Programa de Aquisição de Alimentos é tema de reunião da Prefeitura com entidades sociais
Encontro foi nesta sexta-feira (30/07), na Cozinha Escola Comunitária
O Programa Banco de Alimentos realizou, nesta sexta-feira (30/07), na Cozinha Escola Comunitária, a reunião bimestral que integra parte das atividades realizadas com as OSCs (Organizações da Sociedade Civil) atendidas. Atualmente, o Banco atende 19 OSCs, atuam junto a 233 famílias e aproximadamente 1.600 pessoas. Uma das pautas abordadas na reunião trata do retorno do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), do Governo Federal, que destina recursos para a compra de alimentos produzidos por agricultores familiares e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar atendidas pelas OSCs credenciadas no Banco de Alimentos.
De acordo com o Departamento de Segurança Alimentar, a Prefeitura mantém o termo de adesão do Programa desde 2013, porém, no último ano, não houve destinação de recurso para a continuação, sendo retomado neste ano.
“As doações têm sido de grande ajuda. As crianças até têm aprendido a comer melhor com a alimentação oferecida. Eles tomam suco de abóbora e nem reclamam. Com as doações pudemos aumentar a variedade de Hortifrúti”, afirmou a representante da OSC Contato, Elizabeth Aparecida da Silva Rodrigues, de 47 anos.
A pauta também contemplou outros temas, como a prestação de contas dos alimentos arrecadados durante o Rodeio deste ano; a apresentação da Cozinha Escola recém-reformada; a participação da apresentação da OSC Casa Nova Esperança, e por fim, foi abordada a importância da participação da sociedade civil na III+1 Conferência Municipal de Segurança Alimentar, que ocorrerá no dia cinco de julho, às 14h, no Instituto Federal, localizado na Avenida Thereza Ana Cecília Breda, 1896, na Vila São Pedro.
Para a assistente social Luzeni da Silva, de 50 anos, representante da Casa Nova Esperança, conselheira do COMSEA e representante do CRSANS (Conselho Regional de Segurança Alimentar e Nutricional - Região de Campinas), “o PAA é importante porque as famílias têm acesso aos alimentos, o que às vezes é tão difícil para elas. E também o conhecimento sobre a participação do município no atendimento às famílias na alimentação, pois é um direito de todos. A ampliação de recursos para o programa seria muito importante pois temos uma demanda de famílias cadastradas e aguardando em fila de espera. Eu considero essencial a participação das pessoas da sociedade civil também nas conferências de segurança alimentar, porque são elas que têm o conhecimento sobre a realidade que enfrentam e, muitas vezes, trazem as contribuições que auxiliam na criação de políticas efetivas de segurança alimentar.”
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