Menu
  • NOVO SITE


Hortolândia sedia reunião do Reconecta RMC sobre fauna silvestre

Hortolândia sedia reunião do Reconecta RMC sobre fauna silvestre

Encontro, nesta quarta-feira (20/12), no Remanso Campineiro, reuniu técnicos de seis municípios da região 

 

Técnicos de seis municípios participantes do Projeto Reconecta RMC (Região Metropolitana de Campinas) reuniram-se em Hortolândia, nesta quarta-feira (20/12), no auditório Andreia Marise Borelli, no Remanso Campineiro. Representantes de Artur Nogueira, Campinas, Morungaba, Santa Bárbara d’Oeste e Vinhedo, bem como da cidade sede, participaram do 1o Encontro do GT (Grupo de Trabalho) de Proteção Animal.

O Reconecta RMC visa à conservação da fauna e da flora nos corredores ecológicos da região. O Termo de Cooperação Técnica do Projeto foi assinado pelo prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini, na última terça-feira (19/12). A intenção do termo de cooperação é integrar, identificar e discutir temas relevantes, que subsidiem uma linha de ação regional voltada à preservação e à recuperação da fauna e flora, de acordo com o Conselho de Desenvolvimento Metropolitano.

Segundo o veterinário Paulo Mancuso, responsável pelo Setor de Fauna da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Hortolândia, o foco do encontro local foi discutir como se dá a assistência aos animais silvestres existentes na região. Nas próximas reuniões serão abordados também aspectos de prevenção, que englobam os chamados Corredores Ecológicos de Fauna, por onde estes animais circulam.

Durante as discussões o grupo procurou mapear qual o aparato médico veterinário existente em cada município. Em Hortolândia, por exemplo, os casos mais simples de acidentes envolvendo animais silvestres são socorridos pelas equipes da Prefeitura, por meio do DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal). Se há necessidade de remoção, podem ser encaminhados a parceiros como o Bosque dos Jequitibás, em Campinas; o Parque Ecológico de Americana ou o Zoológico de Nova Odessa. Casos mais graves seguem para Jundiaí. É que, atualmente, o único local habilitado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para prestar assistência aos casos mais sérios de animais silvestres acidentados é o CRAS (Centro de Reabilitação a Animais Silvestres) vinculado à Associação Mata Ciliar de Jundiaí.

Como o custo de manutenção de centros de atendimento é muito elevado, os municípios pretendem trabalhar conjuntamente, daí a necessidade de criar um consórcio. A boa notícia, segundo Mancuso, foi trazida por Santa Bárbara d’Oeste. Com recursos oriundos de multas ambientais, aquele município pretende instalar uma espécie de hospital emergencial a ser usado por todos os parceiros do projeto, o CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres).

Reconecta RMC

O projeto Reconecta RMC foi proposto pela Secretaria do Verde e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, na 183ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento, sendo acompanhado pelas secretarias de Meio Ambiente dos municípios da RMC, dentre eles Hortolândia. 

A iniciativa recebeu apoio da Agemcamp e também do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade), por meio do projeto Interact-Bio, que selecionou a RMC como Região Modelo, entre sete regiões metropolitanas do Brasil, para integrar o Projeto. Em novembro, durante a "Conferência sobre biodiversidade, serviços ecossistêmicos e gestão metropolitana", realizada em Campinas,o projeto foi oficialmente apresentado e formalizado por meio de um Termo de Cooperação entre o Município de Campinas, o ICLEI e a Agemcamp.

“O apoio mútuo entre os dois projetos e entre todos os municípios da RMC possibilita que a ação local seja articulada de forma a explorar as estruturas de governança existentes, contribuindo para que a Região Metropolitana de Campinas incorpore cada vez mais em seu planejamento os aspectos da biodiversidade, inclusive no Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado, coordenado pela Agemcamp”, avalia o Diretor de Licenciamento Ambiental de Hortolândia, Gustavo Belic Cherubina.

Antes da assinatura do Termo de Cooperação do Reconecta RMC, em Artur Nogueira, o documento havia sido encaminhado previamente às prefeituras para análise e avaliação quanto aos aspectos jurídicos.

voltar ao topo