Guarda Municipal de Hortolândia recebe palestra de qualificação sobre animais silvestres
Atividade integra curso de qualificação que os guardas são obrigados a fazer para obter o porte de arma
A preservação da fauna é uma das prioridades da Prefeitura de Hortolândia na área ambiental. Para capacitar a Guarda Municipal no atendimento de ocorrências relacionadas com animais silvestres, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promoveu uma palestra sobre o tema na sede da corporação, nesta segunda-feira (22/11). A atividade integra o curso de qualificação que os guardas municipais são obrigados a fazer para obter o porte de arma. O curso acontecerá nesta semana e abordará temas variados, com palestras ministradas por outras secretarias municipais.
Na palestra desta segunda-feira, os guardas receberam informações para saber identificar quais as espécies de animais da região e sobre legislação ambiental. “Abordamos os animais antropizados, que são aqueles que estão adaptados ao ambiente urbano, e as espécies em risco de extinção na nossa região”, destaca o médico veterinário da divisão de Fauna Silvestre da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Mancuso, um dos palestrantes. Dentre as espécies encontradas na região apontadas pelo veterinário estão maritaca, ouriço, gambá, urubu, gavião e lagarto. Já dentre as espécies em risco de extinção está o gato-mourisco.
Os guardas municipais ainda foram orientados que em caso de ocorrências com animais silvestres, eles devem acionar o DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal), órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. De acordo com o médico veterinário Paulo Mancuso, o órgão atende, em média, por ano cerca de 200 ocorrências relacionadas a animais silvestres.
O especialista salienta ainda que a população também pode acionar o órgão caso encontre alguma espécie de animal silvestre em casa ou na região onde mora. No entanto, o órgão deve ser acionado somente em caso do animal estar com algum ferimento ou se for necessário que seja feito o resgate. “Caso seja um animal que aparente ser dócil ou não estar bravo ou sob stress, solicitamos a compreensão das pessoas para que esperem até que o animal vá embora e evitem ter contato com ele. Conforme já ressaltamos, algumas dessas espécies já estão adaptadas ao ambiente urbano”, salienta o especialista. Em caso de ser um animal peçonhento, o DPBEA recomenda para que a população acione o Corpo de Bombeiros, por meio do telefone 193. A corporação fará o trabalho de resgate do animal. O órgão reforça a orientação para que as pessoas também evitem ter contato com animais peçonhentos para evitar acidentes com mordedura.
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