Prefeitura continua busca por objetos para exposição sobre tropeirismo
Colaborações podem ser feitas até a próxima segunda-feira (20/08)
Você tem alguma foto ou objeto antigo guardados em casa sobre tropeiros? Então, saiba que você pode ajudar a Prefeitura de Hortolândia a realizar uma exposição sobre o tema. Intitulada “Hortolândia: de trilha passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio”, a exposição será lançada no dia 16 de setembro , durante o 1º Encontro de Tropeiros de Hortolândia, evento que será realizado no Centro de Memória “Professor Leovigildo Duarte Junior”, órgão da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, na Vila São Francisco. O título da exposição faz referência ao primeiro verso do Hino de Hortolândia.
A Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer informa que as colaborações podem ser com fotos e objetos, desde que relacionados ao assunto. No caso de fotos, os interessados devem levá-las ao Centro de Memória, onde serão escaneadas e digitalizadas, e após isso devolvidas. Já em caso de objetos, a pessoa irá emprestá-los e os mesmos serão devolvidos após o término da exposição. A entrega dos materiais deve ser feita a próxima segunda-feira (20/08), das 9h às 16h30, no próprio Centro de Memória, localizado na rua Rosa Maestrelo, nº 2, na Vila São Francisco.
Quem quiser também pode colaborar com histórias orais sobre o tema. Se você conhece alguém ou tem algum parente que saiba alguma história relacionada aos tropeiros pode fazer um relato. A equipe do Centro de Memória irá até a pessoa para registrar, gravar e filmar o depoimento. Para mais informações sobre a exposição, o telefone do Centro de Memória é 3865-2678.
TROPEIRISMO
A cidade de Hortolândia já foi vilarejo de Jacuba e tem origem entre o final do século XVIII e o começo do século XIX, época em que a atividade tropeira era uma das principais formas de transporte de animais e mercadorias.
Em relatos, moradores de nossa cidade contam que sempre ouviram de seus familiares histórias que descrevem a região como ponto de parada para tropeiros, colonos e escravos que costumavam descansar à beira de um riacho. Era ali que os viajantes preparavam um pirão feito de farinha de mandioca, açúcar e mel, a Jacuba, que supostamente acabou batizando o vilarejo e o Ribeirão que passa pela cidade e deságua no Ribeirão Quilombo.
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