Procon orienta consumidores sobre preços de material escolar
Pesquisa foi realizada em cinco estabelecimentos comerciais de Hortolândia; alunos da rede municipal de ensino recebem kit escolar gratuito
O Procon (órgão de proteção e defesa do consumidor), da Prefeitura de Hortolândia, realizou nos dias 25 e 26 de janeiro, uma pesquisa de preços de material escolar. As variações de preços constatadas referem-se aos dias em que a coleta foi realizada. O objetivo da pesquisa é contribuir com os consumidores na hora de escolher os produtos e local de compra, para que não ocorra gastos desnecessários.
Foram coletados preços em cinco estabelecimentos no município, que receberam a fiscalização com o objetivo de oferecer referências de preços aos consumidores. A amostra da pesquisa corresponde a 24 itens de diferentes marcas. Na pesquisa constam materiais como caderno,cola, canetinha, tesoura, régua, borracha, caneta, papel sulfite,massa de modelar, lápis, entre outros.
De acordo com o levantamento do Procon, o produto com a maior variação foi a canetinha 12 cores. Enquanto em um estabelecimento o produto é adquirido pelo valor mínimo de R$ 9,50, em outro, o preço parte de R$ 21,90, representando uma variação de 130%.
Também foram registradas variações significativas nos preços da borracha média (114,28%), caderno de desenho 48 folhas (84,61%), cartolina 150g (100%). Já as menores diferenças de preço foram encontradas no pacote de sulfite 100 folhas (14%), e no caderno de 10 matérias (21%).
Além da pesquisa de preços o Procon orienta que, é fundamental, o consumidor deve, antes da compra, verificar quais os produtos da lista que já possui em casa, que estão em bom estado e que podem ser reutilizados. A compra em conjunto pode facilitar as negociações.
Segundo o diretor do Procon, Joldemar Nunes Corrêa, na busca pelo menor preço é importante que o consumidor não se esqueça de verificar a qualidade e procedência dos produtos. “Os consumidores devem evitar comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados porque, geralmente, os preços são mais elevados. Se possível, os pais dos estudantes devem promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes”, orienta Corrêa.