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Profissionais da Saúde recebem treinamento para vacinação antirrábica

Profissionais da Saúde recebem treinamento para vacinação antirrábica

Município se prepara para ação que inicia em setembro; meta é vacinar 22 mil cães e gatos contra Raiva

A Prefeitura de Hortolândia realizou, na manhã desta quarta-feira (28/08), treinamento sobre vacinação antirrábica para agentes da UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde. O município se prepara para mais uma Campanha de Vacinação Antirrábica, ação que acontecerá durante o mês de setembro. Neste ano, a meta do município é imunizar 22 mil cães e gatos contra Raiva. A partir da próxima semana, serão divulgados os locais e as datas da Campanha, que terá postos de vacinação funcionando aos sábados.

A vacinação, que tradicionalmente acontece em agosto, foi agendada para setembro a fim de que o Ministério da Saúde envie ao município as doses necessárias para a campanha. De acordo com a Secretaria de Saúde, neste ano, apenas três municípios do Estado de São Paulo farão a vacinação antirrábica. Hortolândia é um deles, em razão de ter registrado, no ano passado, um caso positivo de raiva canina. O cão, sem raça definida, com dois anos de idade, nunca havia sido vacinado contra a doença. Após apresentar alteração no comportamento, como apatia (tristeza), andar cambaleante e emagrecimento, o animal foi atendido por veterinário de estabelecimento particular. O caso apresentou rápida evolução para paralisia dos quatro membros, com a manifestação de outros sintomas neurológicos. Os donos optaram por sacrificar o cão. No mesmo ano, dois morcegos com raiva foram capturados pela UVZ.

Neste ano, Hortolândia não registra, até o momento, nenhum caso positivo de raiva em morcego ou raiva canina. A doença, que afeta principalmente cães e gatos, é transmitida pela saliva do morcego contaminado. A Raiva não tem tratamento e é fatal. O morcego que existe na região é o frugívoro, que se alimenta de frutas e, por isso, não ataca outros animais, como fazem os morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue de outros animais). No entanto, o contágio de cães e gatos acontece quando estes animais domésticos mordem morcegos contaminados, caídos no chão. “Os morcegos sadios não são encontrados caídos. Eles se movimentam no ar, principalmente, no amanhecer e no final do dia, quando está escuro. Por isso, se alguém encontrar algum morcego com hábitos diurnos ou caído no quintal, não deve tocar neste animal em nenhuma hipótese. É preciso acionar a UVZ para fazer a remoção”, destaca o coordenador da UVZ, Ibraim Almeida. O telefone da UVZ é (19) 3897-3312.

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