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Durante isolamento social, alimentação saudável para crianças ajuda a prevenir problemas de obesidade

Durante isolamento social, alimentação saudável para crianças ajuda a prevenir problemas de obesidade

A pandemia do Coronavírus tem forçado crianças e adolescentes a ficarem em casa para manter o isolamento social. Com mais tempo livre, eles estão suscetíveis a ter uma alimentação inadequada, a base de produtos industrializados como refrigerantes, doces, salgadinhos, entre outros. O consumo exagerado destes produtos pode causar obesidade, Diabetes, sobrepeso e distúrbios do colesterol. Para prevenir estes problemas, a Prefeitura de Hortolândia dá dicas e orientações para as famílias sobre como adotar e ensinar uma dieta nutritiva a crianças e adolescentes.  

A nutricionista da rede municipal de Saúde, Roseli Muniz, explica que o consumo dos alimentos deve ser feito de maneira mais saudável. Para isso, deve-se considerar uma escala de importância dos três tipos de alimentos: primeiro, alimentos in natura; segundo, alimentos minimamente processados; e terceiro, alimentos multiprocessados. Estes últimos, segundo a nutricionista, deve-se limitar o consumo a uma vez por semana, reduzindo sal, açúcar e óleos/gorduras. “É muito importante pensar no que será preparado, em cada refeição. Nessa hora, é valioso estimular crianças e adolescentes a cooperarem”, explica Roseli.

Para fazer com que crianças e adolescentes se envolvam na questão, a nutricionista salienta que as famílias devem mostrar que a refeição é um momento de confraternização, em que todos dividem os alimentos entre si.

Outra dica para estimular a conscientização de crianças e adolescentes sobre a importância de ter uma dieta saudável é mostrar a preparação dos alimentos como uma atividade de lazer, acompanhado por um adulto ou pelo responsável. “Os pequenos também podem auxiliar nos afazeres da casa”, destaca a nutricionista.

ROTINA ALIMENTAR          

Para que crianças e adolescentes tenham uma alimentação saudável é importante também que as famílias estabeleçam uma rotina alimentar. “Este é um modo de controlar naturalmente o quanto comemos. É bom comer o tipo e a quantidade de alimentos nos intervalos adequados. Portanto, refeições saudáveis feitas em horários semelhantes todos os dias e consumidas com atenção e sem pressa favorecem a digestão dos alimentos e também evitam que se coma mais do que o necessário”, explica a nutricionista.

Roseli reforça a orientação de que em todas as refeições deve-se privilegiar alimentos in natura ou minimamente processados, limitar o consumo dos processados e evitar os ultraprocessados. “Frutas frescas ou secas, como castanhas, nozes, amendoim, entre outras oleaginosas sem sal ou açúcar, são excelentes alternativas e práticas”, recomenda a especialista. Ela ainda destaca que as refeições maiores são desjejum, almoço e jantar, e as menores são aquelas feitas nos períodos entre as maiores.

Para que crianças e adolescentes tenham um desenvolvimento corporal adequado, a nutricionista orienta as famílias a planejar o momento de lazer com atividades que estimulem o conhecimento e a conscientização sobre o consumo consciente e sustentável de alimentos. Dentre as atividades sugeridas estão brincadeiras e jogos lúdicos, elaboração de livros de receitas saudáveis, criação de hortas domésticas ou canteiros, e compostagem. “Além destas, atividades físicas feitas dentro de casa também ajudam a evitar o sedentarismo e que crianças e adolescentes fiquem ociosos durante um período muito extenso”, salienta a nutricionista.

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