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Queimadas ilegais já geraram 152 multas neste ano

Queimadas ilegais já geraram 152 multas neste ano

Prefeitura divulga balanço das ocorrências, em meio a aumento dos casos de incêndios urbanos

As queimadas ilegais, em áreas urbanas, têm se tornado um problema alarmante, afetando a qualidade do ar e a saúde dos moradores de Hortolândia. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de janeiro a maio deste ano, já foram aplicadas 152 multas por queimadas, conforme prevê a Lei Municipal 2464/2010. Levantamento realizado pela Equipe de Fiscalização mostra que, ao longo do mês de abril, diversos bairros da cidade foram tomados por densa fumaça, resultante de incêndios criminosos em terrenos baldios e áreas de vegetação urbana.

A Lei Municipal 2464/2010 prevê multas que variam de 100 a 10 mil UFMHs (Unidades Fiscais Municipais de Hortolândia). Em números atualizados, válidos em abril de 2024, isso equivale a valores entre R$ 453,85 e R$ 45.385,00.

A fim de intensificar o combate às queimadas ilegais na cidade, a Prefeitura tem realizado ações de sensibilização e conscientização em pontos estratégicos da cidade, nos meses de abril e maio. As ações são voltadas a moradores e comerciantes. Ao todo, até o momento, houve mais de 1.800 atendimentos porta a porta, a fim de sensibilizar a população sobre os riscos que os incêndios representam tanto para a saúde humana quanto para a flora e fauna da cidade. Na maioria das vezes, os incêndios são provocados por ação humana, seja por queima de folhas, bituca de cigarro ou até mesmo para eliminar lixo parado. Eles ocorrem próximo a matas ciliares, terrenos baldios e locais de descarte irregular de resíduos.

“As queimadas estão nos prejudicando muito nos últimos tempos, tanto no sentido de deixar tudo sujo e difícil de limpar, quanto para a nossa respiração, nos deixando com tosse e falta de ar. Muitas vezes precisamos ficar fechados em casa por conta da fumaça”, afirma Jeniffer dos Santos Araújo, moradora do condomínio Vivenda Girassol, na Vila Inema. 

De acordo com José Apóstolo dos Santos, coordenador da Fiscalização Ambiental, a população pode ter um papel crucial no combate às queimadas ilegais, efetuando denúncias ou encaminhando sugestões por meio do aplicativo Agenda Verde, disponível gratuitamente tanto na Play Store quanto na Apple Store.

 

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