Prefeitura ensinará comunidade a fabricar e usar aquecedor solar para chuveiro
Equipe de educação ambiental se prepara para realizar palestras sobre equipamento que gera economia de até 50% na conta de luz
Que tal tomar um delicioso banho quente, após um dia de trabalho, pagando até 50% menos na conta de luz? A tecnologia do aquecedor solar de baixo custo será, em breve, ensinada ao público em aulas de educação ambiental, que a Prefeitura de Hortolândia promoverá, por meio da equipe do Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang. Integrante da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o grupo passa por formação, neste mês, para, a partir de setembro, passar os novos conhecimentos adiante, seja em escolas, seja em outros espaços públicos. Visitas para conhecer o equipamento no Parque devem ser agendadas pelo telefone 3887-2193; informações técnicas para montagem do equipamento podem ser solicitadas pelo número (19) 99976-4561.
O evento de implantação do equipamento pedagógico itinerante será no dia seis de setembro e contará, inicialmente, com a participação de estudantes de Ensino Médio de uma das escolas do entorno, a E.E. (Escola Estadual) Pastor Roberto Rodrigues de Azevedo, localizada no bairro Chácaras Fazendo do Coelho.
As aulas da “Formação Solar” são ministradas pelo assessor Gustavo Belic Cherubina, mestrando na Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) na área de “Gestão em Saneamento Ambiental”. A formação, iniciada no dia 15 deste mês, no espaço ao lado da Casinha Sustentável, vai até o dia 02/09, quando será feito o primeiro teste de aquecimento da água com uso do equipamento. Durante os três encontros, o grupo aprende sobre os princípios e a prática do aquecimento solar de baixo custo, desenvolvido pela Associação Sociedade do Sol, uma tecnologia brasileira aberta, livre de patentes.
Segundo Cherubina, o equipamento, simples, é construído com plásticos muito conhecidos pelos brasileiros, como os forros, tubos e conexões em PVC e as caixas d’água em polietileno (geralmente azuis). No Parque Dorothy, a equipe de educação ambiental utilizará um modelo didático adaptado para mostrar como o equipamento funciona, de modo fácil e simples.
“Essa tecnologia, associada ao funcionamento do chuveiro, pretende que a família possa reduzir o valor mensal gasto na conta de energia. Um equipamento que a própria família aprende a construir. Por ser uma tecnologia social, a patente deste invento brasileiro é aberta e pode ser compartilhada, sem custos. A família se envolve na construção, instalação e utilização do equipamento, que pode representar uma economia de 35% a 50% de redução na conta de luz”, explica Cherubina.