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Unidades de Saúde de Hortolândia programam ações para campanha “Setembro Amarelo”

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Mês temático alude à prevenção ao suicídio

As UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de Hortolândia iniciaram, nesse sábado (09/09), as ações que integram a campanha “Setembro Amarelo”. Durante o mês temático, as unidades de saúde promoverão encontros e distribuição materiais impressos para aludir à população sobre a prevenção ao suicídio.

A campanha “Setembro Amarelo” foi idealizada em nível nacional pela ABP (associação Brasileira de Psiquiatria) em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina) como forma de reduzir os estigmas que cerceiam o assunto, assim como encorajar as pessoas que passam por momentos difíceis a buscarem ajuda. Regimentada em Hortolândia por meio da lei municipal 3.374 de julho de 2017, a campanha municipal de prevenção ao suicídio “Setembro Amarelo” tem o intuito de informar, esclarecer, conscientizar, envolver e mobilizar a sociedade civil a respeito do tema.

Durante as ações no âmbito da saúde, as UBSs realizarão, em todas as regiões da cidade, uma série de ações com a finalidade de conscientizar e debater sobre o suicídio e as formas de prevenção. Entre palestras, rodas de conversa, entrega de panfletos, sondagens de sintomas depressivos e dinâmicas de grupo, as equipes técnicas da saúde abordarão o público geral, desde pacientes do sistema público de saúde a alunos da E.E. (Escola Estadual) Jardim Aline, além de funcionários de uma empresa da cidade e de membros da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Jd. Rosolém. Todas as ações serão conduzidas por profissionais das áreas de psicologia, enfermagem, medicina e fisioterapia.

 

Dados sobre suicídio

De acordo com dados do Ministério da Saúde em 2022, entre 2016 a 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos em decorrência do suicídio. A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta o suicídio como a quarta maior causa de morte entre os jovens depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. As estatísticas da OMS induzem, ainda, que o suicídio é um problema complexo, que afeta indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Consulte a seguir a programação completa da campanha “Setembro Amarelo” nas Unidades de Saúde de Hortolândia

 

Planejamento Setembro Amarelo

Unidade

Programação

Data e horário

Público Alvo

UBS DOM BRUNO GAMBERINI

PALESTRA NA UNIDADE SOBRE A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO Setembro Amarelo com Psicóloga

20/09/2023 ÀS 09 h.

Pacientes da Unidade e funcionários

ENTREGA DE PANFLETOS SOBRE O TEMA SETEMBRO AMARELO

TODO O MÊS DE SETEMBRO

Pacientes da Unidade e funcionários

Orestes Ongaro

Sondagem de sintomas depressivos utilizando  a escala GDS – 15

Todo o mês de setembro. De segunda, quarta e quinta feira no período da manhâ

População geral.

UBS STA ESMERALDA

Conversa e Dinâmica em grupo sobre Depressão e Suicídio

18/09/23 – ÀS 09:00

CERCA DE 100 FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA C W LOG 

UBS Amanda II

Suicídio.

Precisamos falar sobre isso.

A importância da informação para evitar novos casos.

Como identificar um suicida em potencial?
O que eu posso fazer para ajudar?
Dia 11/09/2023 – Período da manhã
Cartazes na entrada da unidade.

11/09/2023 – Período da manhã

Palestra aberta a todos os usuários da UBS.

UBS Novo ângulo

Palestra/ roda de conversa sobre o tema

22/09/2023 às 9h

Público geral

UBS Santa Clara

Roda de conversa no Instituto Esperançar

12/09 às 11:00h

Usuários Acolhidos

UBS JARDIM ADELAIDE

PALESTRA COM CAFÉ DA MANHÃ

14/09 ÀS 08H

PACIENTES DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA

UBS SANTIAGO

AÇÃO EXTRA MURO ( ESCOLA ESTADUAL JARDIM ALINE )

21/09/2023 AS 14:00H

ALUNOS  DO ENSINO MÉDIO

UBS NOVA EUROPA

PROGRAMAMOS 2 SITUAÇÕES, 1º RODA DE CONVERSA CONFORME NOSSO PLANEJAMENTO, E

1º DATA 14/09 ÀS 08:30 NA UNIDADE, APÓS GRUPO DE LIANG GONG,  

1º PÚBLICO GERAL DA UNIDADE

UBS AMANDA I

PALESTRA DE CONSCIENTIZAÇÃO COM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

26/09/23 ÀS 10 H

LIVRE DEMANDA

UBS SÃO BENTO

SETEMBRO AMARELO - PREVENÇÃO AO SUICÍDIO - CAMINHADA PELA VIDA

09/09/2023 9:00

GERAL

UBS São Jorge

PALESTRA Prevenção de acidentes e suicídio

28/09 -9h

GERAL

USF GHIRALDELLI

Roda de conversa

29/09 – 08H

GERAL

Pq do Horto

Roda de Conversa com a População 

22/09/2023 – 9h

População geral.

Roda de conversa com servidores

26/09/2023 -  08:00 as 10:00 / 10:00 as 12:00

Servidores

UBS ROSOLEM

 RODA DE CONVERSA - TEMA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO.

19/09/2023 - 08:30

GRUPO NA IGREJA CATOLICA

UBS FIGUEIRAS

PALESTRA SOBRE SUICÍDIO

27/07/23 AS 09:00H

ADOLESCENTE E ADULTO EM GERAL

UBS TAQUARA

COMBATE AO SUICÍDIO

26/09 – 10H

GERAL

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Campanha “Setembro Amarelo” ilumina Ponte da Esperança

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Para marcar a campanha de prevenção ao suicídio, Ponte Estaiada recebe iluminação especial na cor amarela, nesta terça-feira (20/09)

A Ponte da Esperança, cartão postal de Hortolândia, tem nova cor, desde a noite desta segunda-feira (19/09). Agora, chama a atenção da comunidade para a prevenção ao suicídio, tema da campanha “Setembro Amarelo”. De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Estratégico, a iluminação especial, que substitui o roxo da campanha sobre a Fibrose Cística, permanecerá até o final deste mês. Durante o ano, a Prefeitura aciona a iluminação decorativa especial na ponte para conscientizar os moradores sobre datas e campanhas importantes em âmbitos nacional e internacional.

Além da iluminação especial na ponte, a Prefeitura promoverá capacitações sobre suicídio para profissionais de Saúde e de Educação do município. O objetivo é qualificá-los para que estejam aptos a reconhecer, identificar e orientar pessoas que apresentem comportamento suicida, e oferecer-lhes auxílio e, conforme a necessidade, encaminhá-los para que recebam atendimento, acompanhamento e tratamento especializados oferecidos pela Prefeitura. 

A campanha “Setembro Amarelo” surgiu nos Estados Unidos, por causa de um adolescente chamado Mike Emme, de 17 anos, que cometeu suicídio, em 1994. O jovem tinha um carro na cor amarela. No velório, a família e os amigos distribuíram cartões com fitas amarelas para sensibilizar pessoas que estivessem com algum transtorno mental para que procurassem ajuda. A partir daí, a campanha se espalhou em escala mundial.

Unidade de referência

Apesar de ser um tema delicado e ainda considerado tabu na sociedade, o suícidio é um problema de saúde mental que tem preocupado autoridades governamentais e médicas em nível mundial. De acordo com a estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão vinculado à Nações Unidas, anualmente ocorrem 800.000 suicídios no mundo. Já de acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2010 a 2019 foram registrados no Brasil 112.116 suicídios, com aumento de 43% no número anual de óbitos, de 9.454, em 2010, para 13.523, em 2019.

A Secretaria de Saúde ressalta que o comportamento suicida pode ser agravado por algum transtorno de saúde mental. Nesse caso, a orientação é que pessoas com algum transtorno mental devem procurar atendimento nas UBSs (Unidade Básicas de Saúde). Conforme a avaliação feita pelo especialista da unidade, o paciente será encaminhado para o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)-Vida, órgão da Secretaria de Saúde. Dependendo de cada caso, o paciente recebe acompanhamento e tratamento conjunto da UBS que o atendeu e do órgão. 

O CAPS-Vida é a unidade de referência em Hortolândia para atendimento, acompanhamento e tratamento de pacientes com transtornos mentais complexos e persistentes. O órgão tem equipe multidisciplinar composta por profissionais de psicologia, assistência social, enfermagem, entre outras especialidades. 

O órgão funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, e está localizado na rua João Cancian, 161, Parque Ortolândia. Os telefones de contato são (19) 3819-6852 e (19) 3865-4890. O ógão também realiza atendimento por demanda espontânea. De acordo com o órgão, 699 pacientes recebem acompanhamento atualmente.

Atenção com sinais 

A coordenadora do órgão, Vanessa Faleiros, explica que o suicídio tem causa multifatorial, envolvendo questões de diversos âmbitos. Muitos casos, inclusive, estão associados à presença de transtornos mentais sem o adequado tratamento. 

A coordenadora orienta que deve-se ficar atento com alguns sinais e sintomas que pessoas com comportamento suicida posssam demonstrar, que são os seguintes: mudança de comportamento, perda de interesse em fazer coisas antes prazerosas para a pessoa, isolamento, apresentar sentimentos de culpa, inutilidade, desespero e desesperança, falar sobre como seria melhor estar morto ou, ainda, falar de maneira subentendida por meio de frases como “Quero desaparecer”, “Vocês não vão sentir minha falta”, “Eu sou um peso para as pessoas”, fazer despedidas disfarçadas, mudanças no padrão de sono e alimentação, entre outros.

Mais óbitos entre público masculino

De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em Hortolândia as notificações de tentativas de suicídio têm registrado tendência de queda, com aumento apenas em um ano. Os dados são referentes a tentativas por ingestão de substâncias tóxicas (intoxicação exógena). Em 2019, houve 157 notificações de tentativas, das quais 112 por mulheres, 45 por homens e um óbito masculino. Em 2020, foram registradas 135 notificações, sendo 100 por mulheres, 35 por homens e nenhum óbito. Em 2021, foram 158 notificações, das quais 119 por mulheres, 39 por homens e um óbito masculino. Neste ano, até o momento foram registradas 95 tentativas, das quais 66 por mulheres, 29 por homens e nenhum óbito.

A coordenadora Vanessa Faleiros explica que homens buscam meios mais letais de suicídio, e por isso o número de óbitos é maior entre esse público. Já o público feminino tende a cometer mais tentativas. “Em razão do pensamento machista que ainda existe na sociedade, os homens preferem não buscar ajuda para enfrentar o problema que estão tendo e, por isso, procuram meios mais letais para tirar a vida. Já o número de tentativas de suicídio é maior entre as mulheres, que buscam meios mais sutis. E, por vezes, conscientemente ou não, elas tentam assim chamar a atenção para o problema que estão vivenciando, que, na verdade, é um pedido de ajuda”, avalia Vanessa.

O CAPS-Vida também faz o acolhimento e oferece apoio para familiares, parentes e amigos de pessoas que tenham morrido por suicídio. “Em virtude da perda, essas pessoas também sofrem com o sentimento de culpa, de que poderiam ter feito algo para ajudar a pessoa que se foi. Por causa disso, essas pessoas estão mais propensas ao adoecimento e também ao comportamento suicida. Por isso, é importante que elas também sejam acolhidas e que recebam apoio e cuidados”, salienta a coordenadora.

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Prefeitura de Hortolândia realiza capacitações para profissionais de saúde e educação sobre suicídio

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Ações marcam campanha “Setembro Amarelo” de prevenção ao suicídio

Há pessoas que têm dificuldades em enfrentar as adversidades da vida. Para elas, não conseguir superar uma perda, frustração ou problema se torna um sofrimento tão insuportável que viver perde o sentido. O comportamento suicida pode ainda ser agravado por algum transtorno de saúde mental. Seja qual for o motivo, é importante acolher essas pessoas e oferecer-lhes assistência e tratamento especializados. Para marcar a campanha “Setembro Amarelo” de prevenção ao suicídio, a Prefeitura de Hortolândia promove neste mês capacitações sobre o tema para profissionais de saúde e de educação do município. 

A Secretaria de Saúde realizará três formações para as equipes da rede de Atenção Básica. Além disso, a Secretaria de Saúde ministrará a capacitação “Encontro Setembro Amarelo: A vida é sempre a melhor escolha” para profissionais da rede estadual de Educação. Serão abordados os temas adolescência, sofrimento psíquico, situações de violência, suicídio, automutilação, intervenções e ações preventivas. 

“O objetivo é sensibilizar e capacitar as equipes e os profissionais de saúde e de educação do município sobre suicídio. Vamos promover discussões temáticas para que eles estejam aptos a reconhecer e identificar pessoas que apresentem comportamento suicida, e oferecer-lhes auxílio e, conforme a necessidade, encaminhá-los para que recebam atendimento, acompanhamento e tratamento especializados oferecidos pelo município”, explica a coordenadora do Departamento de Saúde Mental, Leici Santana.

Setembro Amarelo

A campanha “Setembro Amarelo” surgiu nos Estados Unidos, por causa de um adolescente chamado Mike Emme, de 17 anos, que cometeu suicídio, em 1994. O jovem tinha um carro na cor amarela. No velório, a família e os amigos distribuíram cartões com fitas amarelas para sensibilizar pessoas que estivessem com algum transtorno mental para que procurassem ajuda. A partir daí, a campanha se espalhou em âmbito mundial. 

O suícidio é um problema de saúde mental que tem preocupado autoridades governamentais e médicas em vários países do mundo. De acordo com a estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão vinculado à Nações Unidas, anualmente ocorrem 800.000 suicídios no mundo. Já de acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2010 a 2019 foram registrados no Brasil 112.116 suicídios, com aumento de 43% no número anual de óbitos, de 9.454, em 2010, para 13.523, em 2019.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em Hortolândia as notificações de tentativas de suicídio tem registrado tendência de queda, com aumento apenas em um ano. Os dados são referentes a tentativas por ingestão de substâncias tóxicas (intoxicação exógena). Em 2019, houve 157 notificações de tentativas, das quais 112 por mulheres, 45 por homens e um óbito masculino. Em 2020, foram registradas 135 notificações, sendo 100 por mulheres, 35 por homens e nenhum óbito. Em 2021, foram 158 notificações, das quais 119 por mulheres, 39 por homens e um óbito masculino. Neste ano, até o momento foram registradas 95 tentativas, das quais 66 por mulheres, 29 por homens e nenhum óbito. 

Unidade de referência

A Secretaria de Saúde reforça a orientação para que pessoas com algum transtorno mental devem procurar atendimento nas UBSs (Unidade Básicas de Saúde). Conforme a avaliação feita pelo especialista da unidade, o paciente será encaminhado para o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)-Vida, órgão da Secretaria de Saúde. Dependendo de cada caso, o paciente recebe acompanhamento e tratamento conjunto da UBS que o atendeu e do órgão. 

O CAPS-Vida é a unidade de referência do município em atendimento, acompanhamento e tratamento de pacientes com transtornos mentais complexos e persistentes. O órgão conta com equipe multidisciplinar composta por profissionais de psicologia, assistência social, enfermagem, entre outras especialidades. O CAPS-Vida funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, e está localizado na rua João Cancian, 161, Parque Ortolândia. Os telefones de contato são (19) 3819-6852 e (19) 3865-4890. O ógão também realiza atendimento de demanda espontânea. De acordo com o órgão, 699 pacientes são acompanhados.

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Vídeoaulas sensibilizam profissionais da Saúde e Segurança sobre acolhimento de pessoas com ideação suicida

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Formação “Unidos pela Vida” busca discutir propostas de atendimento e orientação para familiares

A observação de sinais, o cuidado com o próximo e as estratégias de acolhimento estão entre os assuntos que serão abordados na formação “Unidos pela vida”, uma série de sete vídeoaulas pelo “Setembro Amarelo de prevenção ao suicídio” lançadas, nesta terça-feira (14/09), pela Prefeitura de Hortolândia. A ação tem como foco profissionais das UBSs (Unidades Básicas de Saúde); das unidades de emergência, como UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) -24h e Hospital; além de socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros; e de agentes da segurança pública, como Polícia Militar e Guardas Municipais. Interessados podem se inscrever pelo link: https://forms.gle/kVWNmhttbmzLwXUG7 .

De acordo com a coordenadora do Departamento de Saúde Mental da Prefeitura de Hortolândia, Leici Santana, as vídeoaulas foram apresentadas aos profissionais da rede durante uma roda de conversa, realizada na tarde desta terça-feira. “Realizamos uma reunião com a equipe de atenção básica para sensibilização sobre o tema do suicídio e a importância da prevenção, da avaliação, do cuidado e da existência de uma estratégia de acolhimento, por meio da escuta terapêutica. As vídeoaulas complementam esta roda de conversa, com temas mais amplos, disponíveis para os interessados acessarem ao longo da semana. Serão sete vídeoaulas com conteúdos semanais, que tratam desde o aspecto geral da prevenção, até sobre a orientação familiar para que as pessoas que convivem com alguém que tenha demonstrado ideação suicida saiba como fazer uma abordagem segura e eficaz”, destaca Leici.

 coordenadora do Departamento de Saúde Mental explica, ainda, que todas as unidades de saúde de Hortolândia estão aptas a fazer acolhimento destas pessoas. “Há um mito de que a pessoa com ideação suicida seja sempre aquela com transtorno mental, o que não é verdade. Muitas vezes, alguém que sempre teve a saúde mental em boas condições apresenta ideias suicidas por passar por um momento difícil e inesperado. Por isso, é preciso estar atento, tanto a família quanto o serviço de saúde”, completa.

Os sinais de alerta costumam chamar a atenção de familiares e amigos próximos. Os mais típicos são: aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais; preocupação com sua própria morte ou falta de esperança; expressão de ideias ou de intenções suicidas; isolamento; entre outros. É muito importante que a família e os amigos sejam compreensivos e estejam dispostos a conversar e escutar a pessoa sobre o porquê de tal comportamento, criando um ambiente tranquilo, sem julgamentos da pessoa afetada. É importante destacar que conversar abertamente com a pessoa sobre seus pensamentos suicidas não a influenciará a completá-los. Ao falar sobre esse assunto, a família pode descobrir como ajudá-la a suportar sentimentos muitas vezes angustiantes e incentivá-la a procurar apoio profissional.

Dados oficiais

De acordo com a OPAS (Organização Panamericana de Saúde), órgão vinculado à OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Para cada suicídio consumado, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano: a tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral.

188 - Atendimento por telefone

O CVV realiza, há mais de 50 anos, um importante trabalho voluntário de acolhimento e escuta. Por meio de atendimento telefônico, voluntários conversam com quem precisa, por qualquer que seja o motivo da procura pelo serviço, sempre com o objetivo de incentivar a pessoa a desabafar, falar sobre o que sente e entender que sempre há meios de vencer os desafios da vida. Na região de Hortolândia, o atendimento é prestado pela equipe de Americana, que atende pelo número (19) 3406-4111. Também é possível conseguir atendimento pelo número 188.

Onde buscar ajuda:

•Unidades Básicas de Saúde

•Upas-24h (Unidades de Pronto Atendimento)

•Hospital Municipal

•Caps

•CVV-188

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Formação auxilia servidores a identificar e prevenir atos suicidas

Servidores municipais de Hortolândia participam, até maio deste ano, do “Treinamento Sentinela”, formação que visa preparar agentes públicos para identificar e acolher pessoas com comportamento suicida. A capacitação, promovida pelo ProEx (Programa de Extensão) da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica), é voltada a servidores da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social e busca ainda promover uma reflexão sobre o tema, minimizando os preconceitos que permeiam a temática que envolve o comportamento suicida e o próprio suicídio.

Dados da OPAS (Organização Panamericana de Saúde), entidade vinculada à OMS (Organização Mundial da Saúde), mostram o preocupante cenário que envolve o suicídio, atualmente. Segundo a entidade, esta é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Além disso, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos (veja abaixo).

O primeiro encontro de estudos aconteceu nesta sexta-feira (09/04) e reuniu 26 participantes, dentre eles, servidores da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, lotados no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Novo Ângulo e CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social); trabalhadores da Saúde, vinculados ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial); do Governo, integrantes do CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher) “Debora Regina Leme dos Santos”; bem como professores de escolas estaduais sediadas no município. 

A primeira aula do Treinamento foi ministrada pela Profª Tatiana Slonczewski, da PUC-Campinas, doutora em Psicologia, e pelas extensionistas Isabel Grillo e Juliana Vital, alunas do último ano do curso de Psicologia. Por meio de slides, elas apresentaram a definição do comportamento suicida e a epidemiologia do suicídio. Após explicações, foi realizado um amplo debate sobre o tema.

Em razão da pandemia do Coronavírus, o treinamento ocorre de maneira remota, pela internet, via Googlemeet. Os encontros acontecem às sextas-feiras, durante os meses de abril e maio.

“O comportamento suicida, conforme comprovam os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), tem aumentado a cada dia e a pandemia do Coronavírus está colaborando para o aumento destes casos. Para cada indivíduo que comete este ato, ao menos cinco ou seis pessoas próximas ao falecido sofrem consequências emocionais, sociais e econômicas. Precisamos preparar nossas equipes para acolher, apoiar e conhecer os sinais de alerta de suicídio para ajudar a preveni-lo", orientou o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Francisco Raimundo da Silva.

Confira os dados sobre suicídio apresentados pela OPAS/OMS:

•Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos.

•Para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano. A tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral.

•O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos.

•79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda.

 

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Falar sobre suicídio ajuda prevenir ocorrências

A importância de discutir sobre o suicídio para prevenção deste tipo de ocorrência foi um dos temas tratados durante a ação “Suicídio: Saber, Agir e Prevenir”, evento realizado pela Prefeitura de Hortolândia, em parceria com o Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo), na tarde desta quarta-feira (25/09). O assunto, considerado tabu, foi discutido por especialistas da rede de saúde de Hortolândia e convidados. Participaram da programação cerca de 100 pessoas.

A primeira a mediar a roda de conversa foi a enfermeira do CAPS III (Centro de Atenção Psicossocial) Vida, Vanessa Faleiros, que falou sobre a prevenção. O psicólogo Ricardo Castro e Silva, que atua no CAPS I (Infantil) falou com o público sobre “O Sofrimento e a Produção do Suicídio”. Em seguida, a colaboradora do Instituto Vita Alere (SP) de Prevenção e Pósvenção do Suicídio, Mariana Fillipini Cacciacaro, abordou sobre “O manejo com pacientes com risco de Suicídio”. De acordo com a Secretaria de Saúde, o objetivo da programação foi trazer uma visão geral sobre o fenômeno do suicídio, desde como prevenir, o atendimento de pessoas em sofrimento psicológico, até o acolhimento das famílias em luto.

A depressão é um mal invisível, que afeta pessoas de diferentes origens, classes sociais, orientação sexual ou identidade de gênero. Um dos fenômenos que estão ligados à depressão é o suicídio, agravo que pode ser prevenido através do reconhecimento dos sinais de alerta. A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde, preparou um guia com orientações de prevenção, material disponibilizado à população em todos os serviços de saúde pública da cidade. Nas unidades de saúde de Hortolândia é possível encontrar ajuda para superar a depressão e reencontrar o sentido da vida.

Onde buscar ajuda:

•Unidades Básicas de Saúde

•Upas-24h (Unidades de Pronto Atendimento)

•Hospital Municipal

•Caps

•CVV-188

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