos antigos, terá como aliada a tecnologia para garantir a interatividade do acervo aos visitantes. O Centro de Memória funcionará de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. A entrada é gratuita e livre para todas as idades. 

No Centro de Memória, a comunidade reencontrará a história, aliada à arte, emoção e cultura. No local, há diversas atrações, entre exposições permanentes e temporárias, Biblioteca de Referência, laboratórios audiovisual, cartográfico e fotográfico digital.

“A inauguração do Centro de Memória me emociona porque o espaço vai compartilhar com visitantes de Hortolândia e região a história da nossa cidade, que começa no entorno da Estação Jacuba, prédio mais antigo da cidade. É um importante equipamento cultural para nossa população, para os moradores antigos, para os que estão chegando e para as gerações futuras. Preservar a história e a identidade de Hortolândia é uma das prioridades do nosso governo na área de cultura”, disse o prefeito Antonio Meira. 

De acordo com o secretário de Cultura, Glauco Costa, a inauguração do espaço significa valorização e preservação da história de Hortolândia. “Com a inauguração do Centro de Memória no prédio da Estação Jacuba, valorizamos a história e a memória de nossa cidade, que são um legado para as próximas gerações e, ao mesmo tempo, cumprimos integralmente uma das metas do Plano Municipal de Cultura”, declara.

No total, a Administração investiu R$ 880 mil para implantar o Centro de Memória. A Estação Jacuba, sede do espaço, foi cedida para uso da Prefeitura pelo Patrimônio da União, em 2011. 

 

Exposições permanentes

No “Memorial Estação Jacuba”, uma das exposições permanentes, será possível ver fotos, mapas, peças ferroviárias e documentos sobre a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. No “Memorial “Professor Leovigildo Duarte Júnior”, haverá documentos, anotações, livros e objetos biográficos do cientista social que atuou como diretor do Departamento de Educação, Cultura e Lazer em Hortolândia, de 1994 a 1996, e foi militante do Movimento Pró-Emancipação de Hortolândia.

Pesquisadores e o público em geral poderão também consultar os “Memoriais dos poderes Executivo e Legislativo”, com fatos e história política de Hortolândia e o “Memorial de Famílias”, elaborado a partir de fotos, material audiovisual e objetos pertencentes a antigos moradores que estão ou estiveram em Hortolândia mesmo antes de sua emancipação.

Sala Multiuso

O Centro de Memória também disponibilizará a Sala Multiuso, espaço para exposições temporárias, palestras, workshops, apresentações de grupos de câmara, entre outros. A programação começa com as exposições “Notícias daqui: nossa terra na grande imprensa da capital", com reportagens de jornais sobre a cidade, e “Antes e depois de uma História”, com documentos e fotos que mostram como era antes e como é agora o local onde fica a Estação Jacuba. O objetivo das exposições temporárias é fazer com que a população tenha acesso a documentos, fotos, artes plásticas e demais expressões artísticas, voltadas ao tema do Centro.

Interatividade

Nos laboratórios de “História Oral/ Vídeo-História” e “Cartográfico e Fotográfico Digital”, a novidade fica por conta da interatividade tecnológica. A ideia é que os visitantes possam tocar e se relacionar com o conteúdo. Futuramente, serão colocados totens para que a população acesse na internet arquivos históricos sobre a cidade e em reportagens de jornais. Na sala de símbolos nacionais, os visitantes poderão ouvir hinos e, na mapoteca, estarão disponíveis mapas antigos e documentos digitalizados.

“A interatividade é tendência mundial em museus. Nosso objetivo é que as pessoas entrem, vejam, tragam materiais e tenham acesso a eles no Centro de Memória ou em formato digital. Queremos criar o costume na população de visitar e participar no espaço, criar empatia das pessoas com o museu”, destaca o agente cultural e coordenador do Centro de Memória, Paulo Eduardo Germano.

 

Biblioteca 

O acervo para consulta presencial na Biblioteca de Referência do Centro de Memória inclui arquivos da Prefeitura e da Câmara Municipal, documentos doados pelas famílias tradicionais da cidade e livros produzidos no município ou que tenham Hortolândia como tema. No espaço, que mantém contato com outras bibliotecas públicas, os visitantes poderão pesquisar sobre a história da cidade e também da região.

 

Estrutura e acessibilidade

A escolha da Estação Ferroviária Jacuba como sede do Centro de Memória se deve a fatores históricos. De acordo com o coordenador do espaço, Paulo Eduardo Germano, foi no entorno da Estação que a história de Hortolândia começou, ainda como distrito Jacuba. “A Estação Jacuba era um ponto de referência no distrito de Jacuba. O local era ponto de parada para tropeiros e, na estação, os pecuaristas embarcavam o que produziam”, explica.

Com espaço de aproximadamente 200m², o Centro de Memória possui bebedouros, banheiro adaptado para pessoas com deficiência, estacionamento e Espaço Café. No prédio, também foram instaladas rampas para facilitar o acesso de cadeirantes às atrações.

 

Memórias no Futuro

Além de poder filmar e fotografar (preferencialmente, sem flash) as obras no Centro de Memória, futuramente, a população terá acesso ao conteúdo em casa. A previsão é de que, até 2016, o acervo, exposto ou em arquivo, receba tratamento pela equipe do local e seja digitalizado. As fotos e documentos históricos digitalizados ficarão disponíveis para o público, com o objetivo de auxiliar em pesquisas e divulgação da história da cidade.

De acordo com Paulo Germano, o Centro de Memória é uma forma de viver a história de Hortolândia e mantê-la. “Temos o ontem e o hoje. Nosso objetivo é garantir que a história possa ser reproduzida e armazenada para futuras gerações”, destaca.

 

Visitas ao Centro de Memória

A visitação ao Centro de Memória é livre para toda a comunidade, para todas as idades. Mas, as visitas feitas por grupos ou excursões, após a inauguração, também poderão ser agendadas previamente. O agendamento será feito pelo telefone 3865 2678.

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