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Professores municipais apresentam trabalho sobre robótica durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Professores municipais apresentam trabalho sobre robótica durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Apresentação ocorreu, na tarde desta sexta-feira (21/10), no Instituto Federal, câmpus Hortolândia

Dois profissionais da rede municipal de educação de Hortolândia apresentaram, na tarde desta sexta-feira (21/10), trabalhos na Mostra de Trabalhos Acadêmicos da SNCT (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia), realizada no IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), câmpus Hortolândia. A apresentação relata experiências relativas às aulas de robótica, disponibilizadas pela Prefeitura para estudantes do Ensino Fundamental. Criada em 2004, a SNCT é um evento anual, realizado em outubro, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Os relatos, produzidos pelos professores Egle Pessoa Bezerra de Freitas Adrião e Emanuel Mangueira Carvalho, enfocam as aulas de robótica realizadas na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Dayla Cristina Souza de Amorim, no Jardim Santiago, a partir de setembro deste ano. As aulas são ministradas a 480 alunos dos anos iniciais (1o ao 5o ano) e, com o suporte do Departamento de Ciência e Tecnologia, visam desenvolver habilidades voltadas para a tecnologia entre crianças de seis a 11 anos de idade. Na rede municipal, as aulas experimentais da disciplina começaram ainda antes do recesso escolar, no final de junho. 

Na avaliação dos professores, “apesar de se tratar de projeto ainda em estágio inicial e da necessidade de alguns ajustes técnicos e pedagógicos, as aulas vêm sendo realizadas semanalmente, despertando o interesse dos alunos pela tecnologia e pelo conteúdo desenvolvido nas aulas. A prática da robótica contribui para o trabalho em grupo, raciocínio lógico, coordenação motora, dentre outras habilidades importantes para os alunos”, avaliam os docentes.

Aulas de robótica

Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, o projeto beneficia atualmente 3.614 alunos de 1º a 5º, em oito unidades de Educação Integral. Iniciativa da própria Prefeitura, busca levar as crianças a desenvolver habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outras. Na disciplina, são usados kits da empresa Alpha Mecatrônica, composto por peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens.

Além da Emef Dayla, também já contam com aulas de robótica as seguintes escolas: as Emebs Josias da Silva Macedo, no Jd. Nossa Senhora de Fátima, e Richard Chibim Naumann, no Jd. Interlagos; e as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) D. Ana José Bodini Januário, no Jd. Amanda; Armelinda Espúrio da Silva, no Jd. Nossa Senhora de Fátima; Profa. Patrícia Maria Capelato Basso, no Residencial São Sebastião; Viva Mais, no Jd. Santa Clara do Lago; e Nicolas Tiago dos Santos Lofrani, no Jd. Sumarezinho. 

O que é Robótica?

Segundo o Museu Espaço Ciência, órgão da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco,“Robótica é um ramo educacional e tecnológico que engloba computadores, robôs e computação, que trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas ao mesmo tempo são uma imitação direcionada às pessoas (Seres Vivos)”.

Já para o NIED (Núcleo de Informática Aplicada), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), “situações específicas de aprendizagem podem ser criadas a partir do uso de dispositivos robóticos integrados a outros recursos digitais. Nestes espaços a Robótica Pedagógica tem sido empregada como ferramenta auxiliar para se enriquecer e diversificar a forma como se ensina conceitos científicos tanto no contexto de sala de aula para aprendizado interdisciplinar de conteúdos curriculares quanto em uma fábrica no aprendizado, por exemplo, de princípios de automação”.

 

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