Reciclagem de resíduos da construção civil dá origem a bancos no Parque Irmã Dorothy
Até agora onze bancos e seis mesas foram instalados no local
O processamento de resíduos da construção civil, realizado na URE-Hortolândia (Usina de Reciclagem de Entulhos), órgão da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura, mostra, na prática, como a reciclagem pode ser benéfica para o município. Neste ano, foram instalados no Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang, no Jd. Nossa Senhora de Fátima, onze bancos e seis mesas produzidos com material reciclado, processado na Usina. Até o fim do mês, mais cinco bancos serão instalados. O Parque Irmã Dorothy está localizado na Rua Antônio Manoel da Silva, 415, Jd. Nossa Senhora de Fátima.
Para fazer os bancos, foi necessário cimento, areia, brita, processados na URE, e ferro. De acordo com o gerente administrativo da URE-Hortolândia, Carlos Leal, a cidade ganha com esse reaproveitamento dos resíduos, sob diversos aspectos: “O ganho ambiental acontece pelo fato de que, com a reciclagem, há redução na retirada de materiais virgens da natureza e menor depósito desses materiais em aterros sanitários e áreas irregulares. Além disso, há redução das enchentes causadas por esse descarte inadequado, bem como dos criadouros da dengue e focos de outros vetores que causam doenças”, afirma. A URE é gerenciada pelo INAC (Instituto Nova Ágora de Cidadania), entidade parceira da Administração.
Ao todo, trabalham no processamento de materiais da URE-Hortolândia 15 pessoas, pertencentes à cooperativa de reciclagem Águia de Ouro. “O ganho é fantástico. Além do ambiental, há também melhoria na área de saúde, inclusão e economia do município”, completa Leal.
Até o momento, foram instalados oito bancos em frente à lagoa do parque e três perto do Recanto das Tartarugas. Os próximos bancos, que serão produzidos também no próprio parque a partir de resíduos da URE, serão colocados adjacentes à lagoa e também próximo ao parque infantil.
Segundo Ricardo Zanoni, educador ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, a atitude de reutilizar tais resíduos serve de incentivo à população. “Às vezes a pessoa tem algo que poderia ser reaproveitado e joga fora. Com essa transformação dos materiais em bancos, o que é processado vem para nosso próprio espaço, para nosso uso”, finaliza.