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Hortolândia pretende zerar fila de espera por creche ainda neste ano, anuncia prefeito

Fala de Zezé Gomes aconteceu, nesta quarta-feira (30/08), durante cerimônia de lançamento do projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar”

 

A Prefeitura trabalha para zerar a fila de espera por creche em Hortolândia, ainda neste ano. O anúncio foi feito pelo prefeito José Nazareno Zezé Gomes, na manhã desta quarta-feira (30/08), no auditório Arlete Afonso do Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo), no Parque Ortolândia, durante o evento de lançamento do Projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar”.

 Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, o atendimento de aproximadamente 800 crianças com idades entre quatro meses e três anos, será feito por meio da contratação de uma OSC (Organização da Sociedade Civil), que terá 60 dias para iniciar o atendimento em oito regiões do município. A previsão é que o serviço comece a ser prestado no final de outubro, uma vez que o termo de colaboração foi assinado na última segunda-feira (28/08).

“Educação é a locomotiva de uma cidade inteligente e sustentável. É ela quem deve puxar as demais. Por isso, aqui investimos tanto na qualidade de ensino. Temos um currículo próprio, respeitamos os servidores, estamos reformando e fazendo manutenção nas escolas, oferecemos merenda escolar de qualidade e buscamos tudo de inovador para a educação, como a Robótica. Tudo isso não é gasto. É investimento”, afirmou Zezé Gomes, ladeado pelos secretários Fernando Moraes e Renato Muccillo (titular e adjunto de Educação, Ciência e Tecnologia) e Carlos Augusto César, o Cafu (titular de Governo).

O ponto alto da cerimônia foi a palestra da jornalista, escritora e dramaturga Maria Adelaide Amaral sobre “Educação e Arte em Tempos Modernos”. Com 81 anos completados em julho passado, a autora de grandes sucessos exibidos na TV aberta (TV Globo), como as novelas “Ti ti ti”, “A Próxima Vítima” e “Anjo Mau”; as séries televisivas “A Muralha”, “Os Maias”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Dalva e Herivelto e “JK (Juscelino Kubitschek)”, eletrizou a plateia de quase 500 pessoas com sua leitura do Brasil desde a formação de São Paulo até o momento atual, com destaque para o período da Ditadura cívico militar de 1964. A jornalista se dirigiu em especial aos jovens presentes, estudantes de três escolas estaduais, as EEs Parque Odimar e Santa Clara do Lago e a Etec (Centro Paula Souza), bem como às crianças da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) D. Ana José Bodini Januário e das Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) Jd. Interlagos e Emiliano Sanchez, que representavam a rede municipal de ensino.

“Temos que pensar o Brasil como um conjunto de pessoas, de brasileiros, onde todos tenham as mesmas oportunidades, mesmo que não tenham as mesmas oportunidades de nascimento. Que tenham as mesmas oportunidades de educação, que lhe seja permitida uma boa escola, com bom currículo e bons professores. É intolerável que essas pessoas que moram em condomínios de luxo se consideram morando em outro país, se consideram outro tipo de pessoas, que não pertencem ao povo brasileiro. Pessoas que maltratam, que falam de cima, que xingam o pobre do entregador que está fazendo o trabalho dele e podia estar assaltando, mas está sustentando a família levando a comida na casa desse senhor que tem condições excepcionais, porque teve tudo na mão. Eu falo, porque não tive tudo na mão. Não nasci em condições privilegiadas. Sou de uma época em que os colégios públicos eram os melhores do Brasil. O que aconteceu foi que se nivelou por baixo. Precisamos lutar para que a educação volte a ser o esteio, porque ninguém vai para a frente sem educação. Os pobres não têm chance sem a educação e os ricos não têm chance de crescer como ser humano também sem educação. Se eles não enxergam o próximo, se distanciam do ser humano. Começam a viver num país que não existe. Sabe por que tem favela e gente morando na rua? Porque o poder público e os ricos deste país, a elite que efetivamente podia fazer algo pelos pobres não o faz. A coisa vem de longe desde a época colonial, passando pelo Império. De nascimento não tive a menor condição de estar onde estou – ter casa própria, horizontes, plano de saúde, condições de sobrevivência. Eu cresci através da educação. Aproveitei todas as mãos que se estenderam para mim. Vi cedo que só através da educação eu teria chance de ascensão social. Desde criança eu procurei ler. Aprendi a ler muito cedo, quase sozinha. Descobri que a leitura me ajudava a ir a lugares melhores, mais bonitos e fantásticos do que aqueles em que eu estava. Eu nasci para escrever”, revelou a escritora.

Robótica Educacional

O evento marcou a ampliação do projeto de “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar”, em implantação na cidade, reforçando o compromisso da Prefeitura de oferecer educação de qualidade, alinhada às necessidades de uma sociedade em constante evolução tecnológica. 

“Queremos trabalhar o aprendizado e a tecnologia potencializando este aprendizado”, afirmou Fernando Moraes, durante o evento.

Para Cafu, a Prefeitura prepara Hortolândia para ser uma cidade inteligente e sustentável e o projeto de “Robótica Educacional” mostra que “estamos no caminho certo”. 

Atualmente, o projeto de Robótica Educacional beneficia mais de 19 mil estudantes matriculados na rede municipal de ensino, sendo 5.737 crianças da Educação Infantil, 13.853 mil crianças e jovens do Ensino Fundamental e 314 jovens e adultos da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Algumas delas estavam na cerimônia, mostrando aos presentes um pouco do que estão aprendendo com o projeto.

“É muito legal. A gente aprende a trabalhar em equipe e a mexer no computador”, comentou Isabele Menezes, de 11 anos, estudante do 5o. Ano A da Emef Ana Bodini. “A colega Ana Vitória Alves Aguiar, de 10 anos, acha o projeto “interessante”, porque com ele aprendi muitas coisas:” trabalhar em equipe e fazer tudo de novo, se não der certo”. Pensamento igual ao do amigo Gabriel Silveira de Almeida, de 11 anos, que está animado com o fato de aprender a programar. Já para Luan Lucas Tech, de 10 anos, outro aprendizado importante é o da paciência.

“É muito gratificante. O projeto é novo. Estamos descobrindo e construindo juntos com os alunos. Cada dia descobrimos uma coisa. Eles são muito curiosos e interessados”, afirma a professora Lidiamara Dell Anhol, multiplicadora de Robótica na Emef Ana Bodini. Cada sala participa do projeto uma vez por semana.

O projeto, coordenado pelo Departamento de Pedagogia e Formação Continuada, busca promover nos estudantes habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outros. Junto com o conteúdo teórico, são utilizados kits da empresa Alpha Mecatrônica, com peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens. Já no Infantil, entra em cena um pequeno robô, o ROB, que estimula a aprendizagem e a lógica de programação de maneira lúdica, incentivando também a criatividade das crianças. 

 Desde o início da implantação do projeto, profissionais da educação passam por formações específicas para trabalhar os novos conteúdos e práticas em sala de aula. Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, a Robótica Educacional já é realidade em 15 das 60 escolas municipais de Hortolândia, com o auxílio de professores multiplicadores. A meta é fazer com que todas as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) tenham, ao menos, um professor multiplicador do projeto por período. Ao término do período de formação de todos os professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, previsto para este semestre, as 60 unidades escolares próprias estarão aptas para trabalhar a Robótica Educacional de modo interdisciplinar.

Robótica está no Currículo Municipal

O projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar” faz parte do Currículo Municipal Integra Saberes que aborda, entre princípios educacionais, o conceito de Letramento Tecnológico, capacidade do indivíduo de ler e escrever em suportes digitais, desenvolvendo o aprendizado. De acordo com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, ele também atende a cinco das 10 competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), no que tange “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.

O projeto de robótica também tem como objetivo fomentar o interesse dos alunos pela inovação e pela exploração do campo STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Através de atividades práticas e desafios estimulantes, as crianças e estudantes desenvolvem habilidades de resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade, habilidades que são essenciais para prosperar em uma sociedade tecnológica em constante mudança.

Confira as escolas que desenvolvem o projeto robótica atualmente:

    1. Cier (Centro Integrado de Educação e Reabilitação) “Romildo Pardini”, Parque Santo André;

    2. Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Josias da Silva Macedo, no Jd. Nossa Senhora de Fátima;

    3. Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) D. Ana José Bodini Januário, no Jd. Amanda;

    4. Emef Prof. Cláudio Roberto Marques, no Jd. Santana;

    5. Emef Caio Fernando Gomes Pereira, no Jd. Nossa Senhora Auxiliadora;

    6. Emef Dayla Cristina Souza de Amorim, no Jd. Santiago; 

    7. Emef Profa. Patrícia Maria Capelato Basso, no Residencial São Sebastião;

    8. Emef Lourenço Daniel Zanardi (Viva Mais), no Jd. Santa Clara do Lago;

    9. Emef Janilde Flores Gaby do Vale, na Vila Real;

    10. Emef Profa. Lilian Cristiane Martins de Araújo, no Jd. Estefânia;

    11. Emef Maria Célia Cabral Amaral, no Jd. Amanda;

    12. Emef Profa. Marleciene Priscila Presta Bonfim, no Jd. Remanso Campineiro e

    13. Emef Renato da Costa Lima, no Jardim Amanda I

 

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Dramaturga Maria Adelaide Amaral lança projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar” em Hortolândia

Evento da Prefeitura acontecerá, nesta quarta (30/08), às 9h, com transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia no Youtube

 

Com a presença da autora e dramaturga Maria Adelaide Amaral, a Prefeitura de Hortolândia lança, nesta quarta-feira, (30/08), a partir das 9h, o Projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar”. A cerimônia de lançamento oficial será no Auditório Arlete Afonso do Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo), na Rua Pastor Hugo Gegembauer, 265, no Parque Ortolândia. O evento é voltado a profissionais de educação, gestores e autoridades locais, convidados pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia.

Na ocasião, Maria Adelaide Amaral ministrará palestra sobre “Educação e Arte em Tempos Modernos”. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria no YouTube. Autora de diversos livros, dentre eles as biografias da pintora Tarsila do Amaral e da comediante Dercy Gonçalves, e de novelas da TV Globo, como “Ti ti ti”, “A Próxima Vítima” e “Anjo Mau”, Maria Adelaide também se destacou pela criação de séries televisivas de grande audiência, dentre elas “A Muralha”, “Os Maias”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Dalva e Herivelto e “JK (Juscelino Kubitschek)”.

A ação marcará a ampliação do projeto, em implantação na cidade, reforçando o compromisso da Prefeitura de oferecer educação de qualidade, alinhada às necessidades de uma sociedade em constante evolução tecnológica. Atualmente, o projeto de Robótica Educacional beneficia mais de 19 mil estudantes matriculados na rede municipal de ensino, sendo 5.737 crianças da Educação Infantil, 13.853 mil crianças e jovens do Ensino Fundamental e 314 jovens e adultos da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

O projeto, coordenado pelo Departamento de Pedagogia e Formação Continuada, busca promover nos estudantes habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outros. Junto com o conteúdo teórico, são utilizados kits da empresa Alpha Mecatrônica, com peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens. Já no Infantil, entra em cena um pequeno robô, o ROB, que estimula a aprendizagem e a lógica de programação de maneira lúdica, incentivando também a criatividade das crianças.  

Desde o início da implantação do projeto, profissionais da educação passam por formações específicas para trabalhar os novos conteúdos e práticas em sala de aula. Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, a Robótica Educacional já é realidade em 15 das 60 escolas municipais de Hortolândia, com o auxílio de professores multiplicadores. A meta é fazer com que todas as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) tenham, ao menos, um professor multiplicador do projeto por período. Ao término do período de formação de todos os professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, previsto para este semestre, as 60 unidades escolares próprias estarão aptas para trabalhar a Robótica Educacional de modo interdisciplinar.

Robótica está no Currículo Municipal

O projeto “Robótica Educacional: Aprender, Brincar e Se Conectar” faz parte do Currículo Municipal Integra Saberes que aborda, entre princípios educacionais, o conceito de Letramento Tecnológico, capacidade do indivíduo de ler e escrever em suportes digitais, desenvolvendo o aprendizado. De acordo com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, ele também atende a cinco das 10 competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), no que tange “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.

O projeto de robótica também tem como objetivo fomentar o interesse dos alunos pela inovação e pela exploração do campo STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Através de atividades práticas e desafios estimulantes, as crianças e estudantes desenvolvem habilidades de resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade, habilidades que são essenciais para prosperar em uma sociedade tecnológica em constante mudança.

Confira as escolas que desenvolvem o projeto robótica atualmente:

    1. Cier (Centro Integrado de Educação e Reabilitação) “Romildo Pardini”, Parque Santo André;

    2. Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Josias da Silva Macedo, no Jd. Nossa Senhora de Fátima;

    3. Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) D. Ana José Bodini Januário, no Jd. Amanda;

    4. Emef Prof. Cláudio Roberto Marques, no Jd. Santana;

    5. Emef Caio Fernando Gomes Pereira, no Jd. Nossa Senhora Auxiliadora;

    6. Emef Dayla Cristina Souza de Amorim, no Jd. Santiago; 

    7. Emef Profa. Patrícia Maria Capelato Basso, no Residencial São Sebastião;

    8. Emef Lourenço Daniel Zanardi (Viva Mais), no Jd. Santa Clara do Lago;

    9. Emef Janilde Flores Gaby do Vale, na Vila Real;

    10. Emef Profa. Lilian Cristiane Martins de Araújo, no Jd. Estefânia;

    11. Emef Maria Célia Cabral Amaral, no Jd. Amanda;

    12. Emef Profa. Marleciene Priscila Presta Bonfim, no Jd. Remanso Campineiro e

    13. Emef Renato da Costa Lima, no Jardim Amanda I

Saiba um pouco mais sobre Maria Adelaide Amaral

Maria Adelaide Amaral é jornalista, escritora e dramaturga. Formada em jornalismo pela Escola de Comunicações da Fundação Cásper Líbero, trabalhou por 16 anos na Editora Abril, quando começou a escrever os primeiros trabalhos. 

A escritora é conhecida por escrever grandes sucessos da teledramaturgia brasileira como "A Muralha" (2000), "Os Maias" (2001), "A Casa das Sete Mulheres" e "JK" (2006). 

É autora de “Bodas de Papel” (1978), “A Resistência” (1979), “Ossos do Ofício” (1981), “De Braços Abertos” e “Luísa, uma História de Amor“ (1986). Escreveu também as peças “Intensa Magia” (1988) e “Se Eu Fosse Você” (1989), e a biografia “Dercy de Cabo a Rabo“, de Dercy Gonçalves publicada em 1994. 

Recebeu diversos prêmios por peças e livros publicados e, atualmente, é membro da Academia Paulista de Letras.

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Profissionais da educação participam de formação sobre Robótica Educacional

Ação visa ampliar projeto Robótica Educacional nas escolas da Prefeitura de Hortolândia

 

Cerca de 30 profissionais da rede municipal de educação de Hortolândia participaram, nesta terça-feira (07/03), do primeiro dia da semana de formação sobre o Projeto Robótica Educacional. A ação da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia visa à ampliação do projeto nas 60 unidades escolares da Prefeitura, o que beneficiará diretamente cerca de 26 mil alunos.

As formações acontecem no CFPF (Centro de Formação dos Profissionais em Educação Paulo Freire), no Remanso Campineiro, e serão disponibilizadas, até o fim do mês de abril, por grupos de trabalho. Nesta primeira semana, são voltadas a gestores escolares (diretores, assistentes de direção, coordenadores pedagógicos) da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Nas próximas semanas, serão ofertadas a professores do Jardim I e II da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. 

Divididos por turmas, os profissionais são apresentados ao projeto e têm o primeiro contato com os materiais utilizados nas atividades de robótica. Nas aulas do Ensino Fundamental, são usados kits da empresa Alpha Mecatrônica, composto por peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens. Já no Infantil, os profissionais conhecerão o ROB, um pequeno robô que estimula a aprendizagem e lógica de programação de maneira lúdica, incentivando também a criatividade das crianças.

Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, as formações fazem parte da etapa inicial que busca ampliar e levar o projeto de robótica para todas as 60 unidades escolares da rede municipal de Hortolândia. Após a formação, caberá aos profissionais de educação ministrar aulas de robótica educacional nas escolas. Além do conhecimento adquirido através das formações, eles terão ajuda dos multiplicadores, grupo de professores capacitados para orientar os demais da rede pública.

No ano de 2022, o projeto Robótica Educacional foi realizado em oito escolas da rede municipal beneficiando cerca de 3.164 alunos do Ensino Fundamental, em turmas do 1º ao 5º ano que oferecem o Programa de Educação Integral. O projeto, de iniciativa da própria Prefeitura, busca promover nos estudantes habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outros.

“Estamos implantando, neste ano, em todas as Emefs e no Jardim I e II da Educação Infantil da rede municipal de Hortolândia o projeto Robótica Educacional. Os materiais, como livros, computadores e kits de robótica estão sendo distribuídos nas escolas. No início de março, demos o pontapé inicial para as formações. Todos os gestores e professores passarão por formação para melhor desenvolvimento do projeto nas unidades escolares. A robótica educacional é uma ferramenta pedagógica de aprendizagem e também uma metodologia que permite aos alunos a construção do próprio pensamento e conhecimento através de resolução de problemas que vão desde montar o robô ROB na educação infantil até o robô zero no Ensino Fundamental. A ferramenta desenvolve autonomia, trabalho em equipe, organização do espaço e reconhecimento de conceitos importantes tais como: ‘por favor’ e ‘muito obrigado’, pois sem eles, a programação não se inicia e nem se encerra. Esperamos com o ensino da robótica educacional não só formar programadores, engenheiros ou amantes da mecatrônica, mas sim mentes criativas e inovadoras capazes de transformar a sociedade em que vivem”, afirma a diretora de Ciência e Tecnologia, Jane Aparecida Nery de Carvalho.

“A robótica é uma grande novidade no nosso Currículo Municipal, quando a gente fala em trabalhar o eixo de tecnologias voltadas para o aprendizado da criança. É fato que o período de pandemia demonstrou as suas urgências e trouxe luz à necessidade de pensar as tecnologias educacionais como parte integrante da formação do aluno, em especial na primeira infância e educação básica, e pensar para além, para as transformações que ainda vamos ver. A aquisição da robótica é super importante para que a gente possa influenciar outras áreas do conhecimento. Trabalhar a robótica para raciocínio lógico na matemática, no trabalho em equipe, na solidariedade, no amadurecimento da escuta da criança, trabalhar no diverso. Essa formação com os profissionais só tem a acrescentar muito no aperfeiçoamento pedagógico, para que assim possamos alcançar os resultados que tanto esperamos com o Currículo Municipal, um estudante com autonomia, com capacidade de raciocínio, de leitura social e de reconhecer que há muita dignidade nas diferenças”, ressalta o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Moraes.  

O que é Robótica?

Segundo o Museu Espaço Ciência, órgão da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco,“Robótica é um ramo educacional e tecnológico que engloba computadores, robôs e computação, que trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas ao mesmo tempo são uma imitação direcionada às pessoas (Seres Vivos)”.

Já para o NIED (Núcleo de Informática Aplicada), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), “situações específicas de aprendizagem podem ser criadas a partir do uso de dispositivos robóticos integrados a outros recursos digitais". Nestes espaços a Robótica Pedagógica tem sido empregada como ferramenta auxiliar para se enriquecer e diversificar a forma como se ensina conceitos científicos tanto no contexto de sala de aula para aprendizado interdisciplinar de conteúdos curriculares quanto em uma fábrica no aprendizado, por exemplo, de princípios de automação”.

 

 

 

 

 

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Escolas da Prefeitura contarão com TVs e computadores novos

Equipes já estão entregando os equipamentos nas unidades escolares, neste início de ano letivo

Escolas da rede municipal de Ensino de Hortolândia, contarão, em breve, com importantes ferramentas de uso pedagógico: televisores com tecnologia Smart TV e computadores novos. Os equipamentos, adquiridos pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, já estão sendo entregues nas unidades, desde esta quinta-feira (02/02). A ação busca preparar as escolas para a implantação do sistema educacional informatizado (Conecte Educação) e ampliar as atividades do projeto Robótica nas unidades de Ensino Fundamental, levando-o a outras unidades de ensino.

Nas 27 Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) e Emebs (Escolas Municipais de Educação Básica, estão sendo entregues 23 computadores e 32 Smart TVs, que serão usados preferencialmente nas atividades pedagógicas do projeto Robótica e para utilização do sistema ‘Conecte Educação’, software educacional que propõe disponibilizar à comunidade escolar diversas funcionalidades, como o diário de classe virtual, salas de reunião online e o sistema de atribuição de classe/aulas aos professores. 

Segundo o departamento de Educação, Ciência e Tecnologia, cada escola também tem autonomia para utilizar os equipamentos para os fins necessários. O Banco de Alimentos, no Res. Maria de Lourdes, e o Centro de Formação dos Profissionais em Educação “Paulo Freire”, no Remanso Campineiro, também foram beneficiados, recebendo computadores e aparelhos roteadores de internet para auxiliar nas demandas neste início de ano letivo. 

“Os recursos tecnológicos inseridos na prática pedagógica contextualizam a vida das crianças nascidas na era digital, oportunizam e ampliam a inserção do conhecimento, estimulam novas experiências através da tecnologia e constroem novas competências, que contribuem significativamente para o processo de ensino aprendizagem individual e coletivo. O nosso currículo próprio possui aspectos tecnológicos que atendem aos desafios e propostas do mundo contemporâneo e a Prefeitura, através da Secretaria de Educação, Ciência e tecnologia, não tem medido esforços para que nossos alunos tenham acesso a todos os tipos de equipamentos que os auxiliem atingir o principal objetivo que é o desenvolvimento integral dos nossos estudantes enquanto cidadãos”, afirma a diretora do departamento de Ciência e Tecnologia, Jane Aparecida Nery de Carvalho.

Ciência e Tecnologia

Em 2022, as 60 unidades da rede municipal de ensino foram equipadas com computadores novos pela Administração Municipal. De acordo com o Departamento de Ciência e Tecnologia, foram distribuídos 105 novos computadores completos no ano passado, de modo que todas as unidades escolares receberam pelo menos um computador. A Prefeitura também montou dois laboratórios de informática: um na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Profa. Marleciene Priscila Presta Bonfim, no Remanso Campineiro, e Dona Ana José Bodini Januário, no Jd. Amanda, além de realizar a manutenção e troca de computadores nos laboratórios já existentes das demais unidades escolares. 

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Professores municipais apresentam trabalho sobre robótica durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Apresentação ocorreu, na tarde desta sexta-feira (21/10), no Instituto Federal, câmpus Hortolândia

Dois profissionais da rede municipal de educação de Hortolândia apresentaram, na tarde desta sexta-feira (21/10), trabalhos na Mostra de Trabalhos Acadêmicos da SNCT (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia), realizada no IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), câmpus Hortolândia. A apresentação relata experiências relativas às aulas de robótica, disponibilizadas pela Prefeitura para estudantes do Ensino Fundamental. Criada em 2004, a SNCT é um evento anual, realizado em outubro, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

Os relatos, produzidos pelos professores Egle Pessoa Bezerra de Freitas Adrião e Emanuel Mangueira Carvalho, enfocam as aulas de robótica realizadas na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Dayla Cristina Souza de Amorim, no Jardim Santiago, a partir de setembro deste ano. As aulas são ministradas a 480 alunos dos anos iniciais (1o ao 5o ano) e, com o suporte do Departamento de Ciência e Tecnologia, visam desenvolver habilidades voltadas para a tecnologia entre crianças de seis a 11 anos de idade. Na rede municipal, as aulas experimentais da disciplina começaram ainda antes do recesso escolar, no final de junho. 

Na avaliação dos professores, “apesar de se tratar de projeto ainda em estágio inicial e da necessidade de alguns ajustes técnicos e pedagógicos, as aulas vêm sendo realizadas semanalmente, despertando o interesse dos alunos pela tecnologia e pelo conteúdo desenvolvido nas aulas. A prática da robótica contribui para o trabalho em grupo, raciocínio lógico, coordenação motora, dentre outras habilidades importantes para os alunos”, avaliam os docentes.

Aulas de robótica

Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, o projeto beneficia atualmente 3.614 alunos de 1º a 5º, em oito unidades de Educação Integral. Iniciativa da própria Prefeitura, busca levar as crianças a desenvolver habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outras. Na disciplina, são usados kits da empresa Alpha Mecatrônica, composto por peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens.

Além da Emef Dayla, também já contam com aulas de robótica as seguintes escolas: as Emebs Josias da Silva Macedo, no Jd. Nossa Senhora de Fátima, e Richard Chibim Naumann, no Jd. Interlagos; e as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) D. Ana José Bodini Januário, no Jd. Amanda; Armelinda Espúrio da Silva, no Jd. Nossa Senhora de Fátima; Profa. Patrícia Maria Capelato Basso, no Residencial São Sebastião; Viva Mais, no Jd. Santa Clara do Lago; e Nicolas Tiago dos Santos Lofrani, no Jd. Sumarezinho. 

O que é Robótica?

Segundo o Museu Espaço Ciência, órgão da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco,“Robótica é um ramo educacional e tecnológico que engloba computadores, robôs e computação, que trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas ao mesmo tempo são uma imitação direcionada às pessoas (Seres Vivos)”.

Já para o NIED (Núcleo de Informática Aplicada), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), “situações específicas de aprendizagem podem ser criadas a partir do uso de dispositivos robóticos integrados a outros recursos digitais. Nestes espaços a Robótica Pedagógica tem sido empregada como ferramenta auxiliar para se enriquecer e diversificar a forma como se ensina conceitos científicos tanto no contexto de sala de aula para aprendizado interdisciplinar de conteúdos curriculares quanto em uma fábrica no aprendizado, por exemplo, de princípios de automação”.

 

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Hortolândia realiza aula experimental de Robótica com estudantes da rede municipal

Aula inaugural, para alunos de 4o e 5o anos, aconteceu, nesta terça-feira (28/06), na Emeb Richard Chibim Naumann, no Jd. Interlagos

Estudantes da rede municipal de ensino de Hortolândia tiveram, nesta terça-feira (28/06), a primeira aula de Robótica. A aula experimental foi ministrada a estudantes do 4° e 5° anos do Ensino Fundamental, na Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Richard Chibim Naumann, no Jd. Interlagos. Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, o projeto terá início em agosto deste ano e será expandido, pouco a pouco, de modo a beneficiar 3.614 alunos de 1º a 5º, em oito escolas de Educação Integral. 

Iniciativa da própria Prefeitura, o projeto é coordenado pela Diretoria de Ciência e Tecnologia e busca promover nos estudantes habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outros. Desde abril deste ano, profissionais da educação passam por formação específica para trabalhar os novos conteúdos e práticas em sala de aula. Na disciplina, são usados kits da empresa Alpha Mecatrônica, composto por peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens.

As escolas envolvidas no projeto são: as Emebs Josias da Silva Macedo, no Jd. Nossa Senhora de Fátima, e Richard Chibim Naumann, no Jd. Interlagos; e as Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) D. Ana José Bodini Januário, no Jd. Amanda; Armelinda Espúrio da Silva, no Jd. Nossa Senhora de Fátima; Dayla Cristina Souza de Amorim, no Jd. Santiago; Profa. Patrícia Maria Capelato Basso, no Residencial São Sebastião; Viva Mais, no Jd. Santa Clara do Lago; e Nicolas Tiago dos Santos Lofrani, no Jd. Sumarezinho. 

O plano da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia é, a partir das escolas integrais, expandir o projeto para todas as escolas de Ensino Fundamental da rede.

“Antes dessa aula acontecer, já preparei meus alunos. Temos o projeto de fazer nossa própria energia. Nossa maior energia é o Sol. Sem ele não tem nada. Já fizemos um robozinho com lata de leite! Minha intenção é despertar esse senso curioso que o ser humano tem, nossa existência, onde vivemos, o que podemos fazer se tudo acabar. Estudamos os primórdios do homem até o momento em que ele chegou à energia total. As aulas de Robótica, com certeza, vão trazer muita inovação para nossos alunos. Eu espero que os meus dominem o conhecimento para o bem, trabalhar com a lógica, mas não perder o coração do ser”, afirma o professor Gilmar Faria, que ministrou a aula inaugural.

O que é Robótica?

Segundo o Museu Espaço Ciência, órgão da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Pernambuco,“Robótica é um ramo educacional e tecnológico que engloba computadores, robôs e computação, que trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. As máquinas, pode-se dizer que são vivas, mas ao mesmo tempo são uma imitação direcionada às pessoas (Seres Vivos)”.

Já para o NIED (Núcleo de Informática Aplicada), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), “situações específicas de aprendizagem podem ser criadas a partir do uso de dispositivos robóticos integrados a outros recursos digitais. Nestes espaços a Robótica Pedagógica tem sido empregada como ferramenta auxiliar para se enriquecer e diversificar a forma como se ensina conceitos científicos tanto no contexto de sala de aula para aprendizado interdisciplinar de conteúdos curriculares quanto em uma fábrica no aprendizado, por exemplo, de princípios de automação”.

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