Saúde capacita profissionais sobre prevenção de doenças emergentes
Objetivo é alertar sobre transmissão de sarampo, rubéola, caxumba e febre Chikungunya
A Prefeitura de Hortolândia, por meio da secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, inicia, na próxima semana, um ciclo de encontros para tratar sobre prevenção de doenças emergentes. O objetivo é alertar médicos e agentes de saúde, além de profissionais que lidam diretamente com pessoas provenientes de outros países, para o risco de transmissão de doenças como sarampo, rubéola e caxumba.
Os encontros sobre doenças emergentes acontecem em três datas. Na quinta-feira (03/07), a reunião acontece na USF (Unidade de Saúde da Família) Santa Esmeralda, com público alvo composto por médicos e profissionais da saúde. Na sexta-feira (04/07), a reunião será na Prefeitura, com profissionais que lidam com estrangeiros, como funcionários de hotéis na cidade, além de servidores que atuam nos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) e no Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Já no dia 08 de julho, o encontro acontece no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), onde estarão presentes agentes de saúde do município.
De acordo com a coordenadora técnica da Vigilância Epidemiológica de Hortolândia, Êrica Adriane Ribaldo Ribeiro, o aumento na circulação de estrangeiros na região, devido à Copa da Mundo 2014, eleva os riscos de contágio por estas doenças. “Por isso, é importante que os profissionais da saúde estejam em alerta para os sintomas. Já os profissionais das redes de hotelaria e taxistas, por exemplo, devem estar vacinados, para garantir a prevenção”, explicou a coordenadora.
No caso do sarampo, caxumba e rubéola, há vacina que previne contra as três doenças. É a tríplice viral, que é orbigatória, de acordo com o calendário básico de vacinação. A recomendação é que adultos com mais de 20 anos, que não foram vacinados anteriormente, recebam uma única dose, ficando protegidos pela vida toda. Já as crianças devem ser vacinadas com 1 ano e 3 meses, sendo necessárias duas doses para a total imunização. No caso das crianças, a vacina é a tetraviral, que protege também contra a varicela, também conhecida como catapora.
Chikungunya
Além de tratar sobre as doenças emergentes, os encontros promovidos pela Vigilância Epidemiológica vão divulgar ações de controle para evitar a transmissão da febre Chikungunya. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue, foi introduzida no Brasil por soldados que realizaram missões no Haiti. “Nossos CRAS podem atender refugiados do Haiti e, por isso, precisamos estar preparados para casos da doença na cidade. As medidas de combate são as mesmas que devem ser adotadas para combater a dengue, já que o mosquito transmissor é o mesmo”, explicou Êrica.
A Chikungunya é caracterizada por febre acima de 39ºC, dores intensas nas articulações de todo o corpo, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. Os sintomas podem ser tornar crônicos, durante de 6 meses e 1 ano.
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