Evento Hip Hop Solidário da Prefeitura reúne cerca de 1.000 pessoas
Cerca de 1.000 fãs do universo artístico-cultural do hip hop passaram pela Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Jd. Amanda I (CAIC), no último sábado (15/02), durante o 2º Hip Hop Solidário, evento promovido pela Prefeitura de Hortolândia. A grande vencedora da Batalha de Break Dance foi a B-girl Fran, que disputou com outros 15 participantes, 14 deles homens. A sumareense de 24 anos, Francine Bueno Ishibashy, optou por dividir o prêmio com o colega de Campinas, Marcelo Rodrigues Marculino, o B-boy Marcelinho, de 34 anos, que disputou a Batalha Final com ela. Na disputa de Rima, que mobilizou oito participantes, o prêmio foi para Misrael Souza, de Hortolândia.
Além das batalhas de rima e de break dance, o evento contou com diversas atrações culturais. Teve graffiti com Leandro Kranium e convidados, intervenções poéticas (Slam) ao longo da tarde e apresentação de artistas locais, como a dupla hortolandense de mãe e filha, Lê e Juliana Veloso. Um dos destaques foi o show de rap com o cantor Dexter. Os secretários Régis Athanázio Bueno (Inclusão e Desenvolvimeto Social) e Alessandra Amora Barchini (Cultura) deram as boas-vindas aos presentes.
O objetivo da ação, promovida pela Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, em parceria com a de Cultura, foi justamente estimular "o intercâmbio de conhecimento, de cultura da arte urbana (apresentando as especificidades de artistas de diferentes regiões) e de vivências, entre os artistas e os moradores da região, promovendo a arte e a cultura hip-hop, possibilitando o contato dos atendidos pelas redes socioassistenciais e os munícipes em geral de Hortolândia com o universo artístico e cultural, além dos três elementos da cultura hip-hop (rap, dança de rua e graffiti)”, segundo os organizadores.
“Considerando que Hortolândia é um polo do movimento Hip Hop, vários artistas com carreiras consolidadas iniciaram na cidade, o evento permite uma valorização e fortalecimento de artistas e pessoas que gostam e estão inseridos nessa cultura. Para os atendidos nas nossas redes socioassistenciais, o contato com essa cultura pode possibilitar que alguns reconheçam suas habilidades e se sintam motivados para que iniciem seus estudos e objetivos, profissionais ou recreativos, através dos diferentes caminhos da liberdade de expressão”, ressaltou o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Régis Athanázio Bueno.
A primeira edição do Hip Hop Solidário, em 2019, reuniu cerca de 600 pessoas.
Banca de troca de livros
O evento contou também com uma banca de troca de livros usados, montada pela Biblioteca Municipal “Terezinha França de Mendonça Duarte”. A banca funcionou das 13h às 17h e realizou 110 trocas de obras literárias. Foram disponibilizadas de 300 a 400 títulos para troca.
De acordo com o coordenador da biblioteca, Rafael Antonio da Silva, a banca teve movimento maior do que na primeira edição do Hip Hop Solidário. “O evento foi positivo. Muitos participantes, não só os que foram prestigiar o evento como também os competidores, levaram livros para trocar. A avaliação é positiva tanto pelo aspecto do aumento da procura da banca, como também das pessoas que realizaram as trocas e saíram satisfeitas com o material encontrado. Por isso, é tão importante focarmos na qualidade dos livros levados e na organização deles e não somente na quantidade de trocas feitas”, avalia Silva.
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