A fim de evitar alagamentos em Hortolândia, Prefeitura limpa bueiros e galerias pluviais

Nesta quinta-feira (17/02), ação periódica, feita pela Secretaria de Serviços Urbanos, aconteceu no Jd. Boa Esperança, Vila Real Continuação e Nova Hortolândia 

Para evitar alagamentos na cidade, o que pode gerar doenças, acidentes e transtornos para quem tem a casa invadida pela água, a Prefeitura de Hortolândia realiza, periodicamente, o serviço de limpeza de bueiros e galerias de águas pluviais, que são as estruturas que recolhem a água da chuva. A tarefa é realizada pela Secretaria de Serviços Urbanos.

Nesta quinta-feira (17/02), equipes da Administração Municipal estiveram em três bairros para vistoriar e limpar os equipamentos. No Jd. Boa Esperança, o serviço de manutenção aconteceu na Rua Gralha e, na Vila Real Continuação, na Rua Atévio Alves Moreira. Já no Jd. Nova Hortolândia, o trabalho ocorreu na Rua José Martins dos Anjos. Os equipamentos precisam estar desobstruídos para que a água circule com facilidade, sem obstáculos, evitando acúmulo e eventuais transbordamentos.

Quando a população descarta incorretamente resíduos em terrenos e nas vias públicas, os equipamentos acabam repletos de materiais sólidos, tais como garrafas pet, embalagens e sacolas plásticas, terra, areia, restos de poda, madeira, cabo de vassoura e até mesmo fezes de animais. Segundo os agentes de limpeza pública, isso dificulta o trabalho da equipe, aumenta o tempo de limpeza e coloca em risco a comunidade do entorno, em períodos de chuva.

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos, orienta que os moradores descartem os resíduos orgânicos e os reaproveitáveis da maneira correta. O chamado “lixo doméstico” deve ser entregue à equipe de coleta, enquanto os materiais reaproveitáveis, como plástico, papel/papelão, vidro e entulho, devem levados e descartados de graça nos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária de entulho e outros materiais recicláveis) ou nos LEVs (Locais de Entrega Voluntária), contêineres de coleta de recicláveis e reaproveitáveis de menor tamanho.

“Realizamos a manutenção das galerias e ‘bocas de lobo’ na cidade diariamente, em tempo de chuva e também de estiagem. Limpamos os nossos córregos e retiramos todo tipo de resíduo. É um grande trabalho de prevenção às enchentes. Para evitar estes problemas, inclusive o de alagamento de casas, pedimos aos moradores que descartem estes materiais corretamente nos PEVs”, ressalta o secretário-adjunto de Serviços Urbanos, Marcos Panício, o “Mercadão”.

PEVs

Atualmente, Hortolândia tem 13 PEVs. Os dois mais novos (Jardim São Sebastião e Jardim Alvorada) foram inaugurados no fim do ano passado. A população pode consultar qual é o PEV mais próximo de onde mora no site da Prefeitura, por meio deste LINK.

Os PEVs são equipados com caçambas em que os moradores podem fazer o descarte correto e separado por tipo de material reciclável: doméstico (como garrafas PET e plástico), ferroso (latas de bebidas, alimentos e de tinta, entre outros), de construção civil e de madeira e volumosos (itens como sofás, colchões e móveis). Lá, a população também pode descartar eletroeletrônicos e vidro. Não é permitido o descarte de lixo orgânico, resíduos industriais e provenientes dos serviços de saúde.

No caso dos resíduos de materiais de construção civil, a quantidade de descarte é limitada a 1 m³, quantidade que equivale a 1.300 kg, ou seja, cerca de 26 sacos de ráfia de 50 kg. Se a quantidade for acima de 1 m³, a diretora orienta os moradores a contratarem caçamba.

MULTA

O descarte irregular de resíduos em vias e áreas públicas é crime sujeito a multa. De acordo com o setor de fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o valor da multa varia de 25 a 10.000 UFMH (Unidade Fiscal Municipal de Hortolândia, que neste ano é de R$ 4,0941), de acordo com a lei municipal Nº 873, de 2001 (Código de Posturas). Já o valor da multa para descarte irregular em terreno particular também varia de 25 a 10.000 UFMHs.

A população pode denunciar o descarte irregular de resíduos na cidade por meio do aplicativo Agenda Verde, que pode ser baixado nas plataformas Google Play ou App Store do celular da pessoa. A identidade do denunciante é mantida em sigilo.