1° Literalendo leva 25 mil pessoas ao Parque Dorothy, em Hortolândia
Evento literário da Prefeitura, de incentivo à leitura, aconteceu neste domingo (29/05), com diversas atrações culturais
Milhares de pessoas atenderam ao chamado da Prefeitura e, neste domingo (29/05), foram ao Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang, no Jd. Nossa Senhora de Fátima, celebrar as artes e a cultura e acompanhar as atrações do 1° Literalendo, evento literário gratuito que integra a programação de aniversário de Hortolândia e também do 12° Hortolendo, política pública municipal de incentivo à leitura em Hortolândia. A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia estima que, entre 12h e 17h, cerca de 25 mil visitantes passaram pelo local, dentre elas o prefeito José Nazareno Zezé Gomes e a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Maria dos Anjos Assis Barros.
“Construir novos viários, entregar praças de lazer e esportivas e reformar o Hospital Municipal são itens importantes para o crescimento de Hortolândia, mas o que realmente garante o desenvolvimento de uma cidade é a educação. Neste quesito, não poupamos investimentos. Um bom exemplo é o Literalendo, realizado neste domingo, um grande sucesso de público. Mas o mais importante é o incentivo dado à leitura e a entrega de milhares de livros para nossos estudantes e a comunidade. Uma cidade forte se faz com uma base educacional robusta. Por isso que o nosso Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) está bem à frente das projeções do Ministério da Educação e nossa rede educacional é tida como uma das melhores da região. Tudo isso conquistado por meio de muito trabalho, não só da Administração Municipal, mas especialmente pelo comprometimento dos nossos professores e profissionais da Educação", afirmou o prefeito Zezé Gomes.
O evento foi aberto pela Banda Municipal, órgão da Secretaria de Cultura, que tocou “O Descobridor dos Sete Mares”, de Tim Maia, e outras músicas bastante conhecidas do público, que cantou junto com os músicos. Outra atração foi a dupla local Zé Victor e João, que interpretou temas sertanejos e homenageou as escolas com a música “Sinônimos”, de Zé Ramalho.
Estudantes da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Josias da Silva Macedo e das Emefs (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Jd Amada I (CAIC), D. Ana José Bodini Januário e Lílian Cristiane Martins de Araújo também se apresentaram no palco. Até que chegou a “A Hora da História Ao Vivo!”, show musical e teatral protagonizado pela atriz, apresentadora e professora de teatro Carla Fioroni, nacionalmente conhecida por papéis na novela infantojuvenil “Chiquititas” (SBT) e na peça teatral “Trai e coçar é só começar”. A apresentação eletrizou crianças e adultos ao recontar a história de “Branca de Neve e os sete anões”, numa versão escrita pela própria artista, mesclada por músicas como “Superfantástico” (hit da “Turma do Balão Mágico”) e o tema da boneca Emília do “Sítio do Pica Pau Amarelo” (na versão para TV), bem como algumas músicas da novela “Chiquititas”.
A estudante da Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Jardim Nossa Senhora de Fátima, Ágatha Damião de Souza, de quatro anos, ficou radiante ao receber um livro novo, durante a festa, e se encantar com a presença de indígenas de duas tribos brasileiras, que fizeram apresentações de dança e exibiram artigos artesanais no Literalendo. “Eu gostei. Peguei o livro da abelhinha, vou ler com a mamãe e o papai”, comentou a menina.
Os indígenas, das tribos Kariri-Xocó, de Alagoas, e Guarani Mbya, de Bertioga/São Paulo, foram trazidos pela arte-educadora, pedagoga e escritora Suzana Montauriol, uma das atrações da festa literária deste ano. Junto com outro colega, Suzana contou pequenas histórias, enquanto personagens “vivos” (palhaço, bruxa, fada e o próprio Visconde de Sabugosa, do Sítio do Pica Pau Amarelo) circulavam entre os presentes, fazendo a plateia interagir com os contadores de histórias e entrar no mundo mágico de fábulas e contos de fadas.
“Achei muito bom o evento, porque é difícil a gente conseguir fazer com que as crianças tenham toda essa interação com a parte de literatura e livros. Tanto a parte de entrega dos livros quanto as apresentações, contação de histórias e os indígenas que vieram contar um pouco da história deles, é muito importante. Às vezes, a gente tem um pensamento já formado sobre o assunto e ver por outra perspectiva, principalmente para as crianças, é muito importante. Quando os indígenas chegaram, minha filha disse: ‘Mãe, achei que eles andavam descalços.’. Eu expliquei pra ela que não. As crianças conseguem ver que existe todo um universo e que, diferentes, somos juntos, somos o mesmo”, avalia Thaís Souza Damião dos Santos, moradora do Novo Ângulo e mãe de Ágatha.
“O evento atingiu todos os objetivos, superou as nossas expectativas. Foi super importante, porque, primeiro, promoveu a arte do encontro, a comunidade, os alunos, a família, todos em um momento de diversão, de festa, de atração, de entretenimento. Foi um dia muito especial, em que a gente pôde ver a alegria dos alunos ao receber os livros, ao falar de leitura, com teatro, contação de histórias, participação do teatro musical da Carla Fioroni. É um evento que tem o DNA da rede municipal de Hortolândia”, avalia o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Moraes.
Evento contou com outras atrações
Em um dos cantinhos do Parque Irmã Dorothy, foi montado um espaço de contação de histórias, onde se apresentaram a coordenadora pedagógica Solange Cachimiro Ferreira de Biazzio, a Sol, e o coordenador pedagógico da Emef D. Ana José Bodini Januário, Hugo Maciel Nonato Marques. Além de contarem histórias, num show “voz e violão”, a dupla fez brincadeiras cantadas com as crianças.
Os brinquedos infláveis, dentre eles pula-pula, cama elástica, piscina de bolinha e “guerra de cotonetes”, foram muito disputados pelo público infantil, assim como as tendas de distribuição gratuita de livros e de pintura facial. Além destas, havia uma tenda da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, onde houve distribuição de adubo e sementes, bem como orientação sobre reflorestamento e consumo de água. Uma trupe de artistas vestidos de semáforos, a serviço da Secretaria de Mobilidade Urbana, chamava atenção para a importância da educação para o trânsito.
Barracas na praça de alimentação vendiam artesanato, pastel, cachorro quente, crepes, água e outras e bebidas.
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