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Hortolândia reforça importância de imunizar crianças contra COVID-19

Hortolândia reforça importância de imunizar crianças contra COVID-19

Desde o início do ano, a vacina foi incluída no calendário nacional de imunização   

Famílias e responsáveis que têm crianças devem ficar atentos com a saúde delas. O número de casos de COVID-19 tem voltado a crescer no Brasil nos últimos tempos. Em razão disso, a Prefeitura de Hortolândia reforça para a população a importância de imunizar os pequeninos contra a doença.

Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde incluiu a vacina contra a COVID-19 no calendário nacional de imunização para crianças da faixa etária de seis meses a quatro anos, 11 meses e 29 dias. Hortolândia já segue essa determinação do Ministério da Saúde.

Em Hortolândia, a imunização desse público é feita com a vacina Pfizer Baby. A coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Saúde, Ana Paula Fernandes, explica que a imunização com a Pfizer Baby é feita com três doses. A primeira é aplicada na criança com seis meses de idade. O intervalo da primeira para a segunda dose é de quatro semanas. Para receber a terceira dose, a criança deve cumprir intervalo de oito semanas em relação à segunda dose. 

A Secretaria de Saúde alerta para os moradores que a cobertura vacinal da população infantil do município contra a COVID-19 está baixa. De acordo com dados do Vacinômetro do governo do Estado, a cobertura vacinal de crianças de 6 meses a 4 anos da cidade está em 6%. 

Ana Paula Fernandes alerta que o número de casos da doença voltou a crescer no Brasil, principalmente, entre a população infantil, público que tem apresentado menor cobertura vacinal. “Quando a cobertura vacinal está baixa, o vírus da COVID-19 volta a circular”, salienta a coordenadora. 

ORIENTAÇÃO 

A coordenadora também faz outro alerta para a população. De acordo com estudos feitos por especialistas e entidades sanitárias, crianças não vacinadas que, porventura, tenham contraído a doença podem vir a desenvolver a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). A síndrome pode provocar sequelas a longo prazo na criança, podendo vir a se tornar doença crônica. Por isso, Ana Paula Fernandes ressalta para famílias e responsáveis a importância de levar as crianças que ainda não estão imunizadas para receber a vacina, ou para que completem o ciclo vacinal. 

Para reforçar a orientação junto às famílias e responsáveis sobre a importância de imunizar crianças contra a COVID-19 que ainda não receberam a vacina, e  de completar o esquema vacinal das crianças já imunizadas, a Secretaria de Saúde orientou a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia a anexar um comunicado nos cadernos das crianças. A mensagem alerta as famílias e os responsáveis sobre o risco das crianças virem a ter a síndrome. 

LOCAIS DE VACINAÇÃO

De acordo com a Secretaria de Saúde, a vacinação contra a COVID-19 é feita diariamente nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Amanda II, Campos Verdes e Bom Bruno Gambeirini, das 8h às 15h30. 

A imunização específica para crianças também é feita nas UBSs Novo Ângulo, às segundas e sextas-feiras, Parque do Horto, às segundas e quintas-feiras, e Rosolém, às terças e quintas-feiras, também no horário das 8h às 15h30.

5 A 11 ANOS 

Por decisão municipal, a Secretaria de Saúde incluiu também no calendário de imunização a vacina contra COVID-19 para crianças de cinco a onze anos completos. 

A imunização desse público é feita com a vacina Pfizer Pediátrica, também aplicada em três doses. A coordenadora Ana Paula Fernandes salienta que o intervalo da primeira para a segunda dose é de oito semanas. Para receber a terceira dose (dose de reforço) a criança deve cumprir intervalo de quatro meses em relação à segunda dose. Caso crianças de 5 a 11 anos tenham recebido as duas primeiras doses de Coronavac, elas devem receber a terceira dose (dose de reforço) de Pfizer Pediátrica após intervalo de quatro meses em relação à segunda dose. De acordo com dados do Vacinômetro do governo do Estado, a cobertura vacinal desse público no município é de 76%. A vacinação de crianças de cinco a onze anos também é feita nas UBSs citadas acima.

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