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Prefeitura busca apoio dos moradores no combate às queimadas

Prefeitura busca apoio dos moradores no combate às queimadas

Agentes ambientais fazem trabalho de orientação de casa em casa

 

Neste período de estiagem, em que o tempo seco, com baixa umidade, favorece o surgimento de focos de incêndio pela cidade, a Prefeitura de Hortolândia realiza ação de educação ambiental junto à comunidade. Na manhã desta quinta-feira (11/07), agentes ambientais estiveram no Jd. Terras de Santo Antonio, distribuindo panfletos educativos de porta em porta. A iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável se estenderá por todo o mês de julho, a fim de conscientizar e sensibilizar a população quanto à proibição de queimadas. 

Outro ponto importante da ação é orientar os munícipes sobre como denunciar crimes ambientais, ocorridos em Hortolândia. A ideia é que a população seja parceira no combate aos focos de incêndio, que além de afetarem o meio ambiente, causam sérios problemas à saúde, sobretudo de quem tem alergia respiratória. Quem quiser ajudar na identificação de pessoas e veículos que praticam crime ambiental pode enviar fotos e textos para o aplicativo do Programa Agenda Verde, Mutirão de Limpeza e Zeladoria, que atende pelo número 99976.1840. A identidade dos denunciantes é mantida em sigilo. Em caso de dúvida, basta ligar para a Fiscalização Ambiental no 3845-1149.

As equipes já panfletaram nos Parques Gabriel e São Miguel, na Vila Real e no Orestes Ôngaro, na divisa com Sumaré, onde são frequentes as ocorrências. Até o final do mês, deverão visitar outros bairros afetados pelo problema, tais como Jd. Rosolen, Jd. Alvorada e Jd. Primavera. Neste último, além de panfletagem, será realizada palestra, no dia 26/07, no Centro Social, sobre o tema.

“Entramos no período de estiagem. Com isso, temos sérios problemas com queimadas na nossa cidade. Além do impacto ao meio ambiente, prejudicando a flora e fauna, afeta também a saúde da população, principalmente daquelas pessoas com problemas respiratórios. É preciso que cada um faça sua parte, descartando os resíduos de forma adequada, bem como os proprietários de terrenos baldios realizem cercamento e limpeza nas áreas, evitando assim esse desastre ambiental que tantos transtornos causa na nossa cidade”, afirma a secretária-adjunta de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Eliane Nascimento.

De acordo com o gerente do Setor de Fiscalização Ambiental, José Apóstolo, em 2017, foram aplicadas 1.332 multas por queimada; em 2018, este número caiu um pouco para 1.253. O balanço das ocorrências registradas de janeiro a junho será divulgado ainda em julho.

Os valores das multas variam de 100 (cem) UFMH (ou R$ 343,20) em terreno igual ou inferior a 250 metros quadrados, a 10.000 (dez mil) UFMH (ou R$ 34.320,00), em áreas acima de 200.000 metros quadrados. Infratores que façam queimadas em APPs (Áreas de Preservação Permanente) são multados em 5.000 (cinco mil) UFMH (ou R$ 17.160,00). Atualmente, a UFMH equivale 3,432.

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