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Após teste no Jd. Amanda, ônibus elétrico começa a circular em outras regiões de Hortolândia

Após teste no Jd. Amanda, ônibus elétrico começa a circular em outras regiões de Hortolândia

Veículo-teste circula, ainda nesta semana, no Pq. Orestes Ôngaro e no Jd. Minda; nova tecnologia, que é menos poluente, mais silenciosa e econômica, tem agradado usuários

 

Após surpreender e arrancar elogios de usuários da linha 3.32 Jd. Amanda-Terminal Metropolitano, durante a primeira semana de testes, o ônibus elétrico começa a circular por outras regiões de Hortolândia. Nesta terça-feira (14/03), o veículo fará a linha 3.20 Pq. Orestes Ôngaro e, entre quarta e sexta-feira (15 a 17/03), circulará pelo Jd. Minda, na linha 3.22, segundo cronograma da Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura.

Por iniciativa da Prefeitura, a nova tecnologia, considerada ambientalmente mais correta, silenciosa e econômica que a tradicional, será testada pelos próximos 60 dias, em todas as 18 linhas em operação na frota municipal. O modelo K9, fornecido pela empresa chinesa BYD, é semelhante ao que se vê em circulação em Campinas.

Nos oito primeiros dias de experiência, o veículo circulou somente na linha 3.32. Durante a fase experimental, os agentes da Mobilidade Urbana verificam o desempenho do ônibus elétrico com relação a dois parâmetros: se o coletivo, que tem piso baixo, ajustado ao nível da calçada, conseguirá trafegar sem problema pela malha viária da cidade e se o consumo de combustível, nestas condições, será mais barato que o atual, que é feito a diesel.

Menos poluente e mais silencioso

Segundo informações passadas pela BYD à Prefeitura, o ônibus elétrico, uma vez carregado por cerca de 3 a 4 horas/dia, tem autonomia para circular por 250 km, o que supera o percurso de ida e volta do município até a capital paulista. Capaz de transportar 73 pessoas, 23 sentadas e 50 em pé, além do motorista, o ônibus-teste funciona com baterias de ferro recarregáveis, não produz fumaça e quase não emite som, assemelhando-se bastante ao metrô (trem metropolitano).

O protótipo não utiliza cabos nem fiação aérea, sendo considerado mais seguro, porque as baterias não pegam fogo nem o equipamento oferece risco de choque aos usuários. Em termos operacionais, chega a gerar uma economia acima de 50%, se comparado ao modelo a diesel. Testado em algumas cidades brasileiras, atualmente o ônibus elétrico já integra a frota urbana de Campinas, com 11 unidades.

Segundo o secretário de Mobilidade urbano Atílio André Pereira, “além de ecologicamente mais correto, o ônibus elétrico está de acordo como conceito de sustentabilidade e costuma ser mais barato que o modelo em operação, a diesel.” Embora a adoção da nova tecnologia não represente de imediato redução no preço da tarifa para o consumidor final, são apontados como pontos positivos o fato de o veículo elétrico ser mais silencioso e incluir pessoas com dificuldade de locomoção, uma vez que tem piso baixo, ao nível da calçada.

Atualmente, o valor da tarifa do ônibus urbano (inclusive do ônibus elétrico em teste) é R$ 3,50 na catraca. Quem possui o cartão Transporte Social, paga R$ 1,00 (estudantes) e R$ 2,00 (demais passageiros). 

Reestruturação e modernização da frota municipal

Aprimorar a mobilidade urbana em Hortolândia é uma das prioridades do prefeito Angelo Perugini. Ao assumir a Prefeitura, em janeiro deste ano, Perugini anunciou que reestruturará o sistema de transporte municipal, para que este seja mais ágil e eficiente, ofereça mais ônibus e novas linhas. O estudo para implantação do ônibus elétrico é uma das metas da nova gestão. Caso aprovada a nova tecnologia, a ideia é que 100% da frota municipal seja de ônibus elétricos.

Em Hortolândia, 9 mil pessoas utilizam o serviço de transporte coletivo urbano. Atualmente, há 18 linhas em funcionamento e 35 ônibus para atender a população. A meta do secretário Atílio André Pereira é pelo menos dobrar o número de veículos em circulação na atual gestão.

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