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Ação de saúde e beleza aumenta a autoestima de idosas de Hortolândia

Ação de saúde e beleza aumenta a autoestima de idosas de Hortolândia

Evento solidário ofereceu corte de cabelo, maquiagem, esmaltação, design de sobrancelhas e cuidados com a saúde

Um dia para cuidar da beleza e receber orientações sobre a saúde. Assim foi a manhã desta segunda-feira (18/03) para mulheres inscritas no CCMI (Centro de Convivência da Melhor Idade) do Remanso Campineiro, órgão vinculado à Secretaria de Governo. A ação solidária contou com a participação voluntária de profissionais formados pelos cursos gratuitos do Fundo Social de Solidariedade de Hortolândia e por servidores da Secretaria Municipal de Saúde.

Organizada três vezes ao ano, a ação de saúde e beleza é voltada ao público feminino da melhor idade, como explica a psicóloga e coordenadora do CCMI Remanso, Fernanda Fadiga. “A ideia é proporcionar oportunidade para que elas se cuidem, se sintam mais bonitas, valorizadas e tenham uma autoestima elevada. Muitas dessas idosas não têm condições de pagar por esses serviços. Uma maquiagem, um corte de cabelo, uma unha bem feita são coisas que, no dia a dia, fazem a diferença para a mulher. Nesta ação, sempre agregamos a saúde para que elas entendam que saúde e beleza andam juntas”, comenta Fernanda Fadiga, que projeta a segunda edição do evento para julho deste ano.

Durante a ação desta segunda-feira (18/03), o público da melhor idade teve acesso a uma variedade de serviços gratuitos. Na área de estética e beleza, as idosas puderam aproveitar corte de cabelo, esmaltação, design de sobrancelhas e maquiagem. Já na área da saúde, profissionais ligadas à Secretaria de Saúde compartilharam informações sobre autoexame de mamas, teste papanicolau e ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). O encontro também permitiu às idosas aferirem a pressão, uma forma de identificar possíveis riscos de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e de Infarto Agudo do Miocárdio. 

Para a presidente do Fundo Social de Hortolândia, Maria dos Anjos, a participação dos voluntários é um convite para a prática da solidariedade. “Esta é uma ação que busca a valorização das mulheres da melhor idade. A mensagem que queremos passar é que essas mulheres precisam cuidar da saúde, da beleza, da autoestima. O Fundo Social tem buscado parcerias para continuar ofertando cursos gratuitos. A ideia é que esses profissionais, quando formados, pratiquem a solidariedade, levando um pouco mais de beleza e cuidados às pessoas”, explica Maria dos Anjos.

Geane Mendes é uma dessas profissionais formadas pelo Funsol. A maquiadora destaca o caráter solidário da ação. “Cuidar da autoestima das mulheres, principalmente das idosas, é algo muito importante. Muitas dessas mulheres se dedicam demais aos netos, à família, e não têm acesso a esses serviços”, comenta.

Participante assídua do CCMI Remanso há 13 anos, Maria Elizabeth Ferreira de Souza, não esconde a animação. “No dia a dia eu passo um pouquinho de pó, de batom, mas hoje eu pude me maquiar para valer. Eu também já fiz as sobrancelhas e unhas, agora estou aguardando o corte de cabelo. Eu fiquei desfilando para que todo mundo visse minha maquiagem. O rosto parece que está mais leve, tirou o peso que tinha”, revela a moradora do Jd. Nossa Senhora de Fátima ao exibir o rosto que passou por uma limpeza de pele, hidratação e aplicação de base, pó e blush. 

Para a moradora do Pq. São Miguel, Maria Ilza, a ação de saúde e beleza é uma ótima oportunidade para cuidar da autoestima. “Eu faço a unha uma vez por mês, mas está muito caro. Por isso, geralmente, eu passo apenas a base. Eu adorei esta ação de hoje”, comenta Maria, enquanto aguarda para fazer as sobrancelhas.

A enfermeira da Secretaria de Saúde de Hortolândia, Elisângela Chamone, adverte que as orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis não devem ser negligenciadas ao público da terceira idade. “Esta ação é importante, porque muitas dessas mulheres têm um parceiro fixo e, por isso, se sentem mais seguras. No entanto, tem sido cada vez mais comum o surgimento dessas doenças em mulheres mais maduras, justamente por pensarem que nunca vai acontecer com elas. Muitas fazem um teste rápido no posto de saúde e acabam descobrindo a doença, por isso é importante orientá-las. Além de receberem as orientações, essas mulheres acabam atuando como multiplicadoras, levando as informações às netas, às filhas, às amigas”, encerra Elisângela Chamone.

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