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Unidade de Vigilância de Zoonozes

O serviço de controle de zoonoses no município de Hortolândia foi estruturado como um Centro de Controle de Zoonoses no ano de 2001 em sua sede própria situada no bairro Chácaras Recreio 2000. No ano de 2017, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde (Portaria MS/SAS nº 758, de 26 de agosto de 2014 e Portaria MS/GM nº 1.138, de 23 de maio de 2014) este serviço foi reestruturado e passou a funcionar como uma Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) com o intuito de fortalecer e aperfeiçoar as atividades de vigilância, de prevenção e de controle de zoonoses e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública. Tal reestruturação foi possível no momento em que foi criado o Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA) no município, órgão vinculado a Secretaria de Meio Ambiente, que assumiu as ações voltadas ao controle populacional e ao bem-estar animal.

 

Programas estruturados na UVZ Hortolândia:

 

Programa de Vigilância e Controle da Raiva

  • Vigilância passiva da raiva em morcegos (recolhimento de morcegos encontrados com comportamento anormal e envio ao Instituto Pasteur para diagnóstico; vacinação e observação de cães e gatos contactantes com morcegos);
  • Observação de cães e gatos agressores;
  • Colheita de amostra de mamíferos que vieram a óbito com suspeita de raiva;
  • Ações educativas frente ao diagnóstico de casos positivos de raiva;
  • Ações educativas dirigidas aos Clínicos Médicos Veterinários para sensibilizá-los para a suspeição, notificação de casos suspeitos e diagnóstico.

PROGRAMA DE VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA PERMANENTE (Para cães e gatos)

Terça e quarta-feira - Das 8h às 12h e das 13h às 16h
Quinta-feira - Das 8h às 12h
Endereço: Rua Atanázio Gigo, 60, Chácaras Recreio 2000

 

Programa de Vigilância e Controle de Arboviroses

  • Realização de visitas casa a casa para o controle de criadouros do mosquito Aedes  Aegypti,
  • Realização de visitas periódicas a pontos estratégicos (ex: indústrias, locais de armazenamento de materiais para reciclagem) e a imóveis especiais (ex: escolas e outros locais com grande circulação de pessoas);
  • Controle químico em áreas onde há transmissão de arboviroses;
  • Avaliação dos casos suspeitos (número e distribuição geográfica) e número de casos positivos para a delimitação de áreas e definição de estratégias de controle a serem executadas;
  • Atendimento a denuncias visando o controle dos criadouros; 

 

Programa de Vigilância e Controle da Febre Amarela

  • Recolhimento de primatas não humanos (PNH) encontrados mortos para necropsia e envio de amostra ao Instituto Adolfo Lutz;
  • O monitoramento de mosquitos vetores é realizado pela equipe SUCEN Campinas.
  • Ações educativas em parceria com a Equipe da Vigilância Epidemiológica dirigidas aos profissionais de saúde e à população

 

Programa de Vigilância e Controle da Febre Maculosa Brasileira (FMB)

  • Investigação de locais prováveis de infecção de casos humanos suspeitos de FMB para solicitar a pesquisa acarológica (pesquisa da presença de carrapatos) à SUCEN Campinas;
  • Monitoramento de parasitismo humano por carrapatos para identificação de áreas infestadas (avaliação da área, solicitação de pesquisa acarológica e identificação da área infestada com placas de alerta)
  • Identificação das áreas com presença de carrapatos com placas de alerta;
  • Mapeamento das áreas infestadas para auxiliar a identificação da população exposta ao risco de contrair a FMB;
  • Ações educativas dirigidas aos profissionais de saúde realizadas em parceria com a equipe da Vigilância Epidemiológica e ações para sensibilizar a população sobre o risco e cuidados a serem adotados;

 

Programa de Vigilância e Controle da Leptospirose

  • Investigação dos locais prováveis de infecção de casos humanos suspeitos de leptospirose;
  • Ações educativas dirigidas aos moradores de áreas infestadas para que as adequações ambientais nos imóveis particulares necessárias ao controle de roedores sejam adotadas;
  • Realização de controle de roedores através da utilização de rodenticidas em áreas de risco para ocorrência de leptospirose e em áreas com caso confirmado;
  • Solicitação de limpeza e adequações ambientais aos órgãos responsáveis quando áreas públicas estão envolvidas.

 

Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses

  • Colheita de amostra de cães suspeitos e envio ao Instituto Adolfo Lutz para o diagnóstico;
  • Inquérito sorológico em cães em áreas onde houve a confirmação de casos seguindo as orientações das normas técnicas;
  • Ações educativas dirigidas aos Clínicos Médicos Veterinários para sensibilizá-los para a suspeição, notificação de casos suspeitos e diagnóstico.

 

Programa de Vigilância e Controle de Escorpiões

  • Avaliação dos imóveis onde há o registro do encontro de escorpiões e orientações sobre as medidas de manejo ambiental para evitar o adentramento e alojamento de escorpiões no imóvel, assim como orientações dos procedimentos a serem adotados diante da ocorrência de acidentes;
  • Mapeamento dos imóveis com registro de encontro de escorpião para identificação de áreas críticas, onde são desencadeadas ações amplas de avaliação, orientação casa a casa e armadilhamento das tubulações da rede de esgoto e das galerias de águas pluviais (o armadilhamento é realizado para auxiliar no diagnóstico das áreas, mas não se presta como medida de controle);
  • Mapeamento dos casos de escorpionismo para identificação das áreas prioritárias a serem trabalhadas;
  • Registro das ocorrências no sistema Estadual de monitoramento de escorpião chamado de Sistema Escorpião.

 

Além dos programas acima listados há ações voltadas para o controle de animais peçonhentos e venenosos como serpentes, abelhas, vespas e lepidópteros.

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