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Mapeamento de infestação de dengue auxilia nas ações de combate à doença

Mapeamento de infestação de dengue auxilia nas ações de combate à doença

Região do Vila Real concentra maior índice de larvas no município

 

A Prefeitura de Hortolândia, por meio do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, divulgoua o resultado da avaliação de densidade larvária do mosquito da dengue no município. O índice de Hortolândia foi de 0,7, considerado baixo. Apesar disso, os esforços para combater o mosquito Aedes aegypit, transmissor da doença, serão reforçados, uma vez que o período de chuvas, neste final de ano, pode colaborar com uma maior transmissão da doença.

A pesquisa do índice de infestação de dengue, também conhecida como “Índice Breteau”, indica a quantidade de recipientes com larvas dentro de uma cidade, possibilitando o desenvolvimento de ações estratégicas de combate à dengue. O índice baixo sinaliza que o controle dos criadouros tem sido eficaz, eliminando a maioria dos focos do mosquito. No entanto, ainda são encontrados criadouros, principalmente na região da Vila Real.

Cada região da cidade recebe uma classificação individual, pela qual é calculada a média do município. A pesquisa é realizada por meio da visita à 600 residências de cada região. Cada recipiente com larva é contabilizado. A avaliação de densidade larvária é divida em três escalas: resultados de 0 a 1 são considerados em nível baixo; de 1 a 4, médio; e resultados superiores a 4, alto.

Os índices da pesquisa por região, em Hortolândia, foram os seguintes: Vila Real – 1,2; Novo Ângulo – 0,8; Jardim Rosolen – 0,3; Jardim Amanda – 0,6; e Região Central – 0,6. De acordo com o coordenador técnico do CCZ, o veterinário Evandro Alves Cardoso, a média do município foi considerada baixa, mas a transmissão da dengue ocorre mesmo com o menor número de larvas. “Vamos prosseguir nosso trabalho de controle da doença e intensificar nossas ações na região da Vila Real, onde foi encontrado o maior número de larvas”, afirmou.

Devido à maior incidência de larvas nesta região, o número de pessoas infectadas na Vila Real e bairros vizinhos também é maior. São 494 casos positivos neste ano. Em toda a cidade, foram registrados 2.270 casos de dengue, até esta sexta-feira (07/11). “Vamos realizar novos arrastões em toda a cidade, priorizando a área de maior transmissão. Precisamos acabar com os criadouros, evitando a proliferação do mosquito causador da doença”, enfatizou Cardoso.

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