SAMU orienta população sobre como utilizar o serviço e agilizar socorro à vítima
Prefeitura desenvolve projeto educativo em escolas e empresas para falar sobre os critérios técnicos de atendimento
A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde – Atenção à Urgência e Emergência, orienta a população sobre como utilizar o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O objetivo é fazer da população uma aliada, que sabe como usar o sistema e contribui para a otimização do atendimento na área de cobertura.
Conhecer alguns critérios técnicos e manter a calma ao acionar o serviço podem fazer diferença num caso em que há risco de morte iminente. Informações como endereço completo, idade aproximada e motivo da chamada vão nortear o atendimento a ser destinado à vítima.
A triagem é fundamental para agilizar a chegada das equipes e evitar as chamadas visitas improdutivas, causadas por trotes ou dados imprecisos.
“Responder com clareza às perguntas que o médico faz permite que as primeiras orientações sejam dadas ainda durante a ligação, num intervalo de tempo em que a ambulância ainda não chegou ao endereço informado”, explica a coordenação do SAMU Regional Hortolândia.
“Muitas vezes, quem liga para o SAMU se encontra agitado ou nervoso pela situação que está presenciando e não entende ou se irrita com as perguntas feitas durante a ligação. É muito importante que quem solicita o atendimento tente se acalmar e responder claramente às perguntas que lhe forem feitas. Isso levará poucos minutos e contribuirá para que o socorro chegue rapidamente e provido dos materiais necessários para o correto atendimento do paciente/ vítima”, explicam as equipes.
Confira abaixo o protocolo de atendimento:
Ao acionar o SAMU pelo telefone 192, inicialmente, o munícipe fala com um atendente, que pergunta informações como: motivo da chamada, endereço completo e ponto de referência, idade aproximada da vítima e telefone de contato. São essas as informações que vão nortear o atendimento à ocorrência, bem como a rapidez e precisão com que ambulância e equipe chegarão ao local informado.
Depois, a ligação é transferida para o médico regulador, que questiona sobre as condições de saúde da vítima. Neste momento, é fundamental que o solicitante esteja próximo ao doente para fornecer corretamente as informações. Caberá a este médico analisar a gravidade do chamado, a partir das informações fornecidas pelo solicitante, e indicar a melhor ambulância/ equipe para aquele tipo de atendimento. Antes mesmo do envio do veículo socorrista, o médico regulador passa as primeiras orientações sobre como o familiar/solicitante deve agir no caso.
Em seguida, o operador de frota envia a ambulância mais próxima à ocorrência.
Com a chegada da ambulância/equipe, é prestado o atendimento no local e, se necessário, feito o encaminhamento ao hospital ou unidade de pronto-atendimento mais adequado ao caso.
“Samuzinho na escola”: orientação à comunidade
Equipes do SAMU Hortolândia têm feito palestras nas unidades escolares e empresas, por meio do projeto “Samuzinho na escola” para orientar a população, sobretudo com relação às visitas improdutivas causadas por trotes. Criado em novembro de 2010, ainda na gestão Perugini, o projeto é mantido no governo Meira.
Só neste ano, cerca de 20 palestras já foram feitas no primeiro semestre. A próxima acontecerá nesta sexta-feira (27/09), às 14h, na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Jardim Amanda II (CAIC), localizado na Av. Graciliano Ramos, 698, no Jardim Amanda II.
Os profissionais que compõem a equipe do “Samuzinho” -- dois técnicos de enfermagem e três enfermeiros -- orientam como acionar o SAMU, a importância de manter a calma e ter clareza ao relatar o caso. O grupo também passa orientações de primeiros socorros, muito útil nos casos de quedas, orientando sobre como deve ser o relato de sangramentos e por que é importante permanecer ao lado da vítima, mas sem mexer no paciente para não agravar eventuais lesões internas.
Atualmente, há quatro ambulâncias em operação na base Hortolândia do SAMU Regional – uma avançada e três básicas, além das duas de reserva (uma básica e outra avançada) utilizadas quando há maior demanda ou retirada de veículo para manutenção.
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