Prefeito vai ao TCU defender viaduto sobre a linha férrea, no Centro
Com a renovação da concessão da malha ferroviária em todo Estado, obra será acelerada em Hortolândia
O prefeito Angelo Perugini esteve no TCU (Tribunal de Contas da União), em Brasília, nesta terça-feira (20/08), para tratar sobre a renovação da concessão da malha ferroviária do Estado de São Paulo com o ministro Augusto Nardes, relator da renovação da concessão. Perugini, que é vice-presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, estava acompanhado do prefeito de Campinas, Jonas Donizete, presidente da Frente Nacional. De acordo com o prefeito, os investimentos propostos com a renovação da concessão terão grande impacto na cidade: a Rumo, concessionária que administra a ferrovia que corta Hortolândia, se comprometeu em construir um viaduto sobre a linha férrea na região central.
“Estamos lutando para iniciar imediatamente esta concessão, para que seja feito este viaduto sobre a linha férrea, uma conquista para Hortolândia. Mas os benefícios vão além desta obra. A renovação da concessão vai gerar emprego e desenvolvimento para nossa cidade, especialmente em empresas do ramo, como Amsted Maxion, Bombardier, CAF e outras, que aumentarão sua produção, gerando mais receita e aquecendo a economia local de toda região”
A obra do viaduto sobre a linha férrea unirá as avenidas Santana (Jd. Amanda) e São Francisco de Assis (Vila Real), melhorando o fluxo de veículos, facilitando o acesso entre as regiões da cidade e evitando acidentes envolvendo veículos e trens. Uma estimativa da Secretaria de Mobilidade Urbana aponta que cerca de 18.800 veículos trafegam pelo trecho de passagem em nível diariamente.
A avenida São Francisco recebe, atualmente, investimentos em duplicação, ação que vai colaborar para melhorar o tráfego de veículos na via. A obra em andamento contempla drenagem, duplicação e asfalto desde o cruzamento com a avenida Thereza Ana Cecon Breda até a altura do Parque do Horto, cerca de 1,8 mil metros. A obra é realizada com recursos financiados pelo Banco CAF.
Já o projeto de obras do viaduto sobre a linha férrea foi elaborado pela Prefeitura e compreende intervenções desde a igreja Matriz, na Vila Real, até a avenida Santana, logo após a ponte do córrego que corta o Parque Chico Mendes. Alguns imóveis localizados na avenida São Francisco de Assis, serão desapropriados para a construção do viaduto. A estrutura terá alças de acesso à rua Argolino de Moraes, que ficará sob o viaduto.
A construção deste viaduto é uma luta antiga do município, que desde o primeiro governo do prefeito Perugini busca parcerias para viabilizar a obra. Em 2009, a Prefeitura já havia desapropriado áreas com intuito de agilizar a obra e discutia com o Estado uma possível parceria. Em 2012, após a Prefeitura ter implantado medidas de segurança no trecho de conflito do sistema viário com a ferrovia, o prefeito encaminhou ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) estudo de viabilidade técnica, financeira e ambiental para a construção do viaduto. Em 2018, a Rumo anunciou a parceria para a obra, considerada prioritária pela concessionária.
“Em uma lista de mais de 100 cidades, Hortolândia é a primeira da fila para receber obras que serão executadas pela empresa, em virtude do trajeto da linha ferroviária. A empresa depende apenas da renovação da concessão da malha ferroviária, que está em andamento”, afirmou Perugini, na época do anúncio.
PIC
A construção do viaduto faz parte do PIC (Programa de Incentivo ao Crescimento), programa que promoverá desenvolvimento urbano, ambiental, social e humano para que Hortolândia cresça com planejamento e sustentabilidade nos próximos 30 anos. As obras e serviços do PIC serão realizados em parceria com os governos estadual, federal e a iniciativa privada. Por meio do programa, a Prefeitura quer melhorar a prestação dos serviços públicos municipais em todas as áreas, em especial, na saúde, educação, segurança, mobilidade urbana e geração de emprego. As ações do PIC são realizadas pela Prefeitura em parceria com a iniciativa privada, governos estadual e federal.