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Três regiões de Hortolândia recebem ação casa a casa de busca e eliminação de criadouros de Aedes aegypti

Três regiões de Hortolândia recebem ação casa a casa de busca e eliminação de criadouros de Aedes aegypti

A Prefeitura de Hortolândia continua com o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, inseto que transmite as doenças Dengue, Zika e Chikungunya, em diferentes regiões do município. Nesta semana, a UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, realiza ação casa a casa no Jardim Nossa Senhora de Fátima. O trabalho também prossegue, nesta semana, nos bairros Jardim Amanda e Vila Real.

Os agentes da UVZ visitam as residências, orientam os moradores e distribuem material explicativo. Além disso, eles fazem busca ativa de possíveis criadouros do mosquito. Caso seja constatada a existência de focos, eles são eliminados. O veterinário da UVZ, Evandro Alves Cardoso, ainda salienta que, caso sejam encontradas larvas, os agentes fazem a coleta para identificação em laboratório. A Prefeitura solicita à população para que receba os agentes e os deixe entrar em suas casas. Os agentes estão identificados com uniforme e crachá. 

A Prefeitura ressalta que a população também deve colaborar na prevenção e no combate ao Aedes aegypti. Uma atividade útil é limpar a casa e, assim, eliminar possíveis focos de criadouros de larvas do inseto. Para isso, basta fazer algumas tarefas simples, tais como manter tampados tonéis, barris e caixas d’água, colocar telas em ralos e mantê-los limpos, deixar garrafas com a boca virada para baixo e encher os pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda. De acordo com a Secretaria de Saúde, 80% dos focos de Dengue estão nas casas. 

De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, até o momento, o município registra 1.035 casos positivos, sendo 1 óbito e outros 46 aguardam resultado.

Outra ação importante de combate ao mosquito é a ADL (Análise de Densidade Larvária). A UVZ concluiu a análise em outubro deste ano. O índice medido foi de 1,2. Por meio da ADL, é possível prever se, nos próximos meses, o nível de infestação do mosquito estará elevado, o que colabora para o município traçar estratégias de prevenção. 

A ADL é feita três vezes ao ano: em janeiro, julho e outubro. De acordo com a UVZ, o índice registrado em janeiro deste ano foi de 3,2. Já em julho a análise não foi realizada, em virtude da pandemia.

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