Biblioteca Central está em processo de informatização
Por meio do software Biblivre, que está sendo implantado, usuários podem consultar de casa o acervo da biblioteca
Nestes tempos cada vez mais digitais, o acesso à informação está a um clique de distância. É por isso que a Prefeitura iniciou a informatização da Biblioteca “Terezinha França de Mendonça Duarte” (Biblioteca Central).
Vinculada à Secretaria de Cultura, a biblioteca implantou o software Biblivre com o objetivo de ter melhor controle de seu acervo e agilizar o atendimento ao público. O Biblivre é um software livre (programa que pode receber adaptações e/ou modificações sem necessidade de solicitação de permissão ao seu proprietário) para catalogação de acervos de bibliotecas públicas e privadas. O programa foi desenvolvido pela SABIN (Sociedade Amigos da Biblioteca Nacional), com apoio da COPPE/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) e patrocinado pelo Instituto Itaú Cultural.
O processo de implantação começou em 2014 e ainda está em curso. “O objetivo é reunir todas as rotinas de administração da biblioteca e circulação de obras (empréstimo, devolução e renovação)”, explica Rafael Antônio da Silva, bibliotecário responsável pela implantação do software.
Um dos objetivos já foi concluído: cadastrar todos os mais de três mil usuários da biblioteca. Eles já podem retirar a nova carteirinha, que vem com código de barras integrado ao software. Por meio do código, cada usuário tem seu histórico registrado (livros emprestados, datas de devolução, atrasos e suspensões). Os novos usuários também receberão esse modelo da carteirinha. O processo de cadastro dos livros também está em curso, mas demorará um pouco mais, pois obedece a regras específicas. “Acredito que já estejamos com cerca de 60% do acervo cadastrado”, observa Silva. A biblioteca tem cerca de 20 mil títulos, estima o bibliotecário.
Para os usuários, a grande vantagem do software é poder consultar de casa, a qualquer hora, o acervo da biblioteca e verificar se o livro procurado está disponível. Há ainda obras, já em domínio público, que estão sendo digitalizadas. Algumas delas também já podem ser consultadas.
Encerrada a implantação na Biblioteca Central, que é o projeto piloto, Rafael diz que os próximos passos são treinar os usuários para utilizá-lo e expandir o software para a Biblioteca “Luz do Saber”, no Jardim Amanda. Em média, a Biblioteca Central tem movimento de 700 a 1.100 usuários por mês.