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Hortolândia emite Carteirinha para pacientes com Fibromialgia e Doença Inflamatória Intestinal

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Documento deve ser solicitado na UBS (Unidade Básica de Saúde) de referência do paciente

Hortolândia trata com dignidade os pacientes. Uma prova disso é que a Prefeitura faz a emissão de carteirinha para pessoas diagnosticadas com Fibromialgia ou Doença Inflamatória Intestinal (DII). A ação é realizada em cumprimento à Lei Municipal Nº 3.865, de 15/09 de 2021. De acordo com a lei, os portadores da carteirinha têm direito a atendimento especial e preferencial em estabelecimentos públicos e privados.

A emissão é feita pela Secretaria de Saúde. Para solicitar a carteirinha, o paciente deve ir à UBS (Unidade Básica de Saúde) de referência. É necessário apresentar atestados, relatórios e exames médicos que comprovem as respectivas doenças, emitidos por profissional do SUS (Sistema Único de Saúde) ou de rede particular de saúde.

Também é necessário apresentar cópias da Carteira de Identidade, do CPF (Cadastro de Pessoa Física) e de comprovante de residência. No ato da solicitação, o paciente terá ainda de preencher um formulário de requerimento. De acordo com a Secretaria de Saúde, o documento fica pronto em 20 a 30 dias. A entrega da carteirinha é feita no setor de Protocolo Geral, que fica no térreo do Paço Municipal, sede da Prefeitura, localizada na rua José Cláudio Alves dos Santos, 585, Remanso Campineiro. O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

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Prefeitura de Hortolândia orienta população sobre a Fibromialgia

  • Publicado em Saúde

Doença tem como sintomas dor crônica no corpo, dor de cabeça e sensação de cansaço, e afeta principalmente mulheres

Há dias que você se sente cansado, com dores de cabeça e no corpo. Geralmente, uma boa noite de sono ajuda a recuperar o ânimo. Mas se o cansaço e as dores continuarem por um período prolongado, você deve procurar atendimento médico. Esses sintomas podem ser de Fibromialgia. Para marcar a campanha Fevereiro Roxo de conscientização sobre a doença, a Prefeitura de Hortolândia dá orientações para a população de como se prevenir. Ao longo deste mês, a campanha também visa conscientizar e informar as pessoas sobre outras duas doenças: Alzheimer e Lúpus. Neste ano, em razão da pandemia do Coronavírus, o município não realizará ações referentes à campanha para evitar aglomeração.

O médico psiquiatra do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Vida, órgão da Secretaria de Saúde, Claudio Rocha, explica que a Fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dores no corpo todo. De acordo com o especialista, a ciência ainda não conseguiu descobrir a causa da doença. “Os estudos mostram que os pacientes com Fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor. Seria como se o cérebro delas interpretasse de forma exagerada os estímulos, ativando todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor”, explica Rocha. 

O médico ainda salienta que a doença afeta principalmente mulheres na faixa etária de 35 a 50 anos, mas também pode acometer homens, jovens e idosos. A causa para a doença se manifestar mais em mulheres também ainda não foi determinada pela ciência.

Apesar da causa ainda ser desconhecida, o médico informa que algumas situações e fatores provocam a piora das dores em pacientes com a doença. Dentre essas situações e fatores estão excesso de esforço físico, estresse emocional, trauma, infecção, exposição ao frio e má qualidade de sono.

O principal sintoma da doença é a dor no corpo todo, em especial nos músculos. Outros sintomas frequentes apontados pelo médico são cansaço e alterações do sono. “Uma vez que é uma doença em que as sensações estão amplificadas, os pacientes relatam dores em outras partes do corpo, como na região abdominal e na cabeça, queimação e formigamento. Além da dor crônica, outros sintomas relatados por pacientes são falta de memória e dificuldade de concentração”, salienta o psiquiatra.

DIAGNÓSTICO

Por meio do relato do paciente, o psiquiatra Claudio Rocha explica que o diagnóstico da doença é feito por meio de exame físico para identificar as regiões do corpo dolorosas. “Não existe exame de sangue ou de imagem para o diagnóstico da doença. Por isso, são solicitados exames laboratoriais e de imagem do paciente apenas para descartar outros quadros que possam confundir o diagnóstico ou se somar à Fibromialgia”, explica o médico.

O tratamento da doença é feito por meio de medicamentos e da prática regular de atividades físicas. De acordo com o psiquiatra Claudio Rocha, o tratamento medicamentoso inclui antidepressivos, ansiolíticos, analgésicos e relaxantes musculares. Já dentre as atividades físicas recomendadas pelo médico estão caminhada, bicicleta, hidroginástica e natação, por pelo menos 150 minutos por semana. “Acupuntura e pilates também são grandes aliados para o controle da doença. Uma vez que a Fibromialgia não tem cura, tanto o tratamento medicamentoso quanto o não medicamentoso podem ser necessários por longos períodos de tempo”, salienta Rocha.

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