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Após avistar jacarés no Pq. Irmã Dorothy, Prefeitura alerta população

Após avistar jacarés no Pq. Irmã Dorothy, Prefeitura alerta população

Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aguarda autorização do Ibama para remover animais silvestres para local de referência

 

Uma das áreas verdes mais bonitas de Hortolândia ganhou, recentemente, novos “visitantes”. Três jacarés do tipo “Caiman crocodilus”, conhecido popularmente como jacaretinga, jacaré-tingá ou jacaré-de-óculos, foram avistados circulando pelo Parque Socioambiental Irmã Dorothy Stang, localizado na Rua Manoel Antônio da Silva, 415, no Jd. Nossa Senhora de Fátima. Escondidos em meio à vegetação ou se banhando nas lagoas, os animais têm atraído a atenção de curiosos e já foram até fotografados. De cor cinza claro, quando adultos, têm o torso esbranquiçado (daí o sufixo tinga, "branco" em tupi).

Segundo o veterinário, responsável pelo Setor de Fauna da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Mancuso, a despeito de ter “crocodilus” no nome científico, a espécie é inofensiva, se não molestada. No entanto, recomenda que os seres humanos não alimentem estes animais nem interajam com eles, para evitar acidentes, bem como não alterar os hábitos da espécie.

“O jacaré-tingá, ou de-óculos, é da fauna natural de Hortolândia. Não agride as pessoas nem dentro d’água. Circula por várias áreas verdes da cidade e também da região. Pode se deslocar também trazido pelas enxurradas. Na região do Campo Grande, em Campinas, são frequentemente avistados”, explica Mancuso. De acordo com ele, machos adultos atingem, em média, dois metros de comprimento; fêmeas adultas podem chegar a um metro e meio. 

A Prefeitura acionou o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e aguarda autorização para que os “visitantes” sejam removidos, em segurança, para um local de referência ambiental na própria região. Até lá, placas afixadas no Parque avisarão os frequentadores para manterem distância. Outras placas, já existentes no local, alertam que é proibido nadar nas lagoas.

“Pedimos à população que evite agredir, maltratar ou abater os animais silvestres. Fazer isto é crime federal inafiançável”, alerta Mancuso. 

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