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Hortolândia participa da elaboração da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes

Hortolândia participa da elaboração da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes

Além de realizar ações relacionadas ao meio ambiente em âmbito local, Hortolândia também integra importantes iniciativas sobre o tema em escala nacional. Um exemplo disso é que o município participou da elaboração da “Carta brasileira para cidades inteligentes”. O lançamento do documento aconteceu via online dentro da programação do evento digital Smart City Session 2020, nesta terça-feira (08/12). Participaram do lançamento mais de 1.000 pessoas, dentre as quais autoridades, do Brasil e de outros países.

A carta é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional, em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e com o Ministério das Comunicações. A ação conta ainda com o apoio do projeto Andus (Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável), projeto de cooperação dos governos federais brasileiro e alemão para apoio à agenda nacional de desenvolvimento urbano sustentável no Brasil, com a participação da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH (Agência de cooperação técnica alemã) e financiada pela Iniciativa Internacional de Proteção do Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear (BMU). Hortolândia é uma das seis cidades brasileiras participantes do projeto Andus.

A carta foi elaborada coletivamente por mais de 200 representantes dos governos federal, estaduais e municipais, órgãos e entidades públicas e privadas do Brasil ligadas às áreas de tecnologia, engenharia, planejamento urbano e ecologia urbana. O objetivo é, por meio do documento, expressar e articular uma agenda pública brasileira sobre a transformação digital nas cidades do país. A Prefeitura de Hortolândia participou da redação do documento por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. 

O processo de elaboração da carta foi lançado em março de 2019. A partir daí, foram realizadas várias atividades, dentre as quais três oficinas de trabalho, sendo duas presenciais, em 2019, e uma online (foto), em abril deste ano.

Durante a elaboração da carta, foram definidos quatro itens. O primeiro é o conceito do termo “cidades inteligentes”, adaptado à realidade brasileira. O segundo são os princípios balizadores para cidades inteligentes. O terceiro são as diretrizes norteadoras para cidades inteligentes. O quarto item é a agenda pública propriamente, que traz oito objetivos estratégicos e recomendações. 

De acordo com o assessor técnico da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Gustavo Cherubina, a Prefeitura buscou fazer sugestões para que a carta incluísse o conceito de cidade inteligente associado ao conceito de desenvolvimento econômico igualitário, com geração de trabalho e renda, e ecologicamente sustentável. “Também buscamos incluir a questão da democracia participativa com suporte das tecnologias”, ressalta Cherubina.

Cherubina ainda salienta que outra questão apresentada pela Prefeitura que também foi bem recebida pelos demais participantes é de que a cidade inteligente pudesse trabalhar com o conhecimento e a inteligência da população. “Com isso, as cidades inteligentes poderiam promover a erradicação do analfabetismo e realizar, simultaneamente e de maneira universal, a elevação da escolaridade de todos”, ressalta Cherubina. 

Ainda de acordo com o assessor técnico, com o lançamento da carta, o documento deverá ser encaminhado para os governos federal, estaduais e municipais, bancos de desenvolvimento, fundos de investimentos, universidades com pesquisas relacionadas às áreas abordadas pelo documento e empresas de inovação. A carta está disponível por meio deste LINK.

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