Projetos contemplados pela lei Aldir Blanc realizam atividades musicais, de dança e teatro
Se você está a fim de entretenimento cultural, a dica é conferir quatro projetos de música, dança e teatro que têm o apoio da Prefeitura de Hortolândia. Esses projetos foram contemplados com recursos da lei federal Aldir Blanc, que oferece subsídio para artistas, grupos, empresas e profissionais dos setores artístico-culturais do município cujas atividades foram afetadas pela pandemia do Coronavírus.
Para quem curte rap, o grupo Klandestinos (foto) realizará, nesta quinta-feira (08/07), a live “Horizontes”. A transmissão começará às 20h no canal do YouTube da Secretaria de Cultura (CLIQUE AQUI). Além de cantar suas músicas, o grupo contará ainda com a participação dos convidados PR9!, Léo RC, Vilão Gangsta, LabZero19 e grupo Nessa Hora. “Na live, vamos também homenagear as pessoas que faleceram por causa da Covid-19. Uma dessas pessoas foi a mãe do nosso DJ”, destaca o vocalista Snake. Criado na cidade em 2012, o grupo é formado por Snake, Jesus Costa, Douglas e DJ Davi Frias. Antes de se unirem, cada um dos integrantes já trabalhou com outros artistas e grupos conhecidos da cena brasileira de rap/hip hop, como Inquérito, Cidadão de Papel, Ndee Naldinho, Dexter, Território Negro, Nelson Triunfo & Funk e Cia, e Matéria Rima. Em 2016, o grupo lançou o disco “Os Sonhos Não Envelhecem”. Atualmente, o quarteto prepara um novo disco, intitulado “Horizontes”, previsto para ser lançado neste ano.
Já para quem quer aprender música, nesta sexta-feira (09/07) será exibida uma oficina online sobre teoria musical. A exibição será, às 14h, no canal do YouTube da Secretaria de Cultura. Ministrada pelas professoras Edilaine Silva e Rosalina George da Silva, a oficina tem cunho introdutório. Será mostrada a estrutura básica para o aprendizado de qualquer instrumento musical. Também serão demonstrados exercícios práticos de musicalização infantil, ritmos (linguagem rítmica e corporal) síncope, execução de escalas maiores e menores em um órgão eletrônico, dentre outros tópicos. “O objetivo é mostrar de maneira lúdica alguns conceitos e teorias musicais”, explica a professora Edilaine Silva.
DANÇA
A cultura negra é o destaque da apresentação de dança que o grupo Ojú Oba que será exibida, neste sábado (10/07), às 20h. A exibição será no canal do YouTube da Secretaria de Cultura. O grupo apresentará uma coreografia inspirada na música “Preto Em Movimento”, do rapper MV Bill. Criado em 2003, o Ojú Oba é um grupo de dança afro tribal ligado à associação Ponto de Cultura Caminhos.
E se você gosta de movimentar o corpo, a dica é participar do workshop para líderes de grupos de dança que será ministrada pela academia DançArt em parceria com a Cia. Apóstolos, neste sábado (10/07). A atividade será presencial e terá duas oficinas. A primeira será de dança espontânea, às 9h. Já a segunda oficina, “Criando Novos Passos”, será às 11h. Em virtude da pandemia do Coronavírus, as vagas são limitadas. Estão disponíveis 8 vagas para cada um das oficinas. Os interessados devem se inscrever via WhatsApp no telefone (19) 98160-5919. Em caso das vagas serem preenchidas, as pessoas que se inscreverem poderão acompanhar as oficinas por meio do aplicativo Zoom. O link será informado na inscrição. A atividade acontecerá na própria academia, localizada no Jardim Amanda. O workshop seguirá os protocolos sanitários com o uso obrigatório de máscara, distanciamento, disponibilização de álcool em gel para higienização e medição de temperatura.
A oficina de dança espontânea ensinará os participantes sobre como utilizar o movimento físico como uma forma de expressão pessoal. O objetivo é fazer com que cada participante saiba como unir a capacidade técnica com a sua essência interior. Já a oficina “Criando Novos Passos” mostrará aos participantes como criar novas possibilidades de dança e passos, trabalhando a sensibilidade e a espontaneidade de maneira criativa. O workshop será ministrado pela líder da Companhia de Dança Apóstolos, Vivian Lazerini. Ela é professora, produtora e diretora formada na escola de ballet do Theatro Municipal de São Paulo e em jazz pelo The American Ballet Center, de Nova York.
TEATRO
Para quem tem interesse em se iniciar no trabalho do dramaturgo Augusto Boal (1931-2009), a dica é se inscrever para a oficina “Introdução Ao Teatro do Oprimido”. A atividade será presencial, na próxima quarta-feira (14/07), em dois horários: das 9h às 12h e das 14h às 17h. A oficina acontecerá na Escola de Teatro Augusto Boal, órgão da Secretaria de Cultura, localizada na rua Casemiro de abreu, s/nº, Jardim Amanda II.
Em virtude da pandemia do Coronavírus, as vagas são limitadas. Estão disponíveis 10 vagas para cada uma das turmas. Os interessados devem se inscrever via WhatsApp no telefone (19) 98287-2513. A oficina seguirá os protocolos sanitários com o uso obrigatório de máscara, distanciamento, disponibilização de álcool em gel para higienização e medição de temperatura.
De acordo com a atriz Thairine Barbosa, que ministrará a oficina, o “Teatro do Oprimido” foi um método criado por Augusto Boal que abrange jogos, exercícios e técnicas teatrais com o objetivo de abordar a realidade das camadas sociais menos favorecidas. Por meio de novas técnicas, Boal trabalhou a preparação do ator em busca da transformação do pensamento social. A oficina será voltada, preferencialmente, para crianças e adolescentes de 10 a 15 anos. “O objetivo é estimular esse público a começar a desenvolver um pensamento mais crítico”, explica Thairine.
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